{"id":13165,"date":"2021-03-05T15:40:39","date_gmt":"2021-03-05T15:40:39","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=13165"},"modified":"2021-03-05T15:40:39","modified_gmt":"2021-03-05T15:40:39","slug":"20-anos-de-chernobil-quercus-expoe-os-custos-ocultos-da-energia-nuclear","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/05\/20-anos-de-chernobil-quercus-expoe-os-custos-ocultos-da-energia-nuclear\/","title":{"rendered":"20 anos de Chernobil. Quercus exp\u00f5e os custos ocultos da energia nuclear"},"content":{"rendered":"

No dia em que se comemora o mais grave acidente tecnol\u00f3gico da hist\u00f3ria da humanidade \u2013 o acidente da central nuclear de Chernobil, na Ucr\u00e2nia – a Quercus- ANCN exp\u00f5e os custos associados, mas que s\u00e3o habitualmente ocultados, da op\u00e7\u00e3o pela energia nuclear, no quadro de uma discuss\u00e3o que a associa\u00e7\u00e3o considera\u00a0<\/b>pouco relevante no quadro da tem\u00e1tica energ\u00e9tica<\/b>, mas em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 qual n\u00e3o ter\u00e1 qualquer receio em apresentar fortes argumentos contr\u00e1rios.<\/b><\/p>\n

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A IRREDUTIBILIDADE DE CHERNOBIL<\/b><\/p>\n

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N\u00e3o obstante as diferentes interpreta\u00e7\u00f5es sobre a real dimens\u00e3o em termos de mortes ocorridas e a ocorrer no futuro em consequ\u00eancia do acidente de Chernobil, s\u00e3o ineg\u00e1veis os efeitos catastr\u00f3ficos que teve sobre milh\u00f5es de pessoas e fam\u00edlias. Desde o terror de poderem vir a sofrer impactos graves na sua sa\u00fade, \u00e0 incerteza quanto ao legado gen\u00e9tico para as gera\u00e7\u00f5es futuras, desde a total desconfian\u00e7a em rela\u00e7\u00e3o aos alimentos consumidos ou \u00e0 \u00e1gua bebida, at\u00e9 \u00e0 interdi\u00e7\u00e3o de vast\u00edssimas \u00e1reas de terrenos ar\u00e1veis devido ao risco de contamina\u00e7\u00e3o radioactiva, todos estes factores contribu\u00edram para que Chernobil possa ser considerado o pior acidente tecnol\u00f3gico da hist\u00f3ria da Humanidade. Os n\u00fameros n\u00e3o s\u00e3o consensuais, mas estar\u00e3o pelo menos no intervalo entre a vers\u00e3o minimalista das Na\u00e7\u00f5es Unidas e muito contestada pelas associa\u00e7\u00f5es ecologistas de 9 000 mortes relacionadas com cancro resultantes do acidente e a contabiliza\u00e7\u00e3o da organiza\u00e7\u00e3o Greenpeace que somou 93 000 mortes.<\/p>\n

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Contudo, a todos estes factores dever-se-\u00e1 ainda juntar um \u00faltimo: a sensa\u00e7\u00e3o de impot\u00eancia e desorienta\u00e7\u00e3o face ao secretismo que sempre tem rodeado a energia nuclear a n\u00edvel mundial, mesmo quando confrontada com acidentes que podem p\u00f4r em risco milh\u00f5es de pessoas. Uma falta de transpar\u00eancia actualmente inaceit\u00e1vel em sociedades ditas democr\u00e1ticas.<\/p>\n

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Mas os custos sociais e ambientais n\u00e3o s\u00e3o os \u00fanicos a deitar por terra a op\u00e7\u00e3o pela energia nuclear. Tamb\u00e9m ao n\u00edvel econ\u00f3mico n\u00e3o existem argumentos que a sustentem. Para o comprovar a Quercus exp\u00f5e de seguida os custos ocultos da energia nuclear.<\/p>\n

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OS CUSTOS OCULTOS DA ENERGIA NUCLEAR<\/b><\/p>\n

