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Barragens do Rio Tâmega são o maior atentado à Conservação da Natureza, em Portugal, em 2017

Mortandade de peixes verificada na Barragem do Tua confirma perda de qualidade da água das albufeiras

 

tua barragemNa véspera do Dia Mundial da Conservação da Natureza e no rescaldo da proposta de arquivamento, por parte da Comissão Europeia, da queixa efetuada pela Quercus – ANCN contra a construção de três barragens no Alto Tâmega, a Quercus relembra que as barragens constituem a maior ameaça à conservação da natureza, em Portugal, atualmente.

 

As barragens colocam em risco os habitats naturais das regiões envolventes, uma vez que transformam, fragmentam e degradam os ecossistemas, e criam, inclusivamente, barreiras incontornáveis para espécies migradoras.

 

No caso específico das barragens do Tâmega as ameaças abrangem a agricultura, em particular a viticultura, com perdas de terreno e eventuais alterações ao clima com aumento de frequência de nevoeiros, e colocam, também, em perigo o Lobo Ibérico, nas Serras do Marão e Alvão, em Trás-os-Montes.

 

No Tua, os impactes da barragem nos ecossistemas são evidentes, tendo-se verificado, recentemente, uma elevada mortandade de peixes causada, provavelmente, pelo baixo caudal do rio, o que revela a perda de qualidade da água.

 

A Quercus considera que o aproveitamento dos recursos hídricos para diversos fins, incluindo a produção hidroelétrica como forma de energia, é relevante, mas tem que ser devidamente equacionado com os impactes associados e com os objetivos de sustentabilidade e conservação da biodiversidade.

 

A Quercus reforça o apelo ao governo para que não sobreponha os interesses das grandes companhias energéticas aos interesses da conservação da natureza.

 

 

Lisboa, 27 de julho de 2017

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza