{"id":15309,"date":"2021-03-12T15:30:44","date_gmt":"2021-03-12T15:30:44","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=15309"},"modified":"2021-03-12T15:30:44","modified_gmt":"2021-03-12T15:30:44","slug":"passeio-pela-nossa-terra-pedrogao-grande-territorio-comestivel-9-de-setembro-de-2018-pedrogao-grande","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/12\/passeio-pela-nossa-terra-pedrogao-grande-territorio-comestivel-9-de-setembro-de-2018-pedrogao-grande\/","title":{"rendered":"Passeio pela Nossa Terra: Pedr\u00f3g\u00e3o Grande Territ\u00f3rio Comest\u00edvel – 9 de setembro de 2018, Pedr\u00f3g\u00e3o Grande"},"content":{"rendered":"

Esta atividade realizou-se no dia 9 de Setembro de 2018 organizada pelo CIT – Centro de Interpreta\u00e7\u00e3o Tur\u00edstica do munic\u00edpio de Pedr\u00f3g\u00e3o Grande com o apoio da Quercus e reuniu um grupo de cerca de 33 pessoas.<\/p>\n

Sob a orienta\u00e7\u00e3o de Alexandra Azevedo, volunt\u00e1ria da Quercus e autora de guias pr\u00e1ticos sobre ervas e frutos silvestres comest\u00edveis, este passeio teve como objetivos promover a atividade f\u00edsica, identificar ervas e frutos silvestres, refletir coletivamente sobre a paisagem urbana e rural e estimular a\u00e7\u00f5es futuras.<\/p>\n

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Para o bem e para o mal, os inc\u00eandios do ano passado colocaram Pedr\u00f3g\u00e3o Grande e outros concelhos do centro do pa\u00eds no mapa e agora o grande objetivo deve ser tornar este territ\u00f3rio comest\u00edvel, ou seja, um territ\u00f3rio que d\u00ea as condi\u00e7\u00f5es adequadas n\u00e3o s\u00f3 \u00e0 vida da esp\u00e9cie humana, mas tamb\u00e9m a todos os seres que coabitam connosco, e os alimentos silvestres entram na equa\u00e7\u00e3o!<\/p>\n

N\u00e3o precisamos apenas de um novo paradigma florestal, mas tamb\u00e9m de um novo paradigma alimentar, e a bolota (assim como outros alimentos silvestres) \u00e9 fundamental para nos voltarmos a ligar ao nosso territ\u00f3rio. Consumimos quase exclusivamente p\u00e3o de trigo o que \u00e9 insustent\u00e1vel no nosso pa\u00eds, pois nunca tivemos solos com boa aptid\u00e3o agr\u00edcola para a produ\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria (importamos cerca de 98% deste cereal atualmente!). Como alternativa temos o p\u00e3o de bolota obtido n\u00e3o s\u00f3 deste fruto, mas tamb\u00e9m de mistura de cereais menos exigentes, como o centeio ou variedades de trigo antigas, como \u00e9 o caso do trigo barbela utilizado no p\u00e3o que viria a ser degustado no final da atividade.<\/p>\n

Foram bastantes as esp\u00e9cies encontradas ao longo do percurso, debateram-se algumas ideias para melhorar a gest\u00e3o dos espa\u00e7os p\u00fablicos num modelo de baixa manuten\u00e7\u00e3o e sem herbicidas e outros pesticidas, como a planta\u00e7\u00e3o densa de arbustos de esp\u00e9cies aut\u00f3ctones, e todos puderam ainda degustar o anunciado p\u00e3o de bolota!<\/p>\n

A aprecia\u00e7\u00e3o global foi muito positiva e muitos tamb\u00e9m os elogios ao p\u00e3o de bolota e \u00e0 forma como toda a atividade foi conduzida.<\/p>\n

De cora\u00e7\u00e3o aberto procurou-se dinamizar e dar esperan\u00e7a a esta regi\u00e3o. \u00c9 precisamente isso que a popula\u00e7\u00e3o que persiste e resiste no territ\u00f3rio anseia.<\/p>\n

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Ilustra\u00e7\u00e3o 1 \u2013 Introdu\u00e7\u00e3o no ponto de encontro \u2013 junto ao CIT<\/p>\n

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Ilustra\u00e7\u00e3o 2 – Observando o almeir\u00e3o silvestre<\/p>\n

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Ilustra\u00e7\u00e3o 3 – Identificando arbustos aut\u00f3ctones e refletindo sobre estrat\u00e9gias para reduzir necessidade de controlo de plantas espont\u00e2neas<\/p>\n

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Ilustra\u00e7\u00e3o 4 – Identificando mais ervas comest\u00edveis no jardim de arom\u00e1ticas<\/p>\n

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Ilustra\u00e7\u00e3o 5 – Num ervado h\u00e1 sempre curiosidades a descobrir!<\/p>\n

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Ilustra\u00e7\u00e3o 6 – Imposs\u00edvel resistir \u00e0s suculentas amoras que surgiram no percurso!<\/p>\n

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Ilustra\u00e7\u00e3o 7 – E descobrindo mais ervas … que sempre cobrem as bermas de estradas e caminhos sem herbicidas!<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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