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22 de abril – Dia Internacional da Terra

50 Anos depois surge uma esperança para a vida no Planeta Terra

 

Há 50 anos, no dia 22 de abril de 1970, o senador norte-americano Gaylord Nelson cria o “Dia da Terra” para alertar para os problemas do Planeta. Mais tarde foi reconhecido pela ONU (2009) tendo sido instituído desde então como o “Dia Internacional da Terra”. Hoje olhamos com esperança para o futuro. Parece que estamos a abrandar o impacte que provocamos no Planeta – a nossa Terra.

 

Surge uma esperança para alegrar todos os que todos os dias pensam neste objetivo – estima-se que em 2020 possamos atingir o pico das nossas emissões globais de gases do efeito estufa (GEE), prevendo-se que as emissões possam cair rapidamente a partir deste data, evitando com isto alguns impactes ambientais, como a destruição de habitats ou as alterações climáticas globais, que tanto afetam a nossa saúde, a nossa economia, as nossas vidas e o nosso futuro.

 

O alerta foi dado em 2016, aquando da publicação do 3.º Relatório Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) – mais de 80% da população urbana Mundial vive em áreas com alta taxa de poluição do ar. Aqui constam poluentes diversos, entre eles o dióxido de carbono (CO2) que representam um risco ambiental e para a saúde dos residentes, sendo responsável por mais de 3 milhões de mortes prematuras no mundo todos os anos.

 

O alerta não ficou por aqui e foi reforçado no âmbito do cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, onde é dado um particular interesse ao papel e o desempenho das cidades no âmbito do impacte ambiental, dado que é nelas que vive hoje metade da humanidade, considerando que em 2030 se espera que esta percentagem possa atingir os 60% e 95% da expansão urbana nas próximas décadas, em países em desenvolvimento.

 

Apesar de ocuparem apenas 3% da superfície da Terra, as áreas urbanas consumem 60% a 80% da energia e são responsáveis por 75% das emissões carbónicas. É impressionante e estes números assustam qualquer um. Pretende-se parar este aceleramento, através do acesso de todos a uma habitação condigna, a espaços públicos seguros e inclusivos, a sistemas de transportes eficientes, a melhor planeamento urbano e participação cívica, à proteção do património cultural e natural do Mundo, à prevenção de riscos e desastres e adaptação às alterações climáticas e à redução do impacte ambiental.

 

Procura-se envolver todos os habitantes do Planeta Terra numa luta contra o tempo – travar a destruição do nosso Planeta, da nossa Casa, da nossa Vida.

 

O Mundo une-se num objetivo e a Quercus tem esperança que as nações venham a tomar mais coinsciência da importância de protocolos como o Acordo de Paris para a Mudança Climática, e outros que promovam a união das nações na proteção do Planeta. É fundamental que os compromissos nacionais continuem a apontar nesta direção, porque amanhã pode ser tarde de mais.

 

 

Lisboa, 22 de abril de 2019

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza