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A Toyota est\u00e1 em melhor posi\u00e7\u00e3o para atingir a sua meta, gra\u00e7as ao investimento antecipado em tecnologia h\u00edbrida – 56% das suas vendas na UE s\u00e3o h\u00edbridos n\u00e3o recarreg\u00e1veis, atualmente. A Alian\u00e7a Renault-Nissan encontra-se logo a seguir, devido ao foco pr\u00e9vio nas vendas de VE, como o Nissan Leaf e o Renault Zoe. A Volkswagen poderia cumprir utilizando uma variedade de ferramentas, como melhorias nos motores de combust\u00e3o (novo motor a gasolina e hibrida\u00e7\u00e3o parcial do novo Golf) e um grande aumento de VE atrav\u00e9s de seu ID.3, totalmente el\u00e9trico. As marcas em posi\u00e7\u00e3o mais desafiante s\u00e3o: Honda, Ford e Hyundai-Kia, embora esta \u00faltima tenha come\u00e7ado recentemente a aumentar o seu portf\u00f3lio e vendas de VE. A Volvo tamb\u00e9m tem um grande diferencial, mas espera-se que consiga cumprir transformando grande parte da sua frota em tecnologia h\u00edbrida plug-in. N\u00e3o seria de esperar que a Fiat-Chrysler fosse capaz de atingir a sua meta, mas gra\u00e7as ao seu acordo com Tesla, vai poder cumpri-la. O relat\u00f3rio assinala que o aumento das vendas de VE \u00e9 a melhor estrat\u00e9gia para o futuro porque, cumprir as metas de CO2 para 2025 e 2030 ser\u00e1 mais barato atrav\u00e9s de ve\u00edculos de emiss\u00e3o zero e, para al\u00e9m disso, a tend\u00eancia do mercado na China – o maior mercado autom\u00f3vel do mundo – tamb\u00e9m apoia fortemente esta estrat\u00e9gia.<\/p>\n
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A Quercus recorda que, em 2017, os portugueses gastaram mais 264 milh\u00f5es de euros em combust\u00edvel extra e concorda com as declara\u00e7\u00f5es de Julia Poliscanova, Diretora da \u00e1rea de ve\u00edculos limpos da T&E, quando afirma que: \u201cDurante anos, as construtoras n\u00e3o fizeram nada para reduzir suas emiss\u00f5es.<\/p>\n
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Agora, gra\u00e7as \u00e0 legisla\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es de CO2 na UE, eles est\u00e3o finalmente a preparar-se para come\u00e7ar a vender os autom\u00f3veis mais eficientes e el\u00e9tricos que a emerg\u00eancia clim\u00e1tica exige. Isso significa que teremos VE de boa qualidade e pre\u00e7os acess\u00edveis no pr\u00f3ximo ano ou dois, e n\u00e3o daqui a dez, e isso s\u00e3o excelentes not\u00edcias para os consumidores que economizar\u00e3o muito dinheiro em combust\u00edveis”.<\/p>\n
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Os SUVs e n\u00e3o o decl\u00ednio do gas\u00f3leo devem ser responsabilizados pelo recente aumento do CO2<\/strong><\/p>\n <\/p>\n O relat\u00f3rio tamb\u00e9m analisa as causas do recente aumento nas emiss\u00f5es de CO2 de autom\u00f3veis novos. Contrariamente \u00e0s alega\u00e7\u00f5es dos fabricantes, o relat\u00f3rio mostra que o colapso nas vendas de carros a gas\u00f3leo n\u00e3o \u00e9 a principal causa do recente aumento nas emiss\u00f5es de CO2 de carros novos. Desde 2013 o boom nas vendas de SUVs resultou num aumento de 2,6 g de CO2\/km, 10 vezes mais do que o aumento de 0,25 g de CO2 \/ km atribu\u00eddo ao decl\u00ednio nos carros a gas\u00f3leo. As vendas de SUVs na Europa dispararam de 7% em 2009 para 36% em 2018 e espera-se que alcancem quase 40% at\u00e9 2021.