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1. Os custos para os contribuintes na subsidia\u00e7\u00e3o do nuclear<\/b><\/p>\n

N\u00e3o obstante a prioridade que os pol\u00edticos dizem atribuir \u00e0s energias renov\u00e1veis, de facto estas recebem apenas uma pequena parte dos subs\u00eddios disponibilizados para a \u00e1rea da energia. Numa an\u00e1lise dos fundos dispon\u00edveis no \u00e2mbito dos \u00faltimos tr\u00eas programas quadro de apoio da UE, a energia nuclear (nas suas duas componentes \u2013 fus\u00e3o e fiss\u00e3o) recebeu mais do que as outras energias todas juntas.<\/p>\n

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Uma an\u00e1lise mais pormenorizada do 5\u00ba Programa Quadro \u2013 da sua componente de investiga\u00e7\u00e3o e desenvolvimento na \u00e1rea da energia – indica que as energias renov\u00e1veis receberam cerca de 392 milh\u00f5es de euros, ao passo que a fus\u00e3o nuclear recebeu 788 milh\u00f5es de euros e a fiss\u00e3o 472 milh\u00f5es de euros. Ou seja, as energias renov\u00e1veis receberam tr\u00eas vezes menos do que a energia nuclear, muito embora estejam em fase de desenvolvimento (1).<\/p>\n

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Segundo um estudo realizado nos EUA, a energia nuclear recebeu, durante os seus primeiros 15 anos de implanta\u00e7\u00e3o, 39,4 mil milh\u00f5es de d\u00f3lares, ao passo que a energia e\u00f3lica, tamb\u00e9m nos seus primeiros 15 anos de desenvolvimento, recebeu 0,9 mil milh\u00f5es de d\u00f3lares. Em suma, a energia nuclear recebeu 30 vezes mais apoio por kWh do que a energia e\u00f3lica, quando comparamos os primeiros 15 anos do seu desenvolvimento (2).<\/p>\n

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2. Os custos da regulamenta\u00e7\u00e3o, controlo e monitoriza\u00e7\u00e3o<\/b><\/p>\n

Existe todo um conjunto de custos que geralmente n\u00e3o s\u00e3o anunciados nem contabilizados directamente mas que para qualquer pa\u00eds t\u00eam um peso muito significativo, t\u00e3o mais importante quanto menor for o pa\u00eds e menor for o n\u00famero de centrais nucleares instaladas e que se relacionam com a necessidade de existir um papel regulamentador, fiscalizador, de controlo e de monitoriza\u00e7\u00e3o do Estado, que exige para este tipo espec\u00edfico de energia um enorme investimento. Este aspecto foi ali\u00e1s mencionado por Paul Joskow do MIT que participou recentemente numa confer\u00eancia em Lisboa e que explicou que n\u00e3o teria sentido a instala\u00e7\u00e3o de um pequeno n\u00famero de centrais nucleares em Portugal por este motivo.<\/p>\n

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Para al\u00e9m de Portugal n\u00e3o dominar a tecnologia e ficar dependente do estrangeiro nesta mat\u00e9ria sens\u00edvel, arrisca-se assim a uma derrapagem significativa dos custos indirectos a suportar pelos contribuintes e a ser repercutido no deficit, tal como tem acontecido em outros supostos grandes empreendimentos realizados no pa\u00eds.<\/p>\n

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3. Os custos para as altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas<\/b><\/p>\n

Contrariamente ao que se anuncia, a produ\u00e7\u00e3o de energia atrav\u00e9s de centrais nucleares n\u00e3o \u00e9 isenta em termos de emiss\u00f5es de gases de efeito de estufa respons\u00e1veis pelas altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas. A sua constru\u00e7\u00e3o \u00e9 uma importante fonte de emiss\u00f5es, mas principalmente a explora\u00e7\u00e3o do ur\u00e2nio e tamb\u00e9m o transporte dos res\u00edduos para processamento ou armazenagem, acabam por contribuir significativamente. Os n\u00edveis calculados de emiss\u00e3o em termos de ciclo de vida colocam uma central nuclear numa situa\u00e7\u00e3o pior que uma central a g\u00e1s natural.<\/p>\n

