{"id":15439,"date":"2021-03-12T17:34:31","date_gmt":"2021-03-12T17:34:31","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=15439"},"modified":"2021-03-12T17:34:31","modified_gmt":"2021-03-12T17:34:31","slug":"fauna","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/12\/fauna\/","title":{"rendered":"Fauna"},"content":{"rendered":"

Os valores faun\u00edsticos do Tejo Internacional constituem um dos principais factores que levaram a Quercus a intervir nesta regi\u00e3o e que culminaram na sua classifica\u00e7\u00e3o como Parque Natural e como ZPE – Zona de Protec\u00e7\u00e3o Especial para Aves.<\/p>\n

Todavia, estes valores n\u00e3o se devem dissociar do meio f\u00edsico e das comunidades flor\u00edsticas que lhes servem de suporte, bem como de algumas actividades humanas que contribuem positivamente para a presen\u00e7a e fomento de determinadas esp\u00e9cies animais.<\/p>\n

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Nos diversos ecossistemas desta \u00e1rea foram j\u00e1 inventariadas 154 esp\u00e9cies de aves, 44 esp\u00e9cies de mam\u00edferos, 15 esp\u00e9cies de anf\u00edbios das 17 existentes em Portugal, 20 esp\u00e9cies de r\u00e9pteis das 27 presentes no territ\u00f3rio nacional, 12 esp\u00e9cies de peixes, 153 esp\u00e9cies de insectos (pertencentes a 9 ordens e 52 fam\u00edlias), aracn\u00eddeos, entre outras.<\/p>\n

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Das esp\u00e9cies da avifauna mais emblem\u00e1ticas da regi\u00e3o podemos salientar a \u00e1guia-real, a \u00e1guia-imperial, a \u00e1guia-de-bonelli, o grifo, o abutre-negro, o abutre-do-egipto, a cegonha preta ou o falc\u00e3o-peregrino entre muitas outras tamb\u00e9m raras e amea\u00e7adas.<\/p>\n

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Nos mam\u00edferos podemos salientar a lontra, a gineta, o saca-rabos, a raposa ou o gato-bravo. Nos mam\u00edferos de grande porte \u00e9 de salientar a abund\u00e2ncia de veados e javalis que se distribuem um pouco por toda a regi\u00e3o.<\/p>\n

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Actualmente admite-se a presen\u00e7a de 12 esp\u00e9cies de peixes, cinco das quais (l\u00facio, achig\u00e3, carpa, g\u00f3bio e perca-sol – introduzida h\u00e1 alguns anos neste tro\u00e7o do rio Tejo) n\u00e3o fazem parte da ictiofauna aut\u00f3ctone dos nossos rios.<\/p>\n

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Segundo relatos orais da popula\u00e7\u00e3o local, julga-se que outrora tamb\u00e9m existiram no rio Tejo a lampreia e o s\u00e1vel.<\/p>\n

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O car\u00e1cter predador do l\u00facio, achig\u00e3 e perca-sol torna-os respons\u00e1veis por graves desequil\u00edbrios, ainda n\u00e3o devidamente estudados, no meio aqu\u00e1tico, designadamente na redu\u00e7\u00e3o das popula\u00e7\u00f5es de esp\u00e9cies aut\u00f3ctones como as bogas e os barbos.<\/p>\n

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Por \u00faltimo, e apesar de se tratar de um crust\u00e1ceo, refira-se ainda a introdu\u00e7\u00e3o do lagostim-americano (Procambarus clarkii Girard<\/em>), proveniente da Am\u00e9rica do Norte, o qual \u00e9 bastante resistente \u00e0 polui\u00e7\u00e3o e pragas.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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