{"id":14210,"date":"2021-03-08T16:04:17","date_gmt":"2021-03-08T16:04:17","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=14210"},"modified":"2021-03-08T16:04:17","modified_gmt":"2021-03-08T16:04:17","slug":"atlas-da-mortalidade-e-das-perdas-economicas-com-catastrofes-naturais-associadas-a-eventos-climaticos-extremos-abril-2014","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/08\/atlas-da-mortalidade-e-das-perdas-economicas-com-catastrofes-naturais-associadas-a-eventos-climaticos-extremos-abril-2014\/","title":{"rendered":"Atlas da mortalidade e das perdas econ\u00f3micas com cat\u00e1strofes naturais associadas a eventos clim\u00e1ticos extremos | Abril 2014"},"content":{"rendered":"

\"clima2\"A Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial publicou em 2014 o seu relat\u00f3rio\u00a0\u201cAtlas of Mortality and Economic Losses from Weather, Climate and Water Extremes
\n(1970\u20132012)\u201c, no qual apontam-se os n\u00fameros associados com perda de vidas humanas e os impactos econ\u00f3micos das cat\u00e1strofes naturais associadas com eventos clim\u00e1ticos extremos (como secas, cheias, furac\u00f5es, inc\u00eandios florestais e ondas de calor).<\/strong><\/p>\n

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De 1970 a 2012, 8.835\u00a0desastres naturais<\/strong>\u00a0causaram cerca de 1,94 milh\u00e3o de mortes e danos econ\u00f3micos de 2,3 trili\u00f5es de d\u00f3lares USD (1,7 bili\u00f5es de Euros) globalmente.<\/p>\n

As tempestades<\/strong>\u00a0<\/strong>e\u00a0<\/strong>inunda\u00e7\u00f5es<\/strong>\u00a0foram respons\u00e1veis por 79% do n\u00famero total de desastres naturais, causando 55% das mortes e 86% de perdas econ\u00f3micas ao longo de mais de quatro d\u00e9cadas. J\u00e1 as\u00a0secas<\/strong>\u00a0causaram 35% das mortes, principalmente devido \u00e0s severas secas em \u00c1frica de 1975 e 1983-1984. O relat\u00f3rio destacou a import\u00e2ncia do registo hist\u00f3rico sobre mortes e danos econ\u00f3micos para o apoio \u00e0 tomada de decis\u00e3o na redu\u00e7\u00e3o dos impactos, a partir, por exemplo, da melhoria dos sistemas de alerta precoces, do refor\u00e7o da infraestrutura para situa\u00e7\u00f5es cr\u00edticas ou da reformula\u00e7\u00e3o das regras para novas constru\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

O Atlas tamb\u00e9m fornece detalhes sobre as cat\u00e1strofes ao n\u00edvel regional:<\/p>\n

\u00c1FRICA:\u00a0<\/strong>De 1970 a 2012, 1.319 desastres registados causaram a perda de 698.380 vidas e preju\u00edzos econ\u00f3micos de 26,6 bili\u00f5es de d\u00f3lares USD (20 mil milh\u00f5es de Euros). Embora as inunda\u00e7\u00f5es tenham sido o desastre natural mais recorrente (61%), as secas est\u00e3o associadas a um maior n\u00famero de mortes.<\/p>\n

\u00c1SIA:\u00a0<\/strong>Cerca de 2.681 desastres foram registados no per\u00edodo de 1970 a 2012, causando a perda de 915.389 vidas e preju\u00edzos econ\u00f3micos de 789 bili\u00f5es de d\u00f3lares USD (580 mil milh\u00f5es de Euros). A maioria destes desastres est\u00e3o relacionados com inunda\u00e7\u00f5es (45%) e tempestades (35%). Apesar da menor ocorr\u00eancia, as tempestades fizeram o maior n\u00famero de mortos (76%), enquanto as inunda\u00e7\u00f5es causaram a maior perda econ\u00f3mica (60%).<\/p>\n

AM\u00c9RICA DO SUL:\u00a0<\/strong>De 1970 a 2012, 696 desastres resultaram em 54.995 vidas perdidas e 71,8 bili\u00f5es de d\u00f3lares USD (53 mil milh\u00f5es de Euros) em preju\u00edzos econ\u00f3micos. No que diz respeito aos impactos, as inunda\u00e7\u00f5es causaram a maior perda dos \u00f3bitos (80%) e as maiores perdas econ\u00f3micas (64%). O evento mais significativo no per\u00edodo considerado foi a inunda\u00e7\u00e3o e o deslizamento de terra que ocorreu na Venezuela no final de 1999 e causou 30.000 mortes.<\/p>\n

AM\u00c9RICA DO NORTE, AM\u00c9RICA CENTRAL E CARIBE:\u00a0<\/strong>Foram 631 desastres que causaram a perda de 71.246 vidas e preju\u00edzos econ\u00f3micos no total de 1 trili\u00e3o de d\u00f3lares USD (735 mil milh\u00f5es de Euros). A maioria dos desastres registados nestas regi\u00f5es foi atribu\u00edda a tempestades (55%) e inunda\u00e7\u00f5es (30%).<\/p>\n

SUDOESTE DO PAC\u00cdFICO:\u00a0<\/strong>A regi\u00e3o registou 156 desastres no per\u00edodo entre 1970 a 2012, que resultaram em 54.684 mortes e 118,4 bili\u00f5es de d\u00f3lares USD (87 mil milh\u00f5es de Euros) em perdas econ\u00f3micas. As tempestades est\u00e3o associados a 46% e as inunda\u00e7\u00f5es por 38% dos danos econ\u00f3micos.<\/p>\n

EUROPA:\u00a0<\/strong>149.959 vidas humanas foram perdidas em 352 desastres registados que causaram 375,7 bili\u00f5es de d\u00f3lares USD (276 mil milh\u00f5es de Euros) em preju\u00edzos econ\u00f3micos. Inunda\u00e7\u00f5es (38%) e tempestades (30%) foram os desastres mais relevantes, mas as temperaturas extremas levaram \u00e0 maior propor\u00e7\u00e3o de \u00f3bitos (94%). Ao todo, 72.210 pessoas morreram durante a onda de calor infernal que atingiu a Europa em 2003 e outras 55.736 foram a \u00f3bito durante a onda de calor de 2010 na R\u00fassia.<\/p>\n

O atlas pode ser encontrado\u00a0aqui:<\/p>\n

http:\/\/www.wmo.int\/pages\/prog\/drr\/transfer\/2014.06.12-WMO1123_Atlas_120614.pdf<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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