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Dia Mundial dos Rios

Quercus apela a uma participação ativa de todos na vigilância da qualidade ecológica dos rios portugueses

 

rios 01A água doce é a base da vida no Planeta Terra, e a sua escassez e o uso abusivo constituem uma ameaça crescente ao desenvolvimento e à proteção do Ambiente e da própria humanidade.

 

Todos os anos são despejados na natureza cerca de 30 biliões de toneladas de resíduos e quem mais sofre com a poluição são os recursos hídricos, já que praticamente todas as formas de poluição acabam por afectar a água. A poluição é a principal responsável pela diminuição das reservas naturais de água doce do planeta Terra, reservas essas que são fundamentais para toda a vida existente no planeta.

 

Milhares de rios em todo o Mundo encontram-se em sérias dificuldades e sujeitos a ameaças, com o desenvolvimento industrial, a poluição humana e as alterações climáticas.

 

Para além da poluição química gerada pelas indústrias, também a ação dos cidadãos no seu dia-a-dia contribui efetivamente para a deterioração do estado ecológico dos rios. O lixo que é atirado às ruas e os resíduos associados às atividades antrópicas acabam por serem arrastados para os rios.

 

O rio Citarum, localizado na Indonésia, é o rio mais poluído do mundo, e recebe os efluentes de mais de 500 fábricas na sua maior parte sem tratamento adequado, além de resíduos industriais. São despejados nas suas águas toneladas de lixo doméstico, já que a população não tem a consciência do prejuízo que está a provocar no Ambiente.

 

Amanhã, dia 25 de Setembro, cerca de 60 países celebram o Dia Mundial dos Rios, e a Quercus associa-se a esta comemoração, apelando aos seus associados e a todos os cidadãos em geral e aos Países poluidores em particular, para a participar efetiva na preservação e recuperação dos rios, não só neste dia, mas durante todo o ano.

 

A Quercus lembra que ainda há pouco tempo no rio Tejo nos debatemos com um problema que parece não ter solução à vista, uma vez que a qualidade e quantidade da água deste rio atingiu níveis críticos preocupantes, lembrando que existem em Portugal indústrias, autarquias e outras entidades que descarregam os seus efluentes no Tejo e noutras linhas de água do nosso território, sem que os organismos competentes tenham um controlo efetivo dos valores dos parâmetros descarregados. Existem muitos outros casos preocupantes, como os rios Vouga e Uí no concelho de Aveiro, o rio Almonda em Torres Novas e o rio Ferreira em Paredes.

 

A Quercus apela a uma participação ativa de todos os cidadãos em geral e dos seus associados em particular, na vigilância da qualidade ecológica dos rios, lembrando que existe um portal na Internet http://www.dqa.quercus.pt/ , onde poderão dar informações sobre situações que detetem no âmbito da gestão da água, as quais, deverão, esperamos, ter o tratamento adequado através das entidades responsáveis pela gestão e fiscalização do domínio hídrico.

 

 

Lisboa, 24 de setembro de 2016

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza