{"id":15438,"date":"2021-03-12T17:34:29","date_gmt":"2021-03-12T17:34:29","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=15438"},"modified":"2021-03-12T17:34:29","modified_gmt":"2021-03-12T17:34:29","slug":"flora-e-vegetacao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/12\/flora-e-vegetacao\/","title":{"rendered":"Flora e vegeta\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"

Dadas as condi\u00e7\u00f5es edafo-clim\u00e1ticas (solo e clima) prevalecentes, o coberto vegetal arb\u00f3reo \u00e9 constitu\u00eddo essencialmente pela azinheira e, com menor representatividade, pelo sobreiro que formam por vezes extensos montados.<\/p>\n

Verifica-se ainda a presen\u00e7a de outras Querc\u00edneas como o carrasco nas \u00e1reas de menor perturba\u00e7\u00e3o antr\u00f3pica, o carvalho-negral e o carvalho-cerquinho, muito pouco frequente, surge nas proximidades de Monforte da Beira onde as caracter\u00edsticas do meio o permitem. A oliveira, o zambujeiro, o ulmeiro que, devido a doen\u00e7a (grafiose), corre graves riscos de se extinguir, o pinheiro-manso e o pinheiro-bravo encontram-se tamb\u00e9m representados na \u00e1rea do Tejo Internacional.<\/p>\n

Nas zonas mais declivosas e\/ou com afloramentos rochosos, e por conseguinte menos alteradas pelo Homem, as forma\u00e7\u00f5es vegetais s\u00e3o constitu\u00eddas por extensas manchas de matagal mediterr\u00e2nico bastante diversificado, no qual se destacam esp\u00e9cies como: o zimbro-bravo, o medronheiro, a esteva, o rosmaninho, o alecrim, a roselha-grande, o sanganho-mouro, a aroeira, a cornalheira, que no Outono d\u00e1 um novo colorido \u00e0 paisagem, o lentisco, o aderno, o aderno-bastardo, o jasmineiro-do-monte, o tomilho ou bela-luz, o espinheiro-preto, o espargo-bravo-menor, o estrepes, a murta, o pilriteiro de lindas flores brancas, entre muitas outras.<\/p>\n

Apesar de pouco frequentes, surgem nas margens dos cursos de \u00e1gua as seguintes esp\u00e9cies rip\u00edcolas: freixo, borrazeira-branca e borrazeira-preta. O amieiro, o oxicedro, o lod\u00e3o-bastardo e o folhado vegetam, principalmente, junto aos rios Tejo, Erges e Ponsul.<\/p>\n

 <\/p>\n

O manto de flores multicolores que se forma na Primavera inclui, entre muitas outras esp\u00e9cies, os l\u00edrios, os narcisos (Narcissus spp.), o sapinho-roxo, a rara e bela rosa-albardeira e a dedaleira.<\/p>\n

 <\/p>\n

Das 298 esp\u00e9cies de plantas at\u00e9 ao momento inventariadas no Tejo Internacional, pertencentes a 76 fam\u00edlias, cerca de 27 % s\u00e3o \u00e1rvores e arbustos e as restantes 73% s\u00e3o herb\u00e1ceas, figurando duas delas no Livro das Plantas a Proteger em Portugal Continental (DRAY, 1985), uma considerada Vulner\u00e1vel (Loeflingia hispanica L.) e outra Rara (Cytinus ruber (Fourr.) Komarov). Do total, 17 esp\u00e9cies (5,7%) s\u00e3o consideradas end\u00e9micas e 21 (7%) ex\u00f3ticas, isto \u00e9, foram introduzidas na regi\u00e3o e em Portugal, sendo o eucalipto-comum a esp\u00e9cie que ocupa maior \u00e1rea, enquanto as restantes s\u00e3o ornamentais (de ocorr\u00eancia espor\u00e1dica), produtoras de fruto (surgem na grande maioria das pequenas hortas), produtoras de madeira, etc.<\/p>\n

 <\/p>\n

A lista de fungos (cogumelos) existente na regi\u00e3o \u00e9 cada vez maior, pelo que as 24 esp\u00e9cies at\u00e9 ao momento identificadas, pertencentes a 4 classes, constituem apenas uma pequena parte da diversidade que ocorre no Tejo Internacional.<\/p>\n

 <\/p>\n

Se atendermos ao facto que pelo menos 37,5% das esp\u00e9cies inventariadas formam associa\u00e7\u00f5es micorr\u00edzicas com as ra\u00edzes das plantas, facilmente se percebe a import\u00e2ncia destes seres vivos na sobreviv\u00eancia de um vasto n\u00famero de \u00e1rvores e arbustos em condi\u00e7\u00f5es ambientais t\u00e3o adversas como as verificadas no Tejo Internacional.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Dadas as condi\u00e7\u00f5es edafo-clim\u00e1ticas (solo e clima) prevalecentes, o coberto vegetal arb\u00f3reo \u00e9 constitu\u00eddo essencialmente pela azinheira e, com menor representatividade, pelo sobreiro que formam por vezes extensos montados. Verifica-se ainda a presen\u00e7a de outras Querc\u00edneas como o carrasco nas \u00e1reas de menor perturba\u00e7\u00e3o antr\u00f3pica, o carvalho-negral e o carvalho-cerquinho, muito pouco frequente, surge nas […]<\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":14123,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[390],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15438"}],"collection":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=15438"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15438\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15447,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15438\/revisions\/15447"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media\/14123"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=15438"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=15438"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=15438"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}