{"id":13667,"date":"2021-03-05T16:45:10","date_gmt":"2021-03-05T16:45:10","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=13667"},"modified":"2021-03-05T16:45:10","modified_gmt":"2021-03-05T16:45:10","slug":"31-de-outubro-18-anos-da-quercus","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/05\/31-de-outubro-18-anos-da-quercus\/","title":{"rendered":"31 de Outubro \u2013 18 anos da Quercus"},"content":{"rendered":"

No anivers\u00e1rio dos 18 anos da Quercus, a Associa\u00e7\u00e3o apresenta uma selec\u00e7\u00e3o das actividades mais significativas ano a ano.<\/b><\/p>\n

A Quercus aproveita ainda a data para lan\u00e7ar o seu novo site em\u00a0<\/b>www.quercus.pt<\/b><\/a>.<\/b><\/p>\n

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Em finais de 1984, v\u00e1rios activistas provenientes de diversas associa\u00e7\u00f5es ambientalistas, decidiram criar uma nova organiza\u00e7\u00e3o que desse corpo \u00e0 necessidade que se fazia sentir da exist\u00eancia de uma associa\u00e7\u00e3o nacional mais actuante na \u00e1rea da Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza.<\/p>\n

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Esta nova associa\u00e7\u00e3o, com sede em Braga (no in\u00edcio), passava a designar-se por Quercus – Grupo para a Recupera\u00e7\u00e3o da Floresta e Fauna Aut\u00f3ctones, e adoptou para seu s\u00edmbolo uma folha de carvalho e uma bolota. A pr\u00f3pria denomina\u00e7\u00e3o, utilizando o termo Quercus, nome cient\u00edfico do g\u00e9nero a que pertencem os carvalhos, sobreiros e azinheiras, as \u00e1rvores predominantes do coberto vegetal primitivo do nosso Pa\u00eds, e o seu s\u00edmbolo – uma folha e uma bolota de carvalho-negral (Quercus pyrenaica) – eram reveladores das preocupa\u00e7\u00f5es dos seus fundadores, com a conserva\u00e7\u00e3o da vida selvagem.<\/p>\n

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No 3\u00ba Encontro Nacional da Associa\u00e7\u00e3o, que decorreu a 1 de Novembro de 1987 no Porto, o \u201cGrupo Quercus\u201d altera a sua denomina\u00e7\u00e3o para \u201cQuercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza\u201d, mais concordante com a maturidade e o estatuto de interven\u00e7\u00e3o que a associa\u00e7\u00e3o j\u00e1 atingira.<\/p>\n

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Desde essa data a Quercus tem vindo a afirmar-se na sociedade portuguesa como uma das organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o governamentais de ambiente com maior interven\u00e7\u00e3o nos mais variados dom\u00ednios do ambiente: da conserva\u00e7\u00e3o da natureza aos recursos h\u00eddricos, da qualidade do ar aos res\u00edduos, do ambiente urbano aos problemas do litoral. A Quercus tem aproximadamente 4 mil associados, 19 N\u00facleos Regionais no Continente (16), e Regi\u00f5es Aut\u00f3nomas dos A\u00e7ores (2) e Madeira (1) e v\u00e1rias estruturas como os Centros de Recupera\u00e7\u00e3o de Animais Selvagens de Santo Andr\u00e9 e Santiago do Cac\u00e9m, o Centro de Informa\u00e7\u00e3o de Res\u00edduos, a gest\u00e3o de Centros de Educa\u00e7\u00e3o Ambiental como os de Our\u00e9m e Matosinhos.<\/p>\n

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A Quercus seleccionou a actividade mais significativa, pelo seu impacte em termos de visibilidade ou de impacte na pol\u00edtica de ambiente ou no ordenamento do territ\u00f3rio ao longo dos \u00faltimos 18 anos<\/p>\n

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1985<\/b><\/p>\n

Grupo fundador de v\u00e1rios pontos do Pa\u00eds \u00e0 volta do Jornal Quercus e lan\u00e7amento da associa\u00e7\u00e3o num processo que j\u00e1 se iniciara em 1984 no ent\u00e3o designado Quercus- Grupo para a Recupera\u00e7\u00e3o da Floresta e Fauna Aut\u00f3ctone.<\/p>\n

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1986<\/b><\/p>\n

Protec\u00e7\u00e3o \u00e0s aves de rapina nomeadamente com a cria\u00e7\u00e3o de Alimentadores de Abutres na regi\u00e3o de Castelo de Vide.<\/p>\n

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1987<\/b><\/p>\n

Ano Europeu do Ambiente com m\u00faltiplas actividades e cria\u00e7\u00e3o de n\u00facleos regionais; in\u00edcio das campanhas contra a eucaliptiza\u00e7\u00e3o do pa\u00eds.<\/p>\n

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1988<\/b><\/p>\n

Inicio da campanha pela Cria\u00e7\u00e3o do Parque Natural do Tejo Internacional; ocupa\u00e7\u00e3o do navio Reijin encalhado junto \u00e0 Praia da Madalena em protesto contra a pretens\u00e3o de o afundar cheio de autom\u00f3veis.<\/p>\n

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1989<\/b><\/p>\n

Ac\u00e7\u00f5es medi\u00e1ticas no \u00e2mbito da campanha contra a expans\u00e3o da planta\u00e7\u00e3o de eucaliptos – Serra da Aboboreira, Valpa\u00e7os, Mirandela e M\u00e9rtola.<\/p>\n

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1990<\/b><\/p>\n

Julgamento de Coruche – momento hist\u00f3rico de julgamento de um caso de destrui\u00e7\u00e3o de uma grande col\u00f3nia de cegonha-branca com forte penaliza\u00e7\u00e3o dos r\u00e9us no seguimento de uma den\u00fancia da Quercus.<\/p>\n

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1991<\/b><\/p>\n

Aquisi\u00e7\u00e3o de diversas parcelas de terrenos importantes em termos de conserva\u00e7\u00e3o da natureza na \u00e1rea do Tejo Internacional, que culminariam com a aquisi\u00e7\u00e3o do Monte Barata, ac\u00e7\u00e3o que \u00e0 altura foi in\u00e9dita entre as ONGs portuguesas.<\/p>\n

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1992<\/b><\/p>\n

Participa\u00e7\u00e3o na ECO \u201392 no Rio de Janeiro; grande dinamismo com novos grupos de trabalho e mais \u00e1reas de interven\u00e7\u00e3o; Pr\u00e9mio Global 500 das Na\u00e7\u00f5es Unidas e atribui\u00e7\u00e3o do t\u00edtulo de membro honor\u00e1rio da Ordem do Infante D. Henrique pelo Senhor Presidente da Rep\u00fablica, Dr. M\u00e1rio Soares.<\/p>\n

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1993<\/b><\/p>\n

Abertura de centros de educa\u00e7\u00e3o ambiental, uma componente que teve sempre uma forte express\u00e3o na associa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

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1994<\/b><\/p>\n

Participa\u00e7\u00e3o activa na Presid\u00eancia Aberta por todo o Pa\u00eds; a Quercus em conjunto com a Greenpeace mostra que \u00e9 f\u00e1cil transportar res\u00edduos perigosos (da empresa Metalimex em Set\u00fabal) de Portugal at\u00e9 \u00e0 Sui\u00e7a por cami\u00e3o; v\u00e1rios elementos da Quercus \u201csaltam\u201d da ponte D. Lu\u00eds no Porto como forme de alerta contra a incinera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

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1995<\/b><\/p>\n

A Quercus promove os dois primeiros estudos de fundo sobre reciclagem e lixeiras em Portugal; tratou-se de estudos que foram fundamentais na den\u00fancia das enormes defici\u00eancias no sector dos res\u00edduos e que serviram de base ao pr\u00f3prio Governo para as suas ac\u00e7\u00f5es futuras.<\/p>\n

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1996<\/b><\/p>\n

In\u00edcio do funcionamento dos Centros de Recupera\u00e7\u00e3o de Animais Selvagens de Santo Andr\u00e9, no Litoral Alentejano; a Quercus lan\u00e7a dois projectos estruturantes apoiados pelo programa LIFE da Uni\u00e3o Europeia, “do Litoral para o Interior” e \u201cAlto-Nab\u00e3o”.<\/p>\n

