{"id":14637,"date":"2021-03-08T18:07:51","date_gmt":"2021-03-08T18:07:51","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=14637"},"modified":"2021-03-09T16:46:12","modified_gmt":"2021-03-09T16:46:12","slug":"comunicado-oficina-como-fazer-pao-em-casa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/08\/comunicado-oficina-como-fazer-pao-em-casa\/","title":{"rendered":"Comunicado – Oficina “Como Fazer P\u00e3o em Casa”"},"content":{"rendered":"

Oficina – Como Fazer P\u00e3o em Casa<\/p>\n

Formadora: Isabel Garcia Cabral<\/p>\n

O N\u00facleo Regional da Quercus de Vila Real em parceria com o Munic\u00edpio de Vila Real ir\u00e1 desenvolveu, no dia 15 julho no Mercado Municipal , a OFICINA \u2013 \u201cCOMO FAZER P\u00c3O EM CASA\u201d.<\/p>\n

19989436 1377297135640155 50602580050746639 n<\/p>\n

Foi fabricado p\u00e3o de forma tradicional, confecionada de v\u00e1rias formas, dando aos participantes uma experi\u00eancia real, que com facilidade podem reproduzir em casa. Foram usados produtos como a farinha de Alfarroba, Sementes de papoila, sementes de girassol, nozes, passas e at\u00e9 chocolate.<\/p>\n

Todo o processo do fabrico foi reproduzido nesta oficina, desde o amassar o p\u00e3o de forma tradicional, o processo de levedar, cozer e claro a parte da degusta\u00e7\u00e3o, de acordo com as indica\u00e7\u00f5es da formadora Dr. Isabel Garcia Cabral.<\/p>\n

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Tivemos participantes de todas as idades, atingindo assim a os principais objetivos deste evento: Demonstra\u00e7\u00e3o do processo tradicional, sensibiliza\u00e7\u00e3o e percep\u00e7\u00e3o da import\u00e2ncia do p\u00e3o caseiro. Agradecemos mais uma vez a participa\u00e7\u00e3o de todos e aguardem pelas pr\u00f3ximas atividades.<\/p>\n

Import\u00e2ncia de fazer p\u00e3o em Casa<\/p>\n

Desde logo, poder escolher os ingredientes, de forma a tornar o p\u00e3o mais nutritivo, adicionando-lhe fibras ou sementes. Al\u00e9m de ser poss\u00edvel adequar o teor de sal, prepar\u00e1-lo com as pr\u00f3prias m\u00e3os permite escolher farinhas de diferentes cereais – usando nomeadamente as menos refinadas (com mais fibra e um valor cal\u00f3rico mais baixo). Para quem sofre de algumas patologias gastro-intestinais (doen\u00e7a de Crohn ou s\u00edndrome do c\u00f3lon irrit\u00e1vel, por exemplo) \u00e9 particularmente \u00fatil poder utilizar farinhas sem gl\u00faten ou preparar p\u00e3o sem fermento. Ficam os conselhos: preferir p\u00e3es feitos com farinhas integrais, n\u00e3o exceder 14g de sal por cada quilo de p\u00e3o e acrescentar com modera\u00e7\u00e3o todo o tipo de ingredientes – leite, a\u00e7\u00facar, ovos ou frutas cristalizadas – suscept\u00edveis de o tornar uma bomba cal\u00f3rica. Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s m\u00e1quinas de fazer p\u00e3o, na hora da compra deve atender-se \u00e0 respectiva capacidade de produzir pesos diferentes e ao tipo de programas dispon\u00edveis. Recomenda-se um aparelho com revestimento antiaderente e que permita, al\u00e9m do p\u00e3o, confeccionar bolos, compotas ou massas, o que rentabilizar\u00e1 o investimento.<\/p>\n

VERDADES E MENTIRAS<\/p>\n

Ser\u00e1 mesmo que o p\u00e3o engorda? Por si s\u00f3, n\u00e3o. O que interfere na balan\u00e7a \u00e9 a quantidade de queijos, enchidos ou doces que se lhe junta; o facto de o comer com outros hidratos de carbono complexos (como arroz, massas ou batatas) ou com\u00ea-lo em grandes doses. J\u00e1 em rela\u00e7\u00e3o ao p\u00e3o branco versus p\u00e3o escuro, \u00e9 preciso reconhecer que o branco tem mais calorias enquanto o mais escuro \u00e9 nutricionalmente mais rico. E sim, o p\u00e3o industrial tem, de uma maneira geral, muito sal – em m\u00e9dia, cada fatia (integral ou n\u00e3o) soma cerca de 125mg de teor de s\u00f3dio. Conv\u00e9m recordar que a OMS recomenda uma ingest\u00e3o di\u00e1ria de apenas 2 gramas. Quanto ao colesterol, a quantidade presente no p\u00e3o \u00e9 m\u00ednima (inferior a 5mg\/100g), embora seja necess\u00e1rio repetir que o perigo pode estar no que se lhe adiciona. Ou seja, se tem valores de colesterol elevados, prefira gorduras vegetais e queijo ou fiambres magros.<\/p>\n

