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Árvores derrubadas ainda não foram removidas na Mata Nacional de Leiria

 

 

Eucalipto S. PedroUm ano após a tempestade que afectou o território continental a 19 de Janeiro de 2013, a Quercus vem revelar impactes sobre a queda de árvores monumentais classificadas, assim como a falta de remoção de árvores caídas na Mata Nacional de Leiria por inacção do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.

 

A tempestade do passado dia 18/19 de Janeiro de 2013, associada a ventos muito fortes, com rajadas no alto das serras do centro do País acima dos 300Km/h para além dos inúmeros prejuízos materiais, derrubou milhares de árvores na zona centro com maior incidência desde a Serra de Sintra à Mata Nacional de Leiria, Mata Nacional do Urso e Mata Nacional do Buçaco.

 

Muitas das árvores que caíram no temporal eram centenárias, mais de uma dezena eram árvores classificadas de interesse público, com particular incidência no distrito de Leiria, Santarém.

 

No concelho de Ourém caíram metade das árvores classificadas, uma azinheira monumental com mais de 400 anos, uma das maiores da Península Ibérica e um carvalho-cerquinho com 162 anos, segundo avaliação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (J. Carvalho – Departamento de Ciências Florestais). Nesse temporal caíram também 3 pinheiros-bravos monumentais classificados na Mata Nacional da Leiria.

 

Na Mata Nacional de Leiria onde a gestão é do Instituto Conservação da Natureza e Florestas, ainda existem muitas árvores partidas, eucaliptos e acácias derrubadas junto do Ribeiro de S. Pedro de Moel e dezenas de pinheiros-bravos de grande porte que inexplicavelmente não foram removidos na zona da Marinha Grande, os quais perderam o seu elevado valor económico com perda de receita para o Estado e comprometendo o estado sanitário da floresta. Esta lamentável situação vem mais uma vez revelar o desprezo que os sucessivos governos e das entidades competentes têm dado ao sector florestal, nomeadamente à gestão das matas nacionais que são da sua responsabilidade directa.

 

Refira-se que a tempestade mais forte do século XX em Portugal foi a grande tempestade de 15 de Fevereiro de 1941, ciclone extratropical com ventos muito fortes, que apesar de terem caído milhares de árvores, estas árvores

monumentais tinham resistido.

 

Os fenómenos extremos associados às alterações climáticas, como tempestades e os tornados que nos têm afectado nos últimos anos estão a fazer-se sentir e a queda de dezenas de árvores centenárias num único evento meteorológico como este de Janeiro de 2013, são a prova da sua severidade. Segundo os especialistas, os cenários prevêem a intensificação destes fenómenos meteorológicos.

 

Perante o aumento da probabilidade de ocorrência destes eventos extremos, exige-se que as entidades do Estado nomeadamente as que têm atribuições na área da floresta e protecção civil, deverão ter capacidade de resposta, procedendo com prontidão à remoção das árvores caídas nos espaços públicos.

 

Ourém, 18 de Janeiro de 2014

 

A Direcção do Núcleo Regional do Ribatejo e Estremadura da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

 

 


 

 

 

Carvalho-português 162 anos

 

Carvalho-português Turquel

 

Eucalipto MN de Leiria

 

 

Mata Nacional de Leiria

MN de Leiria

 

M de Leiria 1-2014

 

Azinheira Matas 21-1-2013

 

 

 

Azinheira Matas  400 anos - 1998

 

Azinheira Matas  400 anos - 1998

 

 

Fotos: Domingos Patacho, Quercus