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1997<\/b><\/p>\n

Em Fevereiro, a Greenpeace e a Quercus impedem temporariamente o descarregamento de 15 mil toneladas de milho transg\u00e9nico vindo dos EUA: cercam o navio Pacificator no cais de Lisboa e pintam no casco do barco \u00b4No X Corn; a Quercus promove uma ac\u00e7\u00e3o em Tr\u00f3ia contra a destrui\u00e7\u00e3o do Litoral.<\/p>\n

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1998<\/b><\/p>\n

No Ano Internacional dos Oceanos, a Quercus e a Greenpeace alertam para necessidade de proteger estes ecossistemas, exibindo um cartaz \u201cSave our seas\u201d da ponte 25 de Abril ao rio Tejo, colocado por alpinistas no dia da inaugura\u00e7\u00e3o da Expo 98.<\/p>\n

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1999<\/b><\/p>\n

Quercus obt\u00e9m duas vit\u00f3rias importantes para o ambiente \u2013 o fim da gasolina sem chumbo e a exclus\u00e3o de Rio Frio como uma das possibilidades de localiza\u00e7\u00e3o do novo aeroporto de Lisboa.<\/p>\n

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2000<\/b><\/p>\n

Na noite de 10 de Julho, activistas da Quercus e Greenpeace ocuparam o navio Aegis que transportava madeira cortada ilegalmente nos Camar\u00f5es.<\/p>\n

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2001<\/b><\/p>\n

Ao fim de 15 anos de insist\u00eancia da Quercus \u00e9 criado o Parque Natural do Tejo Internacional e a Reserva Natural das Lagoas de Santo Andr\u00e9 e Sancha.<\/p>\n

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2002<\/b><\/p>\n

Co-incinera\u00e7\u00e3o de res\u00edduos industriais perigosos \u00e9 abandonada com a concord\u00e2ncia da Quercus principalmente por n\u00e3o estar associada a solu\u00e7\u00f5es de redu\u00e7\u00e3o, reutiliza\u00e7\u00e3o e reciclagem, muitas delas j\u00e1 existentes. Tr\u00eas membros da Quercus representam a associa\u00e7\u00e3o na Cimeira da Terra em Joanesburgo. O acidente com o Prestige mobiliza in\u00fameros volunt\u00e1rios para uma cat\u00e1strofe que atinge a Galiza mas apenas teve alguns impactes em Portugal.<\/p>\n

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2003<\/b><\/p>\n

Ap\u00f3s v\u00e1rios anos de insist\u00eancia por parte da Quercus, \u00e9 finalmente lan\u00e7ada a Linha SOS Ambiente. Em cada semana, a Quercus denuncia em m\u00e9dia duas situa\u00e7\u00f5es estruturais ou pontuais de degrada\u00e7\u00e3o do ambiente por semana com dossiers documentados e propondo solu\u00e7\u00f5es: ru\u00eddo, m\u00e1 qualidade do ar, mortalidade de peixes, incapacidade de reciclagem, interesses particulares \/ empreendimentos que amea\u00e7am a conserva\u00e7\u00e3o da natureza, excesso de emiss\u00f5es de gases de efeito de estufa. A Quercus tem o novo jornal \u2013 Quercus \/ Ambiente e lan\u00e7a a p\u00e1gina remodelada\u00a0www.quercus.pt<\/a>.<\/p>\n

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No futuro, a Quercus pretende ser uma voz mais representativa da sociedade e mostrar que o desenvolvimento sustent\u00e1vel \u00e9 a \u00fanica realidade para um Portugal melhor.<\/p>\n

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A Direc\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n

Lisboa, 30 de Outubro de 2003<\/p>\n

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Quaisquer esclarecimentos podem ser prestados pelo Presidente da Direc\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus, H\u00e9lder Sp\u00ednola, 93-7788472 ou 96-4344202.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

No anivers\u00e1rio dos 18 anos da Quercus, a Associa\u00e7\u00e3o apresenta uma selec\u00e7\u00e3o das actividades mais significativas ano a ano. A Quercus aproveita ainda a data para lan\u00e7ar o seu novo site em\u00a0www.quercus.pt.   Em finais de 1984, v\u00e1rios activistas provenientes de diversas associa\u00e7\u00f5es ambientalistas, decidiram criar uma nova organiza\u00e7\u00e3o que desse corpo \u00e0 necessidade que […]<\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[90,200],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13667"}],"collection":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=13667"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13667\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":13684,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13667\/revisions\/13684"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=13667"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=13667"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=13667"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}