RECEITA DE P\u00c3O R\u00daSTICO<\/p>\n

Ingredientes:<\/p>\n

500g de farinha (branca ou integral de trigo ou centeio) sem fermento<\/p>\n

25g de fermento de padeiro<\/p>\n

1 Colher de ch\u00e1 de mel<\/p>\n

Sal q.b.<\/p>\n

1 Fio de azeite<\/p>\n

\u00c1gua morna.<\/p>\n

Modo de prepara\u00e7\u00e3o:<\/p>\n

.<\/p>\n

i. Colocar a farinha numa tigela e fazer uma cova no meio;<\/p>\n

ii. Noutra tigela mais pequena dissolver o fermento com um pouco de \u00e1gua morna ou \u00e0 temperatura ambiente, juntar o sal, o mel e o fio de azeite e homogeneizar a mistura;<\/p>\n

iii. Colocar esta mistura no centro da farinha e misturar bem;<\/p>\n

iv. Amassar at\u00e9 ficar uma massa el\u00e1stica, que n\u00e3o cole \u00e0s m\u00e3os;<\/p>\n

v. Polvilhar as m\u00e3os e a massa com farinha e amassar ligeiramente, durante 10 min.;<\/p>\n

vi. Fazer uma bola, polvilhar uma tigela com farinha, colocar a bola de massa e tapar com um pano. Deixar levedar (no m\u00ednimo 30 min.), num local seco \u00e0 temperatura ambiente;<\/p>\n

vii. Verificar se a massa cresceu, retirar da tigela, voltar a polvilhar as m\u00e3os, com farinha, e trabalhe a massa mais uns minutos;<\/p>\n

viii. Voltar a cobrir com um pano e deixar repousar cerca de 30 min. (esta fase \u00e9 opcional, mas esta segunda fermenta\u00e7\u00e3o deixa o p\u00e3o melhor!!);<\/p>\n

ix. Polvilhar uma t\u00e1bua ou bancada, com farinha, colocar a massa e moldar o p\u00e3o a gosto (em bolas ou inteiro);<\/p>\n

x. Colocar o p\u00e3o em tabuleiro polvilhado com farinha ou forrado com papel vegetal e levar ao forno, a 180 \u2013 200 \u02daC. Deixar cozer cerca de 30 min, at\u00e9 ficar dourado.<\/p>\n

xi. \u00c0 farinha inicial pode-se acrescentar sementes, ervas arom\u00e1ticas, azeitonas, farinha de alfarroba, etc\u2026, personalizando o p\u00e3o a seu gosto!<\/p>\n

FERMENTO NATURAL (\u201cMASSA VELHA\u201d, \u201cCRESCENTE\u201d,\u2026)
\n\u00c9 um fermento natural que resulta de uma combina\u00e7\u00e3o equilibrada e simbi\u00f3tica entre a levedura (Candida milleri) e a bact\u00e9ria (Lactobacilos), que existem naturalmente na superf\u00edcie dos gr\u00e3os e, consequentemente, na farinha. A farinha de centeio \u00e9 uma farinha que possui melhores propriedades para a fermenta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Modo de prepara\u00e7\u00e3o<\/p>\n

1. \u00c1gua fria (para acelerar o processo pode utilizar-se \u00e1gua a 30\u00baC);<\/p>\n

2. Juntar \u00e0 \u00e1gua farinha at\u00e9 ter uma consist\u00eancia mais ou menos dura, polvilhar a massa com farinha;<\/p>\n

3. Repousar a massa num recipiente, em ambiente quente e tapada com um pano;<\/p>\n

4. Amassar todos os dias para ativar a massa e acrescentar \u00e1gua e farinha se necess\u00e1rio;<\/p>\n

5. A massa levedada apresenta \u201cgretas\u201d, quando a massa duplicar o seu tamanho esta encontra-se na fase \u201cmadura\u201d, ou seja pronta a utilizar.<\/p>\n

6. No tempo quente deve deixar-se no frigor\u00edfico, podendo tamb\u00e9m deixar-se \u00e0 temperatura ambiente com sal e um fio de azeite. Esta conserva-se durante uma semana. A fermenta\u00e7\u00e3o do p\u00e3o com o \u201cfermento natural\u201d demora ente 4 a 8 horas a levedar.<\/p>\n

Benef\u00edcios do p\u00e3o com fermento natural:<\/p>\n

a) Sabor semelhante ao p\u00e3o tradicional;<\/p>\n

b) \u00cdndice glic\u00e9mico mais baixo do que o outro p\u00e3o;<\/p>\n

c) De digest\u00e3o mais f\u00e1cil, devido \u00e0 sua fermenta\u00e7\u00e3o mais lenta;<\/p>\n

d) Mais tempo de conserva\u00e7\u00e3o, pois o \u00e1cido ac\u00e9tico inibe a forma\u00e7\u00e3o de bolor;<\/p>\n

e) Maior teor de bact\u00e9rias, beneficio para os intestinos;<\/p>\n

f) Mais nutrientes devido complexidade da sua composi\u00e7\u00e3o. <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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