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De acordo com o \u00d6ko-Institute, na Alemanha a emiss\u00e3o de di\u00f3xido de carbono (CO2) por kwh produzido na Alemanha em centrais nucleares \u00e9 de 34 gramas (3). Resultados de outros estudos internacionais mostram figuras que v\u00e3o at\u00e9 60 gramas de CO2 por kwh. Em compara\u00e7\u00e3o com a energia renov\u00e1vel, a energia nuclear liberta 4 a 5 vezes mais di\u00f3xido de carbono por energia produzida tendo em conta o ciclo de fuel como um todo.<\/p>\n

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4. Os custos dos res\u00edduos<\/b><\/p>\n

\u201cSer\u00e1 que est\u00e1 correcto produzir res\u00edduos adicionais, que seriam criados em resultado de um programa para constru\u00e7\u00e3o de novas centrais, quando n\u00e3o existe uma solu\u00e7\u00e3o de longo prazo para a gest\u00e3o dos res\u00edduos j\u00e1 existentes?\u201d(4). Esta tem sido uma das quest\u00f5es centrais no debate no Reino Unido sobre a possibilidade de constru\u00e7\u00e3o de novas centrais nucleares. De todos os pa\u00edses no mundo que possuem centrais nucleares, apenas um – a Finl\u00e2ndia \u2013 conseguiu definir um destino consensual de armazenamento dos res\u00edduos nucleares, destino esse que n\u00e3o \u00e9 mais do que um local de deposi\u00e7\u00e3o dos res\u00edduos. A perigosidade dos res\u00edduos mant\u00e9m-se inalterada, representando um legado pouco apetec\u00edvel para as gera\u00e7\u00f5es futuras dos pr\u00f3ximos s\u00e9culos e mil\u00e9nios. Neste cen\u00e1rio, qual a legitimidade de propor qualquer constru\u00e7\u00e3o de novas centrais nucleares, sem que haja uma solu\u00e7\u00e3o vi\u00e1vel para estes res\u00edduos, em termos ambientais, econ\u00f3micos e sociais? Mesmo um pa\u00eds da dimens\u00e3o dos EUA, ainda n\u00e3o conseguiu implementar uma lixeira nuclear no seu territ\u00f3rio.<\/p>\n

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Os custos de prospec\u00e7\u00e3o, de selec\u00e7\u00e3o dos eventuais locais de armazenamento definitivo e, particularmente, os custos de constru\u00e7\u00e3o e manuten\u00e7\u00e3o dessas infra-estruturas s\u00e3o enormes e de muito dif\u00edcil contabiliza\u00e7\u00e3o, uma vez que estas ter\u00e3o uma vida de milhares de anos. Quem dever\u00e1 pagar estes custos?<\/p>\n

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5. Os custos de desmantelamento<\/b><\/p>\n

Os custos de desmantelamento do parque nuclear do Reino Unido est\u00e3o estimados em 70 mil milh\u00f5es de libras, ou seja, mais de 100 mil milh\u00f5es de euros, o que equivale a mais de 1600\u20ac por cada cidad\u00e3o ingl\u00eas (cerca de 60 milh\u00f5es).<\/p>\n

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Ainda que se preveja que novas centrais nucleares possam ter custos de desmantelamento mais baixos, devido \u00e0s preocupa\u00e7\u00f5es com esta fase de fim de vida durante a sua constru\u00e7\u00e3o, o facto \u00e9 que s\u00e3o valores muito elevados que ter\u00e3o que ser investidos no desmantelamento deste tipo de equipamentos, valores muito superiores aos que s\u00e3o investidos em energias renov\u00e1veis.<\/p>\n

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6. Os custos dos riscos que nenhuma seguradora quer cobrir<\/b><\/p>\n

