{"id":13646,"date":"2021-03-05T16:41:39","date_gmt":"2021-03-05T16:41:39","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=13646"},"modified":"2021-03-05T16:41:39","modified_gmt":"2021-03-05T16:41:39","slug":"mortandade-de-abutres-em-castelo-branco-quercus-pede-mais-operacionais-no-terreno","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/05\/mortandade-de-abutres-em-castelo-branco-quercus-pede-mais-operacionais-no-terreno\/","title":{"rendered":"Mortandade de Abutres em Castelo Branco – Quercus Pede Mais Operacionais no Terreno"},"content":{"rendered":"

A QUERCUS est\u00e1 a acompanhar e a tentar minimizar os efeitos da mortandade por envenenamento de abutres que est\u00e1 a acorrer na zona de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco. Desde S\u00e1bado morreram j\u00e1 12 aves.<\/b><\/p>\n

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Desde o \u00faltimo s\u00e1bado, quando come\u00e7aram a aparecer os primeiros animais envenenados, foram j\u00e1 recolhidos pela QUERCUS, em conjunto com outras entidades, 23 aves envenenadas, das quais 22 Grifos e um Abutre Negro, esta \u00faltima extremamente rara e que j\u00e1 esteve extinta em Portugal. Dos 23 abutres recolhidos, 12 est\u00e3o mortos (incluindo o Abutre Negro) e os restantes est\u00e3o neste momento em convalesc\u00eancia no Centro de Recupera\u00e7\u00e3o da Animais Selvagens (CRAS) da QUERCUS em Castelo Branco.<\/p>\n

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N\u00e3o h\u00e1 mem\u00f3ria, nas \u00faltimas duas d\u00e9cadas, de nenhuma situa\u00e7\u00e3o de envenenamento com estas propor\u00e7\u00f5es e o facto de continuarem a chegar mais aves envenenadas ao CRAS da QUERCUS, a dimens\u00e3o deste atentado ambiental poder\u00e1 ser ainda muito maior.<\/p>\n

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A fonte de toda esta situa\u00e7\u00e3o ainda n\u00e3o foi identificada pelo que poder\u00e1 continuar a provocar mais envenenamentos. Por outro lado, dada a dispers\u00e3o das aves, poder\u00e3o existir ainda mais abutres mortos ou moribundos no terreno. Assim, e tendo em conta que os escassos elementos da GNR e do ICN no local n\u00e3o s\u00e3o minimamente suficientes para a realiza\u00e7\u00e3o de batidas na \u00e1rea, que possibilitem a detec\u00e7\u00e3o da fonte de envenenamento e a recolha dos animais afectados, a QUERCUS solicitou j\u00e1 ao Servi\u00e7o de Protec\u00e7\u00e3o da Natureza e do Ambiente da GNR, ao Instituto de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e \u00e0 Direc\u00e7\u00e3o Geral de Florestas a disponibiliza\u00e7\u00e3o de mais efectivos.<\/p>\n

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A zona onde est\u00e1 a ocorrer mais este crime contra \u00e0 Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza em Portugal foi j\u00e1 palco de outras situa\u00e7\u00f5es de envenenamento, embora com consequ\u00eancias muito menores. Esta pode ser mais uma situa\u00e7\u00e3o ilegal de controle de predadores, pois o local \u00e9 essencialmente caracterizado por possuir zonas dedicadas \u00e0 ca\u00e7a e \u00e0s actividades agr\u00edcolas. Por vezes pode tamb\u00e9m acontecer que, pelo facto das entidades competentes n\u00e3o recolherem os c\u00e3es vadios, os agricultores procedem ao envenenamento, o qual atinge tamb\u00e9m as aves de rapina.<\/p>\n

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Pelo facto desta situa\u00e7\u00e3o estar a atingir in\u00fameras aves, dever\u00e1 decorrer da exist\u00eancia de uma ou mais carca\u00e7as de gado envenenadas que estar\u00e3o a servir de alimento aos abutres. A QUERCUS apresentou junto da GNR uma queixa contra desconhecidos e sabe que foram j\u00e1 enviadas amostras para o Laborat\u00f3rio Nacional de Investiga\u00e7\u00e3o Veterin\u00e1ria e para a Faculdade de Medicina Veterin\u00e1ria de Lisboa, por forma a proceder \u00e0 identifica\u00e7\u00e3o do veneno utilizado.<\/p>\n

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A QUERCUS exige que sejam encontrados os respons\u00e1veis por este acto criminoso e que sejam disponibilizados imediatamente mais elementos para fazer face \u00e0s necessidades existentes no terreno.<\/p>\n

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A Direc\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n

Lisboa, 10 de Outubro de 2003<\/p>\n

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