{"id":13071,"date":"2021-03-05T15:28:55","date_gmt":"2021-03-05T15:28:55","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=13071"},"modified":"2021-03-05T15:28:55","modified_gmt":"2021-03-05T15:28:55","slug":"programa-antidoto-portugal-celebra-o-seu-primeiro-aniversario","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/05\/programa-antidoto-portugal-celebra-o-seu-primeiro-aniversario\/","title":{"rendered":"Programa Ant\u00eddoto \u2013 Portugal celebra o seu primeiro anivers\u00e1rio"},"content":{"rendered":"

A 4 de Mar\u00e7o de 2004 era lan\u00e7ado oficialmente o Programa Ant\u00eddoto \u2013 Portugal (PAP), uma plataforma formada por v\u00e1rias institui\u00e7\u00f5es e organiza\u00e7\u00f5es portuguesas que tem como principais objectivos a ac\u00e7\u00e3o contra o uso ilegal de venenos e o estudo dos seus efeitos sobre a fauna silvestre. Durante o primeiro ano, o grupo de trabalho alargou-se e integra agora um vasto lote de entidades, cujo trabalho conjunto em rede tem permitido uma abordagem multidisciplinar a v\u00e1rios aspectos relacionados com a problem\u00e1tica dos venenos.<\/b><\/p>\n

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As grandes apostas iniciais t\u00eam sido a reuni\u00e3o de informa\u00e7\u00e3o, a divulga\u00e7\u00e3o e sensibiliza\u00e7\u00e3o para o problema e a forma\u00e7\u00e3o para a aplica\u00e7\u00e3o correcta de todos os protocolos de actua\u00e7\u00e3o perante os casos de suspeita de envenenamento, estabelecidos na Estrat\u00e9gia Nacional Contra o Uso Ilegal de Venenos. Este documento, preparado previamente ao lan\u00e7amento oficial da plataforma, tem servido de base para as ac\u00e7\u00f5es desenvolvidas e para a cria\u00e7\u00e3o da estrutura necess\u00e1ria para o funcionamento total do programa, incluindo a viabiliza\u00e7\u00e3o financeira do mesmo.<\/p>\n

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Embora muita informa\u00e7\u00e3o ainda esteja a ser obtida e trabalhada, os dados actuais come\u00e7am a revelar que o uso ilegal de venenos tem um impacte muito s\u00e9rio na fauna portuguesa, em particular, nas esp\u00e9cies silvestres. Ap\u00f3s a an\u00e1lise retrospectiva ao per\u00edodo entre 1992 e 2003 que revelou a morte de mais de 600 animais com suspeita de envenenamento, os dados de 2004 vieram refor\u00e7ar a necessidade de actuar contra este problema, pois apenas neste ano, o Programa Ant\u00eddoto \u2013 Portugal registou 32 casos de suspeitas de envenenamento, em que foram afectados 90 animais.<\/p>\n

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Os dados sobre as esp\u00e9cies dom\u00e9sticas s\u00e3o muito importantes para o estudo do problema e neste ano representaram mais de 70% dos indiv\u00edduos afectados, possibilitando a elabora\u00e7\u00e3o de mapas que definam as \u00e1reas geogr\u00e1ficas mais cr\u00edticas. As zonas da Beira Baixa (Distrito de Castelo Branco), Alto Alentejo (Distrito de Portalegre), Alto Minho (Distrito de Viana do Castelo) e Tr\u00e1s-os-Montes (Distritos de Bragan\u00e7a e Vila Real) continuam a ser as zonas onde os efeitos do veneno se fazem notar com maior intensidade, registando, em conjunto, 85% dos casos de que o PAP teve conhecimento a n\u00edvel nacional. O ano de 2005 ainda vai no seu in\u00edcio, mas at\u00e9 ao momento j\u00e1 foram registados 10 casos, com 20 animais afectados.<\/p>\n

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O PAP apela \u00e0 mobiliza\u00e7\u00e3o social contra este problema e o primeiro passo para que isso ocorra \u00e9 a den\u00fancia de todos os casos junto das autoridades, abrindo assim as possibilidades de in\u00edcio dos processos judiciais. Para uma maior divulga\u00e7\u00e3o junto ao p\u00fablico, e assinalando o primeiro anivers\u00e1rio do programa, tem hoje in\u00edcio uma campanha que passa pela distribui\u00e7\u00e3o de folhetos, realiza\u00e7\u00e3o de ac\u00e7\u00f5es em v\u00e1rias zonas do pa\u00eds e lan\u00e7amento de um novo s\u00edtio na Internet dentro de algumas semanas.<\/p>\n

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Os objectivos tra\u00e7ados para o segundo ano de trabalho visam por um lado, o refor\u00e7o da estrutura e procedimentos que est\u00e3o a ser criados e, por outro, o alargamento das \u00e1reas de trabalho. Assim, destacam-se:<\/p>\n

– a press\u00e3o jur\u00eddica e administrativa sobre a utiliza\u00e7\u00e3o ilegal de t\u00f3xicos;<\/p>\n

– a sensibiliza\u00e7\u00e3o e alerta para a exist\u00eancia em circula\u00e7\u00e3o de subst\u00e2ncias ilegais altamente t\u00f3xicas, como \u00e9 o caso da Estricnina (respons\u00e1vel por mais de 50% dos casos de envenenamento confirmados laboratorialmente), e<\/p>\n

– a sensibiliza\u00e7\u00e3o e alerta para a falta de controlo sobre a comercializa\u00e7\u00e3o e aplica\u00e7\u00e3o de subst\u00e2ncias legais altamente t\u00f3xicas que existem actualmente no mercado em Portugal e que podem ter um efeito muito grave sobre o meio ambiente, e em particular sobre as esp\u00e9cies de fauna silvestre.<\/p>\n

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Castelo Branco, 4 de Mar\u00e7o de 2005<\/p>\n

Equipa de coordena\u00e7\u00e3o do Programa Ant\u00eddoto \u2013 Portugal<\/p>\n

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Link<\/b>\u00a0Para saber mais sobre o\u00a0Programa Ant\u00eddoto \u2013 Portugal<\/a><\/p>\n

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Programa Ant\u00eddoto \u2013 Portugal<\/b>\u00a0Travessa da Ferradura n.\u00ba 14, 1\u00ba frente. 6000-293 Castelo Branco Telem\u00f3veis: (+351) 919457984\/ (+351) 962946425 Telefone: (+351) 272324272 Fax: (+351) 272324272\u00a0Este endere\u00e7o de email est\u00e1 protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.<\/a>“><\/a>antidotoportugal@iol.pt<\/a><\/span>\u00a0http:\/\/antidotoportugal.no.sapo.pt<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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