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Do raio X às microondas

A Radiofrequência (RF) é uma parte do espectro electromagnético – assim como os raios X e a luz visível – e propaga-se por ondas através do espaço, à velocidade da luz (300 mil Km por segundo).
O comprimento das ondas varia com a frequência, que se mede em Hertz (ciclos por segundo). As frequências mais altas do espectro correspondem às ondas mais curtas, e vice-versa. Nas frequências mais altas encontramos os raios X, enquanto a meio caminho ficam as ondas rádio, as microondas, os infra-vermelhos e a radiação ultra-violeta.

 

A RF (dos 3 KHz aos 300GHz) difere dos raios X e dos raios gama porque o seu comprimento de onda não interfere com o ADN, não permitindo a produção de iões nos organismos. É por isso que lhe chamamos radiação não-ionizante e que se diz que ela não pode causar um cancro.

 

Os efeitos carcinogénicos dos raios X estão provados. Resta saber se os efeitos biológicos nocivos apenas se dão nesta zona do espectro electromagnético, e se uma exposição prolongada às radiações não-ionizantes não pode igualmente provocar alterações orgânicas indesejáveis.

 

Os efeitos biológicos da RF são registados, e medidos, pela sua capacidade de provocar aquecimento nos tecidos. A RF provoca um efeito de vibração sobre as moléculas, que pela sua vez produz calor. A OMS refere que na gama de frequências dos telemóveis (800 a 1800 MHz) a energia da RF pode penetrar os tecidos até um centímetro, mas ressalva que “os processos normais de termoregulação do corpo humano anulam este calor”.

 

Aliás, é sob este princípio que funcionam os fornos de microondas que todos temos em nossas casas, e cujos efeitos nocivos sobre os alimentos também têm vindo a ser questionados. A frequência em que funcionam estes aparelhos (2,4 GHz) é a que corresponde à vibração da molécula da água, e é actuando sobre ela que se torna possível cozinhar um alimento em poucos minutos.