{"id":14109,"date":"2021-03-08T15:37:36","date_gmt":"2021-03-08T15:37:36","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=14109"},"modified":"2021-03-08T15:37:36","modified_gmt":"2021-03-08T15:37:36","slug":"roteiro-para-aquecimento-e-arrefecimento-em-edificios-mais-eficientes-para-2050-2011","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/08\/roteiro-para-aquecimento-e-arrefecimento-em-edificios-mais-eficientes-para-2050-2011\/","title":{"rendered":"Roteiro para aquecimento e arrefecimento em edif\u00edcios mais eficientes para 2050 | 2011"},"content":{"rendered":"
O estudo “Tecnology Roadmap – Energy-Efficient Buildings: Heating and Cooling Equipment”, publicado pela Ag\u00eancia Internacional de Energia em 2011, estabelece um roteiro destinado a edif\u00edcios energeticamente eficientes, especialmente focado nas \u00e1reas do aquecimento e arrefecimento, para 2050. O estudo estabelece o caminho para a evolu\u00e7\u00e3o e implementa\u00e7\u00e3o das tecnologias-chave nestas \u00e1reas, com o objetivo de tornar os edif\u00edcios do futuro menos consumidores de energia e com menores emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono (CO2). O roteiro define ainda um conjunto de a\u00e7\u00f5es de curto e m\u00e9dio prazo para aumentar a efici\u00eancia energ\u00e9tica nos edif\u00edcios. Este estudo estima que sejam necess\u00e1rios cerca de 3,5 mil milh\u00f5es de d\u00f3lares USD at\u00e9 2030 para investiga\u00e7\u00e3o e desenvolvimento de novas tecnologias para aquecimento e arrefecimento em edif\u00edcios, e que dever\u00e3o incidir na redu\u00e7\u00e3o de custos de produ\u00e7\u00e3o, melhoria da efici\u00eancia energ\u00e9tica e integra\u00e7\u00e3o de componentes. Os sistemas h\u00edbridos ser\u00e3o a solu\u00e7\u00e3o mais eficiente num futuro pr\u00f3ximo, e.g. atrav\u00e9s da integra\u00e7\u00e3o de solar t\u00e9rmico com bombas de calor.<\/p>\n O aquecimento e arrefecimento, bem como o aquecimento de \u00e1guas sanit\u00e1rias, representam cerca de metade do consumo global de energia em edif\u00edcios. Esses usos finais constituem assim grandes oportunidades para reduzir o consumo de energia, melhorar a seguran\u00e7a energ\u00e9tica e reduzir as emiss\u00f5es de CO2, devido ao facto de dependerem da utiliza\u00e7\u00e3o de combust\u00edveis f\u00f3sseis e num cen\u00e1rio que se espera o aumento das necessidades de arrefecimento sobretudo em pa\u00edses com sistemas de produ\u00e7\u00e3o de eletricidade muito dependentes de fontes de carbono.<\/p>\n
\n<\/strong>
\nOs edif\u00edcios s\u00e3o respons\u00e1veis por quase um ter\u00e7o do consumo final de energia a n\u00edvel global e s\u00e3o uma fonte igualmente importante de emiss\u00f5es de CO2: cerca de 2 Gt de emiss\u00f5es de CO2 poderiam ser evitadas, o equivalente a 710 milh\u00f5es de toneladas equivalentes de petr\u00f3leo em 2050. Os sistemas de aquecimento e arrefecimento em edif\u00edcios est\u00e3o j\u00e1 dispon\u00edveis no mercado, como o solar t\u00e9rmico, microgera\u00e7\u00e3o, bombas de calor e sistemas de armazenamento t\u00e9rmico. No entanto, \u00e9 fundamental alterar o modo como consumimos energia e reduzir o seu impacte clim\u00e1tico: os edif\u00edcios energeticamente mais eficientes ou de baixo carbono, ter\u00e3o um papel crucial na mudan\u00e7a do paradigma energ\u00e9tico e que passar\u00e1 inevitavelmente por uma utiliza\u00e7\u00e3o mais racional do aquecimento e arrefecimento.<\/p>\n