Segundo a Ag\u00eancia Europeia do Ambiente o c\u00e1lculo dos custos externos associados \u00e0s centrais nucleares \u201cexcluem o custo potencial associado ao facto de n\u00e3o terem que pagar uma cobertura completa no caso de ocorr\u00eancia de um acidente nuclear grave ou de um incidente com o combust\u00edvel, uma vez que as responsabilidades comerciais e estatais est\u00e3o limitadas por tratados internacionais. O risco seria demasiado elevado para ser comercialmente segur\u00e1vel\u201d (5).<\/p>\n

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O sistema de seguros aplicado \u00e0s centrais nucleares atribui responsabilidades a tr\u00eas intervenientes. H\u00e1 uma parte dos riscos que \u00e9 coberta pelo operador (47%), outra pelo Estado onde se localiza a central (33%) e uma \u00faltima pelas conven\u00e7\u00f5es internacionais (20%). O limite m\u00e1ximo \u00e9 agora de 1,5 mil milh\u00f5es de euros. Este valor \u00e9, contudo, claramente insuficiente para compensar a ocorr\u00eancia de um acidente nuclear grave. Se uma qualquer central fosse obrigada a segurar o custo potencial de um acidente nuclear, o custo da produ\u00e7\u00e3o de electricidade atrav\u00e9s desta fonte aumentaria significativamente, tornando-o proibitivo.<\/p>\n

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Se as centrais nucleares s\u00e3o t\u00e3o seguras quanto \u00e9 apregoado, porque raz\u00e3o os seus promotores n\u00e3o assumem a total responsabilidade sobre os riscos que dizem ser \u00ednfimos ou inexistentes? Seria sem d\u00favida uma boa forma de demonstrarem a confian\u00e7a no seu pr\u00f3prio discurso e de refor\u00e7arem essa mensagem junto dos cidad\u00e3os.<\/p>\n

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7. Os custos do \u00abbusiness as usual\u00bb<\/b><\/p>\n

A aposta na energia nuclear, por se tratar de uma produ\u00e7\u00e3o centralizada de energia, por envolver avultados recursos financeiros e por implicar a reestrutura\u00e7\u00e3o ao n\u00edvel da regula\u00e7\u00e3o, seria um desvio grave face aos objectivos que Portugal tem que assumir no campo energ\u00e9tico se quiser ser uma economia mais sustent\u00e1vel e robusta \u2013 a promo\u00e7\u00e3o de efici\u00eancia energ\u00e9tica (onde Portugal det\u00e9m um dos piores desempenhos da UE) e o desenvolvimento alargado das energias renov\u00e1veis, aproveitando os seus recursos end\u00f3genos.<\/p>\n

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Qualquer inclina\u00e7\u00e3o para a energia nuclear resultaria numa mensagem errada a passar a todas as entidades p\u00fablicas ou privadas e a todos os cidad\u00e3os, de que o problema estava resolvido com mais uma forma centralizada de produzir energia, quando o foco dever\u00e1 ser no papel que cada um pode e deve ter na transforma\u00e7\u00e3o da realidade energ\u00e9tica de Portugal. Os custos decorrentes desta falsa mensagem de facilitismo, num pa\u00eds t\u00e3o receptivo a tend\u00eancias desta natureza, poderiam ser desastrosos a todos os n\u00edveis \u2013 econ\u00f3micos, sociais e ambientais.<\/p>\n

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8. Os custos da poss\u00edvel prolifera\u00e7\u00e3o nuclear<\/b><\/p>\n