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n O bom, o mau e o vil\u00e3o nas emiss\u00f5es de autom\u00f3veis na UE<\/strong><\/p>\n <\/p>\n Os impostos definidos pelos pa\u00edses influenciam significativamente a tipologia de carros que s\u00e3o comprados em cada Estado-Membro. As emiss\u00f5es m\u00e9dias mais elevadas de CO2 de autom\u00f3veis novos encontram-se na Est\u00f3nia e no Luxemburgo, e s\u00e3o acima de 140 gCO2\/km. O mais baixo regista-se em Portugal e na Holanda (106 gCO2\/km). Em Portugal a representatividade de VE \u00e9 relativamente grande e a venda de carros pequenos \u00e9 elevada, por outro lado a quota de autom\u00f3veis a gas\u00f3leo supera os 50%. A Su\u00e9cia tem a maior parcela de ve\u00edculos el\u00e9tricos (h\u00edbridos plug-in e el\u00e9tricos) na UE, com 8,4% do total de vendas, e \u00e9 seguida pela Holanda com 6,8%. Ambos os pa\u00edses t\u00eam um sistema tribut\u00e1rio sobre ve\u00edculos que recompensam fortemente a compra de modelos de emiss\u00e3o zero. A Noruega alcan\u00e7ou n\u00edveis muito mais elevados (49%), dos quais 31% eram de emiss\u00e3o zero. A Noruega aderiu recentemente ao regulamento de CO2 e por isso os VE a\u00ed vendidos ser\u00e3o contabilizados para os objetivos da UE em 2020\/21. A maior representatividade de carros el\u00e9tricos do mercado na UE encontra-se na Holanda (5,9%) e a dos h\u00edbridos plug-in na Su\u00e9cia (6,4%).<\/p>\n <\/p>\n O setor dos transportes \u00e9 o mais problem\u00e1tico em termos clim\u00e1ticos na Europa, representando 27% das emiss\u00f5es totais de gases com efeito estufa. A contribui\u00e7\u00e3o dos autom\u00f3veis corresponde a 44% das emiss\u00f5es de transporte e esta continua a aumentar devido \u00e0s estrat\u00e9gias de neg\u00f3cios tomadas pela ind\u00fastria autom\u00f3vel.<\/p>\n <\/p>\n Num contexto em que a mobilidade urbana est\u00e1 a ser repensada de forma a torn\u00e1-la mais sustent\u00e1vel, a Quercus assinala como priorit\u00e1rio, a ado\u00e7\u00e3o de regulamentos mais exigentes em termos de limite de emiss\u00f5es e penaliza\u00e7\u00f5es mais severas para os incumpridores, a n\u00edvel europeu e, adicionalmente, a n\u00edvel nacional, de pol\u00edticas e medidas que fomentem as desloca\u00e7\u00f5es a emiss\u00f5es zero e progressivamente desincentivem op\u00e7\u00f5es de mobilidade com o transporte individual.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Lisboa, 9 de setembro de 2019<\/p>\n <\/p>\n A Dire\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n [1] Um carro el\u00e9trico como o Renault Zoe ou o pr\u00f3ximo Volkswagen ID.3 \u00e9 impulsionado por um motor, e funciona exclusivamente com eletricidade, n\u00e3o queimando uma \u00fanica gota de combust\u00edvel f\u00f3ssil. Um h\u00edbrido completo um carro como o Toyota Prius ou o Hyundai Ioniq funciona principalmente com um motor a gasolina com a assist\u00eancia de um motor el\u00e9trico. A bateria instalada, muito pequena, n\u00e3o pode ser carregada e quase n\u00e3o garante que o carro circule no modo de emiss\u00e3o zero (cerca de 1 a 2 km no m\u00e1ximo). Um carro h\u00edbrido plug-in como o Volvo S90 T8 \u00e9 um carro h\u00edbrido completo, mas equipado com uma bateria maior que pode ser carregada e permite percorrer uma dist\u00e2ncia maior em modo de emiss\u00e3o zero (algumas dezenas de quil\u00f3metros).<\/p>\n <\/p>\n [2] O relat\u00f3rio prev\u00ea que cerca de metade das vendas de ve\u00edculos el\u00e9tricos em 2020\/21 sejam de emiss\u00e3o zero ve\u00edculos como carros el\u00e9tricos a bateria e a outra metade de carros h\u00edbridos plug-in.<\/p>\n <\/p>\n [3] Os fabricantes est\u00e3o a investir \u20ac 145 mil milh\u00f5es em eletrifica\u00e7\u00e3o. Dezasseis f\u00e1bricas de baterias de i\u00f5es de l\u00edtio est\u00e3o confirmadas ou provavelmente come\u00e7ar\u00e3o a produzir na Europa at\u00e9 2023. Os projetos confirmados fornecer\u00e3o at\u00e9 131 GWh de capacidade de produ\u00e7\u00e3o de baterias, de acordo com dados da Benchmark Mineral Intelligence – suficiente para cobrir a estimativa de 130 GWh necess\u00e1ria aos VE e \u00e0s baterias estacion\u00e1rias de armazenamento em toda a Europa em 2023.<\/p>\n <\/p>\n
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