A fundação


Em finais de 1984, alguns ativistas provenientes de diversas associações ambientalistas, decidiram criar uma nova organização que desse corpo à necessidade que se fazia sentir da existência de uma associação mais atuante na área da Conservação da Natureza.


Esta nova associação, sediada no início em Braga, passava a designar-se por Quercus-Grupo para a Recuperação da Floresta e Fauna Autóctones, e adotou para seu símbolo uma folha de carvalho e uma bolota. A própria denominação, utilizando o termo Quercus, nome científico do género a que pertencem os carvalhos, sobreiros e azinheiras, as árvores predominantes do coberto vegetal primitivo do nosso País, e o seu símbolo - uma folha e uma bolota de carvalho-negral (Quercus pyrenaica) - eram reveladores das preocupações dos seus fundadores, com a conservação da vida selvagem. A associação inicia em 1985 a publicação do jornal Quercus, jornal de estudo e proteção da Natureza, um dos seus principais objetivos iniciais, e a sua atividade começa a ser conhecida por todos. De um projeto à volta de uma publicação, a Quercus tornava-se rapidamente uma associação com intervenção multifacetada com ações em todo o País. Durante o ano de 1985 foram muitas as atividades conjuntas com o GEPFA - Grupo para o Estudo e Proteção da Flora e Fauna do Alto Alentejo, sediado em Portalegre e com o Centro Ecológico de Lisboa. A associação participa também no 1º Encontro Nacional de Ecologistas realizado em Troia em março de 1985.


Compreendendo que existia a necessidade de criar uma estrutura mais forte, de âmbito nacional, vários elementos do Centro Ecológico acabaram por deixar esta organização e o GEPFA de Portalegre acaba também por se extinguir ficando assim criados os núcleos de Lisboa e Portalegre. Entretanto nessa altura a associação que era conhecida por “Grupo Quercus” já possuía outros núcleos em Aveiro, Viseu, Barcelos e Vila Real.

Finalmente em 31 de outubro de 1985 é assinada no sexto cartório notarial do Porto a escritura de constituição formal da associação dando-se assim mais um passo importante para a sua institucionalização. Mais tarde já no 3º Encontro Nacional que decorreu a 1 de novembro de 1987 no Porto, o “Grupo Quercus” altera a sua denominação para “Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza”, mais concordante com a maturidade e o estatuto de intervenção que a associação já atingira.


Uma Organização sempre em crescimento
Desde a sua fundação a Quercus revelou grande capacidade de crescimento. De facto, aos núcleos iniciais já referidos, rapidamente se juntaram nos anos seguintes outras estruturas de norte a sul do País. Em 1987 dava-se a integração do Projeto Setúbal Verde, importante organização regional da época que se constituía agora como núcleo de Setúbal. Mais tarde, já em 1996, outra conhecida organização regional, o Grupo Lontra de St. André, passava a constituir o Núcleo da Quercus do Litoral Alentejano. Nos anos 90 a Quercus chegava também, aos Açores (S.Miguel), à Madeira e já em 2000 foi criado o mais recente núcleo na ilha Terceira, também nos Açores. A associação está hoje implantada em todo o território nacional, podendo contar-se 20 núcleos locais, a maioria deles com sedes e outras estruturas locais em funcionamento. Nestes 20 anos registámos a inscrição de cerca de 19.000 cidadãos, que ajudaram a constituir assim a maior associação deste género no nosso País.


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