\u201cComo os registos hist\u00f3ricos demonstram, \u00e9 imposs\u00edvel garantir, ao longo do tempo, que qualquer programa nuclear civil n\u00e3o potenciar\u00e1 desenvolvimentos para capacidades militares\u201c(6). Esta afirma\u00e7\u00e3o faz parte de um conjunto de estudos e reflex\u00f5es levados a cabo pela Comiss\u00e3o para o Desenvolvimento Sustent\u00e1vel do Reino Unido. Esta constata\u00e7\u00e3o, aliada aos mais recentes desenvolvimentos relacionados com o Ir\u00e3o ou a Coreia do Norte, levantam a quest\u00e3o da dificuldade e da delicadeza de lidar com situa\u00e7\u00f5es em que determinados pa\u00edses resolvem retirar-se do Tratado Internacional para a N\u00e3o Prolifera\u00e7\u00e3o de Armas Nucleares. Visto como uma garantia que os programas nucleares civis n\u00e3o iriam ter reflexos militares, a hist\u00f3ria veio a desmentir tal presun\u00e7\u00e3o. Para al\u00e9m do risco de Estados virem a tornar-se novas pot\u00eancias nucleares, a prolifera\u00e7\u00e3o do plut\u00f3nio, resultante do reprocessamento do combust\u00edvel nuclear gasto, abre as portas a que grupos terroristas possam desenvolver armas desta natureza.<\/p>\n

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Os custos sociais e econ\u00f3micos que as sociedades t\u00eam de enfrentar, como a liga\u00e7\u00e3o da instabilidade no Ir\u00e3o com o aumento dos pre\u00e7os do petr\u00f3leo tem demonstrado \u00e0 exaust\u00e3o, dificilmente s\u00e3o considerados quando se fala nos custos associados \u00e0 produ\u00e7\u00e3o de energia nuclear. Contudo, a liga\u00e7\u00e3o \u00e9 ineg\u00e1vel.<\/p>\n

 <\/p>\n

O mesmo acontece com a necessidade de refor\u00e7o das medidas de seguran\u00e7a ao longo de todo o ciclo de produ\u00e7\u00e3o nuclear, face \u00e0s amea\u00e7as terroristas. Dever\u00e1 ser a sociedade em geral a pagar estes custos, ou dever\u00e3o ser estes imputados \u00e0 fonte de produ\u00e7\u00e3o de energia que, pelos riscos que lhe s\u00e3o inerentes, exige tais salvaguardas? Algu\u00e9m imagina um ataque terrorista a um parque e\u00f3lico?<\/p>\n

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Lisboa, 26 de Abril de 2006<\/p>\n

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A Direc\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza*<\/p>\n

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* A Quercus \u2013 ANCN faz parte da Plataforma N\u00e3o ao Nuclear. Esta Plataforma \u00e9 constitu\u00edda por organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o governamentais, movimentos sociais e cidad\u00e3os em nome individual, podendo a ades\u00e3o \u00e0 mesma ser efectuada atrav\u00e9s de correio electr\u00f3nico para o endere\u00e7o –\u00a0Este endere\u00e7o de email est\u00e1 protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.<\/a>“><\/b><\/a>geral@naoaonuclear.org<\/a><\/span><\/b>.<\/p>\n

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    \n
  1. Frans Oosterhuis, Institute for Environmental Studies, Vrije Universiteit, Amsterdam, draft report for the European Parliament\u2019s DG for Research, July 2001. Energy Subsidies in the European Union. Page 14 \u2013 citado em Froggatt, A. (2004) The EUs Energy Support Programmes. Promoting Sustainability or Pollution?, p.23.\u00a0http:\/\/www.greenpeace.org\/international_en\/multimedia\/download\/1\/459479\/0\/EUsubsidiesReport.pdf<\/a>. (2) EEA (2004) Energy Subsidies in the European Union: A Brief Overview. EEA Technical Report 1\/2004 Copenhagen: EEA, p.16. (3) Lim Sui-San, Comparison of greenhouse gas emission and abatement cost from nuclear and alternative energy resources from lifecycle perspective, \u00d6ko-Institut, Germany, 1997. (4) Sustainable Development Commission (2006): The role of nuclear power in a low carbon economy Paper 5: Waste and decommissioning –\u00a0www.sd-commission.org.uk<\/a>; p. 3. (5) EEA (2004) Energy Subsidies in the European Union: A Brief Overview. EEA Technical Report 1\/2004 Copenhagen: EEA, p.14. (6) Sustainable Development Commission (2006): Is Nuclear the Answer? –\u00a0www.sd-commission.org.uk<\/a>; p. 8.<\/li>\n<\/ol>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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