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Quercus quer uma verdadeira avaliação independente aos fogos rurais

Vale de Amoreira, Manteigas, Serra da Estrela

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza quer que os incêndios rurais deste ano sejam devidamente avaliados por uma entidade independente, para que se possam identificar as falhas que existiram na implementação do Sistema de Gestão Integrada dos Fogos Rurais (SGIFR), no sentido de o melhorar.

Consideramos preocupante a divulgação do presidente da Comissão Nacional para a Gestão Integrada de Fogos Rurais / AGIF – Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (entidade que coordena o sistema) de que iria ser efetuada uma “avaliação independente” dos incêndios, dada a ausência de transparência de uma situação de “juiz em causa própria”. A investigação por uma “Comissão das Lições Aprendidas” promovida pela própria AGIF, a qual vai ter a primeira reunião amanhã, não deve substituir uma avaliação independente sobre os grandes incêndios.

Segundo os dados provisórios do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais, já arderam até agora 109 708 hectares em espaços rurais, em cerca de 10 mil fogos, que afetaram 50% de povoamentos florestais, 40% de áreas de mato e 10% de terrenos agrícolas, os quais provocaram prejuízos muito elevados para o ambiente e sociedade.

Só nos incêndios da Serra da Estrela, arderam 28 mil hectares, tendo afetado 22 208 hectares do Parque Natural da Serra da Estrela, correspondendo a 25% desta área protegida, com elevados impactes nos ecossistemas devido a alegados problemas de coordenação do sistema que importa identificar, para que não se voltem a repetir.

A Quercus considera essencial uma verdadeira avaliação independente, para que sejam identificados os problemas que persistem na gestão dos fogos rurais.

Lisboa, 20 de setembro de 2022

A Direção Nacional da Quercus – ANCN