No dia em que \u00e9 inaugurado o T\u00fanel do Marqu\u00eas, a Quercus relembra as suas posi\u00e7\u00f5es tomadas nos \u00faltimos anos.<\/b><\/p>\n
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1. A realiza\u00e7\u00e3o desta obra, foi concretizada a expensas do coberto vegetal do topo sul do Parque Eduardo VII e do arranjo paisag\u00edstico das vias circundantes.<\/p>\n
Esta agress\u00e3o contraria a necessidade de ameniza\u00e7\u00e3o da paisagem da cidade de Lisboa e em nada contribui para a melhoria da sua qualidade do ar e do seu equil\u00edbrio t\u00e9rmico.<\/p>\n
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2. Todos os estudos\u00a0 que foram realizados sobre o efeito de indu\u00e7\u00e3o de tr\u00e1fego pelo alargamento de vias, resultam no esgotamento dessa nova capacidade num prazo m\u00e1ximo de tr\u00eas anos.<\/p>\n
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3. N\u00e3o foi realizada uma Avalia\u00e7\u00e3o de Impacte Ambiental, em tempo \u00fatil, de forma a promover altera\u00e7\u00f5es e prop\u00f4r alternativas.<\/p>\n
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4. Os riscos de seguran\u00e7a, quer do seu tra\u00e7ado, quer do desenho das suas vias, acrescem perigosamente a situa\u00e7\u00e3o de ponto negro rodovi\u00e1rio de que a Pra\u00e7a do Marqu\u00eas de Pombal j\u00e1 goza.<\/p>\n
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5. Na proposta de revis\u00e3o do PDM, apresentada pela C\u00e2mara Municipal de Lisboa, verifica-se que a zona h\u00famida \u00e9 claramente atravessada pelo t\u00fanel no tro\u00e7o Joaquim Ant\u00f3nio de Aguiar\/Pra\u00e7a do Marqu\u00eas de Pombal, sendo por este seccionada, embora a C\u00e2mara nunca o tivesse afirmado.<\/p>\n
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Pelo facto de nunca se ter demonstrado a necessidade e pertin\u00eancia desta obra e pelos atropelos de todo o projecto \u00e0s necessidades de transpar\u00eancia e participa\u00e7\u00e3o p\u00fablica, n\u00e3o podemos aplaudir a sua inaugura\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
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Mantemos as maiores d\u00favidas em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s quest\u00f5es de seguran\u00e7a e reafirmamos que este t\u00fanel contribuir\u00e1 para a entrada de mais ve\u00edculos autom\u00f3veis no centro da cidade agravando a polui\u00e7\u00e3o do ar urbano, afastando ainda mais Lisboa do cumprimento das normas de qualidade do ar que internacionalmente se imp\u00f5em.<\/p>\n
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Lisboa, 25 de Abril de 2007<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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