12 zonas balneares interditas, 22 praias com pelo menos uma análise má

Após o início da época balnear na maioria das praias, e através da consulta efectuada pela Quercus ontem, dia 20 de Julho, ao sítio na internet do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos do Instituto da Água, das 533 praias / zonas balneares (436 costeiras ou transição e 97 interiores), 22 já apresentaram pelo menos uma análise má, num total de 24 análises más. A ocorrência de alguma precipitação foi a causa para muitas das análises más verificadas há algumas semanas atrás, nomeadamente por contaminação de praias costeiras a partir de ribeiras ou directamente das praias localizadas em rios ou albufeiras.

 

Existem de momento 12 praias interditas, 10 das quais interiores, não devendo ser utilizadas para banhos, sendo que algumas não apresentaram análises más, mas certamente as autoridades de saúde estão a considerar a interdição como medida de precaução.

 

A interdição é determinada pelo delegado regional de saúde e nem sempre a qualidade da água é a justificação – por exemplo, no caso de Piodão em Arganil, a interdição é justificada por falta de infraestruturas.

 

A pior zona balnear em termos de qualidade da água, que iniciou o seu funcionamento normal mas que entretanto foi interdita, foi Fráguas em Vila Nova de Paiva, com 3 análises más.

 

A listagem de praias que se encontravam interditas à data de ontem, 20 de Julho de 2009, é a seguinte:

 

Bandeira azul

 

No que respeita à bandeira azul e por consulta a 20 de Julho ao site da Associação Bandeira Azul da Europa, das 226 atribuídas às zonas balneares, 6 já foram arriadas definitivamente, 16 foram arriadas por opção ou impossibilidade e 1 não foi até agora hasteada.

 

Quercus apela a responsabilidade da população

 

Por razões de segurança e saúde (nomeadamente qualidade da água), entre outras, devem apenas ser utilizadas zonas balneares classificadas como tal. Há uma extensa zona costeira e muitos quilómetros de margens de rios e albufeiras que não devem ser utilizados para banhos, dado não terem vigilância adequada, não se conhecer os riscos para a saúde pública associados à água, não disporem das infraestruturas mínimas de apoio a um correcto uso de uma praia.

 

 

Lisboa, 21 de Julho de 2009

 

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

 

 

 

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