A QUERCUS – Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e a LPN – Liga para a Protec\u00e7\u00e3o da Natureza s\u00e3o for\u00e7adas a tomar medidas relativamente ao funcionamento dos centros de recupera\u00e7\u00e3o por si geridos.<\/b><\/p>\n
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Nos \u00faltimos 10 anos estas ONGA v\u00eaem promovendo o tratamento, recupera\u00e7\u00e3o e o estudo de animais selvagens nos CRAS- Centros de Recupera\u00e7\u00e3o de Animais Selvagens, cuja actividade est\u00e1 enquadrada na Estrat\u00e9gia Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB). De modo a responder a esta obriga\u00e7\u00e3o o Estado estabeleceu com as ONGA protocolos de colabora\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica e financeira que v\u00eam sendo integralmente cumpridos por parte das ONGA.<\/p>\n
No passado m\u00eas de Agosto o ICN (Instituto da Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza) cancelou estes protocolos (por raz\u00f5es de conten\u00e7\u00e3o or\u00e7amental) com os Centros de Recupera\u00e7\u00e3o de Animais Selvagens de Castelo Branco, \u00c9vora e Santo Andr\u00e9. Ap\u00f3s diversas reuni\u00f5es com este Instituto manteve-se a indisponibilidade de renovar os protocolos. O fim destes protocolos p\u00f5e em causa o futuro destes tr\u00eas centros, por n\u00e3o se assegurar os respectivos custos de funcionamento.<\/p>\n
Os protocolos em causa representaram em 2006 um encargo financeiro directo do ICN de cerca de 35 mil euros. Os Centros geridos pelas ONGA apresentam custos 3 vezes inferiores aos do Estado, revelando grande efici\u00eancia, fundamentalmente consequ\u00eancia da dedica\u00e7\u00e3o e empenho do trabalho volunt\u00e1rio e das ajudas provenientes de outras fontes de financiamento e do mecenato local.<\/p>\n
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CENTROS TOMAM MEDIDAS<\/b><\/p>\n
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Hoje os animais que se encontram nestes centros de recupera\u00e7\u00e3o ser\u00e3o entregues ao ICN, nas \u00e1reas protegidas.<\/p>\n
O Centro de\u00a0Castelo Branco\u00a0<\/b>continuar\u00e1 a receber e a prestar os primeiros socorros aos animais, entregando-os de seguida ao ICN.<\/p>\n
Em\u00a0\u00c9vora<\/b>\u00a0o centro encerra a recep\u00e7\u00e3o de animais, podendo em situa\u00e7\u00e3o de urg\u00eancia prestar primeiros socorros.<\/p>\n
Em\u00a0Santo Andr\u00e9<\/b>\u00a0s\u00e3o recebidos apenas esp\u00e9cies priorit\u00e1rias e outros esp\u00e9cimes ao abrigo de acordos locais.<\/p>\n
A actual situa\u00e7\u00e3o ser\u00e1 revista caso sejam feitos novos protocolos ou garantidos outros apoios.<\/p>\n
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PREJU\u00cdZOS PARA O ESTADO E PARA A CONSERVA\u00c7\u00c3O DA NATUREZA<\/b><\/p>\n
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Com o fim destes protocolos Alentejo e Zona Centro ficar\u00e3o a centenas de Kms de centros de recupera\u00e7\u00e3o activos. Deste modo, o Estado (ICN, GNR, etc.) poder\u00e1 gastar at\u00e9 10 vezes mais em combust\u00edvel (300 mil euros), apenas para fazer chegar os animais aos centros.<\/p>\n
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A este valor acresce o tempo que os agentes do Estado ter\u00e3o de despender para fazerem a entrega dos animais a recuperar, diminuindo a sua disponibilidade para ac\u00e7\u00f5es de fiscaliza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
A ren\u00fancia dos protocolos, para al\u00e9m das consequ\u00eancias acima referidas, ir\u00e1 provocar graves preju\u00edzos do ponto de vista da recupera\u00e7\u00e3o dos esp\u00e9cimes, podendo mesmo inviabilizar a sua recupera\u00e7\u00e3o e aumentar a taxa de mortalidade. Alertamos ainda que, do ponto de vista sanit\u00e1rio, persistem muitas d\u00favidas relativas ao transporte de animais doentes sem uma despistagem m\u00e9dico veterin\u00e1ria.<\/p>\n
Com o acr\u00e9scimo das desloca\u00e7\u00f5es das entidades oficiais, levantam-se outras quest\u00f5es relacionadas com o aumento da emiss\u00e3o de CO2<\/sub>, e de outros poluentes atmosf\u00e9ricos.<\/p>\n <\/p>\n APELO AO MINISTRO DO AMBIENTE SEM RESPOSTA<\/b><\/p>\n <\/p>\n Em Novembro passado solicit\u00e1mos a interven\u00e7\u00e3o do Ministro do Ambiente neste processo, de modo a que se salvaguardem os interesses do ambiente, da conserva\u00e7\u00e3o da natureza e da boa gest\u00e3o do dinheiro p\u00fablico, apelo que at\u00e9 ao momento permanece sem resposta.<\/p>\n <\/p>\n Lisboa, 30 de Janeiro de 2007<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A QUERCUS – Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e a LPN – Liga para a Protec\u00e7\u00e3o da Natureza s\u00e3o for\u00e7adas a tomar medidas relativamente ao funcionamento dos centros de recupera\u00e7\u00e3o por si geridos. Nos \u00faltimos 10 anos estas ONGA v\u00eaem promovendo o tratamento, recupera\u00e7\u00e3o e o estudo de animais selvagens nos CRAS- Centros […]<\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[95,289],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12931"}],"collection":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=12931"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12931\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":12942,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12931\/revisions\/12942"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=12931"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=12931"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=12931"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}