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Derrame de acetona na IC8 pode levar á contaminação de florestas e captações de água para consumo humano

Hoje de manhã, um camião derramou 24 mil litros de acetona, um líquido inflamável e irritante, na Ponte do Cabril, na zona de Pedrógão Pequeno, no concelho da Sertã, situação que caso chegue ao Rio Zêzere, poderá contaminar as captações de água do rio Zêzere.

 

O acidente provocou um enorme derrame de acetona, uma substância perigosa com impactes para a saúde e obrigou à limpeza deste produto com equipas especializadas na remediação de acidentes ambientais desta natureza. Para além de causar irritação nos olhos e queimaduras químicas, a acetona pode provocar irritações e dermatites em contato com a pele ou irritação das mucosas, náuseas, vertigens, dor-de-cabeça, mal-estar e perda de consciência, quando inalados.

 

Para além dos impactes na saúde, um derrame deste tipo de substância inflamável poderá criar uma situação de risco, dado que reduz a concentração de oxigénio no ar tornando o ambiente asfixiante e extramente explosivo, pelo que a prevenção de incêndio deverá ser ativada.

 

A Quercus teme que a proximidade do local do acidente com pontos de captação de água para consumo humano, possa tornar esta situação muito preocupante, dado que a qualidade da água para consumo humano fica posta em causa.

 

Caso o derrame de acetona atinja o solo, dado que é uma zona de floresta, poderá contaminar o solo pelo que deverá ser promovido a descontaminação do solo.

 

Caso o derrame de acetona atinja o rio (dado que aconteceu numa ponte) também será prejudicial para a flora e fauna local, podendo inclusive ser tóxico para algumas espécies de peixes levando-os à morte. Por outro lado, em último cenário a contaminação poderá atingir as captações de água desde a albufeira da Bouça, até a Castelo do Bode.

 

Neste sentido, a Quercus espera que as autoridades adotem medidas céleres para a contenção do derrame prevenindo qualquer situação mais gravosa.
Os resíduos resultantes da limpeza do derrame são resíduos perigosos, pelo que deverão ser encaminhados posteriormente para um dos CIRVER – Centros Integrados de Valorização de Resíduos Perigosos, ambos na Chamusca.

 

 

Lisboa, 27 de Maio de 2019

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza