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Quercus mostra-se preocupada com atrasos na requalificação de minas abandonadas | 02 de maio de 2016

Associação ambiental vê recusado o direito à palavra em sessão pública

minas guardaNo passado dia 25 de Abril e inserido nas Comemorações do Dia da Liberdade, foram inauguradas na Guarda, as obras de remediação ambiental da Antiga Fábrica de Rádio do Barracão e das Minas do Forte Velho e do Prado Velho.

O evento contou com a presença do Presidente da Câmara da Guarda, dos presidentes da Junta de Freguesia de Panóias de Cima e do representante da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM).

A Associação Ambiente em Zonas Uraníferas (AZU), com o trabalho desenvolvido na defesa da requalificação das Minas desde o seu encerramento na região Centro, solicitou antecipadamente à EDM o direito a fazer uma intervenção no evento, de forma a esclarecer sobre os impactos a que as populações estiveram afetas durante dezenas de anos, e alertar sobre outras situações mineiras que permanecem por resolver.

A intervenção não foi autorizada pelo que se optou pela entrega de um dossier sobre a matéria ao Secretário de Estado da Energia, o qual na sua ausência lhe foi remetido oficialmente.

Não deixa de ser caricato os discursos dos presidentes da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal nesta sessão fazerem referência à importância do 25 de abril e à necessidade de pluralismo e depois recusarem a participação de uma associação que há vários anos acompanha este assunto.

É importante recordar que em 2004 o Governo definiu o ano de 2013 para a recuperação total das minas abandonadas do país, prazo que não veio a confirmar-se, com os consequentes impactos para as populações.

Continuam por recuperar as minas do Castelejo, Vale d´arca e Ribeira do Bôco no concelho de Gouveia, distrito da Guarda, assim como intervenções inacabadas na Mina da Urgeiriça no distrito de Viseu, concelho de Nelas, onde falta concluir a Barragem Nova, parte da Zona Industrial e Zona habitacional. Também as Minas da Quinta do Bispo, nos concelhos de Mangualde e de Mondego Sul em Tábua com situações graves em termos ambientais, continuam por resolver.

A Quercus associa-se às preocupações da AZU e mostra-se preocupada com o atraso que a recuperação de antigas áreas mineiras de urânio tem tido com os consequentes impactos ambientais, sociais e de saúde pública.

Guarda, 2 de maio de 2016

A Direção da Associação Ambiente em Zonas Uraníferas

A Direção da Associação dos ex-Trabalhadores das Minas de Urânio

A Direção Nacional e a Direção do Núcleo Regional da Guarda da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza