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Covid-19: Quercus destaca riscos dos resíduos descartáveis

Covid-19: Quercus destaca riscos dos resíduos descartáveis

 

Portugueses devem ser informados sobre o destino correto dos materiais descartáveis em tempos de pandemia

 

A pandemia de Covid-19 provocou um aumento do uso de materiais descartáveis, em que se incluem os equipamentos de proteção individual como luvas e máscaras; os recipientes para acondicionar alimentos, como copos e embalagens, ou ainda diversos materiais de uso único agora exigidos em cabeleireiros e serviços estéticos.

O problema é que, muitas vezes, estes materiais são encaminhados para o destino incorreto ou abandonados de forma negligente. É, por isso, preciso alertar a população em geral e os responsáveis pelos diversos serviços e estabelecimentos abertos ao público sobre como e onde devem entregar estes resíduos após respetiva utilização.

Apesar das diretrizes estabelecidas pela DGS e pelo Ministério do Ambiente, fundamentais para regular o mercado da gestão dos resíduos em tempos de pandemia, é importante garantir o cumprimento das regras de segurança. As mesmas devem ser acompanhadas de uma Campanha de informação nas redes sociais e nos meios de comunicação social, sobre o destino adequado a dar a todos estes resíduos descartáveis, potencialmente contaminados.

A Quercus apela ao Governo para que acautele as propostas apresentadas na Assembleia da República, no sentido de garantir a concretização de uma Campanha nacional de sensibilização sobre o correto encaminhamento dos resíduos de materiais de proteção individual contra a pandemia de Covid-19 e articular com as autoridades de saúde para verificar a possibilidade de, quando possível, o recurso a materiais reutilizáveis

Em tempos de pandemia, o retorno ao uso de descartáveis é – e será nos próximos tempos – uma realidade inevitável, com elevado impacte ambiental. Para além de se verificar um aumento generalizado da produção de resíduos, é importante notar que muitos destes materiais não são recicláveis, quer por condições técnicas, quer pelo risco de contaminação biológica.

Não podemos esquecer que os equipamentos de proteção individual, na maioria descartáveis, poderão estar em contacto com doentes infetados pela Covid-19 com ausência de sintomas, o que dificulta o diagnóstico e pode dar uma falsa sensação de segurança. Por outro lado, uma grande parte da população contaminada com a Covid-19 está a ser acompanhada no domicílio, e, como tal, os seus equipamentos de proteção individual estarão contaminados e têm de ser devidamente descartados no lixo indiferenciado.

Também preocupante é o facto de muitos destes materiais serem abandonados no chão ou noutros espaços públicos, bem como colocados nos contendores de forma inadequada, com graves prejuízos não só em termos ambientais, mas também para a saúde dos técnicos de higiene urbana.

É necessário informar que os materiais descartáveis de proteção individual não devem ser deixados no chão, não podem ser colocados no ecoponto amarelo e que o seu destino correto é o contentor do indiferenciado (contentor cinzento), no qual deverão ser colocados previamente dentro de dois sacos de plástico, sem os encher demasiado, de acordo com as orientações oficiais.

Por outro lado, esta pandemia está também a afetar diretamente a economia e, no caso concreto da restauração, muitos estabelecimentos têm contornado as novas regras de confinamento e distanciamento social com o serviço de take away e de entregas ao domicílio, os quais também se refletiram num aumento da utilização de embalagens descartáveis.

Muitos empresários disponibilizam agora recipientes para levantamento das refeições no estabelecimento, reforçando a quantidade e a qualidade das embalagens descartáveis que usam para o efeito. Também o fornecimento de café e derivados é feito recorrendo aos descartáveis.

Terminado o estado de emergência e com a abertura dos cafés e restaurantes a 18 de maio, acreditamos que por medo de contágio, muitos clientes terão a tendência a preferir ser servidos, mesmo que presencialmente, em materiais descartáveis, à semelhança do que já fazem no take away, sendo que é aqui muito importante que os próprios estabelecimentos apliquem e demonstrem as medidas de higienização aplicadas por forma a restabelecer a confiança dos consumidores e evitar um consumo excessivo de descartáveis.

Numa altura em que muitos portugueses já tinham começado a abandonar os materiais descartáveis no dia-a-dia, a pandemia da Covid-19 poderá infelizmente significar algum retrocesso a este nível na vida dos Portugueses.

A aplicação da Quercus, Wasteapp (www.wasteapp.pt), já foi atualizada com estes novos resíduos associados à pandemia, podendo assim ajudar os portugueses a separar mais e melhor.

A Quercus apela, contudo, a que não se abandonem as preocupações com o ambiente e, em particular, a gestão de resíduos, defendendo que prestada a informação correta aos portugueses e aplicados os devidos cuidados de segurança e higiene, é possível conter a pandemia sem graves prejuízos ambientais.

Lisboa, 7 de maio de 2020

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