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Ano Novo traz mais eficiência aos equipamentos de aquecimento no mercado europeu, mas regras deviam ser mais uniformes

Novas regras da União Europeia impedem a entrada no mercado de vários equipamentos de aquecimento e de ventilação com elevado consumo de energia. Porém, continuam sem estar abrangidos pela etiqueta energética equipamentos com consumos igualmente excessivos, como os irradiadores elétricos e os aquecedores de exterior.

 

A partir de Janeiro de 2018, as novas regras de conceção ecológica em vigor na União Europeia afastarão do mercado comunitário inúmeros equipamentos de aquecimento tão esbanjadores quanto poluentes. Simultaneamente, alguns destes produtos passarão a exibir uma etiqueta energética, ajudando os consumidores a escolher os modelos mais eficientes e a reduzir, desse modo, a sua fatura energética.

 

Com a aplicação destas regras, a CE espera obter poupanças energéticas consideráveis e uma redução significativa das emissões poluentes na Europa.

 

As etiquetas energéticas e os requisitos de conceção ecológica, definidos em regulamentos específicos da Comissão Europeia (CE), têm como finalidade a promoção da eficiência energética e a diminuição do impacte ambiental dos produtos. Estas ferramentas atuam no momento da conceção e produção do produto e na sua compra e utilização. Os requisitos de conceção ecológica definem os critérios mínimos, para determinados parâmetros, que os produtos têm que cumprir para poder entrar no mercado europeu. As etiquetas energéticas classificam o desempenho energético e fornecem informações relevantes sobre o produto.

 

Os aparelhos colocados no mercado a partir de 1 de Janeiro de 2018 terão que apresentar uma etiqueta energética com a escala A++ a G (ver figura abaixo). Com os novos requisitos de conceção ecológica, os aquecedores de ambiente local que entrarem no mercado europeu terão que alcançar um mínimo de eficiência energética de aquecimento, que poderá variar entre 31% e 85% dependendo da tipologia de aparelho. Também as emissões de óxidos de azoto (NOx) estarão sujeitas aos limites definidos.

 

Os principais alvos destes novos requisitos de concepção ecológica serão os irradiadores elétricos, as salamandras a gás, os termoventiladores e os pequenos aquecedores a parafina.

 

A combinação destas medidas deverá proporcionar as seguintes poupanças até 2020:
­ 3,8 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep) por ano, correspondente a 1/4 do consumo final de energia em Portugal;­ 6,7 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano;cerca de 600 toneladas de emissões de NOx por ano, o que equivale a retirar 250 mil carros a gasóleo das estradas.

 

Porém, como a Quercus e os representantes da campanha Coolproducts1 apontam, é lamentável e incompreensível que os irradiadores elétricos, apesar de serem abrangidos pelos novos requisitos de conceção ecológica, não terem sido sujeitos à etiquetagem energética, apesar de serem os produtos de aquecimento doméstico menos eficientes.

 

O mesmo sucede com os aquecedores de exterior, dada a sua crescente proliferação nos terraços europeus. É óbvio que há interesse em manter na escuridão os níveis de eficiência energética deste produtos, mas os consumidores têm que ser acautelados e estar prevenidos sobre os equipamentos que estão a levar para casa.

 

 

Mais novidades para 2018

 

Também a partir de Janeiro de 2018, as unidades de ventilação, as placas e os exaustores domésticos passarão a estar sujeitos a requisitos de eficiência energética mais exigentes.

 

O mesmo se aplica a outros produtos de aquecimento do ar, sistemas de arrefecimento, refrigeradores de processo de alta temperatura e ventiloconvectores, que se encontram principalmente em edifícios não residenciais, os quais também serão sujeitos a critérios de eficiência energética e emissões poluentes mais restritivos.

 

Após inúmeros atrasos, os decisores políticos começarão a reintroduzir, em 2018, as classes de eficiência energética com a escala original de A a G para os diversos aparelhos de uso doméstico abrangidos pela etiqueta, removendo desse modo as confusas classes A+, A++, A+++.

 

topten dez2017

 

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

Lisboa 29 de Dezembro de 2017