A Plataforma Transg\u00e9nicos Fora organizou no S\u00e1bado, 12 de Maio, uma ac\u00e7\u00e3o contra a aprova\u00e7\u00e3o de um campo de testes experimentais de transg\u00e9nicos em Rio Maior.<\/b><\/p>\n
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A Plataforma Transg\u00e9nicos Fora organiza este S\u00e1bado, 12 de Maio, uma ac\u00e7\u00e3o contra a aprova\u00e7\u00e3o de um campo de testes experimentais de transg\u00e9nicos em Rio Maior. Com esta ac\u00e7\u00e3o, a Plataforma pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para a responsabilidade do Minist\u00e9rio do Ambiente em revogar a decis\u00e3o ap\u00f3s terem sido apresentados dados que demonstram claramente a ilegalidade do processo de aprova\u00e7\u00e3o. O apoio da Plataforma \u00e0 resist\u00eancia local ser\u00e1 vis\u00edvel atrav\u00e9s da presen\u00e7a da \u00abCaravana dos Espantalhos\u00bb.<\/p>\n
O Instituto do Ambiente aprovou recentemente o cultivo experimental de transg\u00e9nicos pela empresa Syngenta, baseando-se em documentos apresentados pela empresa que supostamente asseguravam a aus\u00eancia de cultivos de milho num raio de 400 metros, evitando alguns riscos de contamina\u00e7\u00e3o. Mais tarde, a Plataforma verificou que a Syngenta omitiu informa\u00e7\u00e3o (e que o Instituto do Ambiente acreditou nas informa\u00e7\u00f5es da empresa sem as verificar), ao apresentar declara\u00e7\u00f5es de apenas dois propriet\u00e1rios de terrenos vizinhos, quando existem cinco propriet\u00e1rios nesse raio. Um dos propriet\u00e1rios j\u00e1 cultivou milho biol\u00f3gico e o Instituto do Ambiente j\u00e1 recebeu essa informa\u00e7\u00e3o por escrito pela m\u00e3o do Vice-Presidente da C\u00e2mara Municipal de Rio Maior.<\/p>\n
Na opini\u00e3o de Gualter Baptista, porta-voz da Plataforma, “o Minist\u00e9rio do Ambiente tem agora a obriga\u00e7\u00e3o de revogar a aprova\u00e7\u00e3o do cultivo experimental de transg\u00e9nicos, caso contr\u00e1rio ser\u00e1 uma prova de que o Governo se est\u00e1 a colocar do lado de multinacionais mentirosas”.<\/p>\n
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A n\u00edvel local, a oposi\u00e7\u00e3o aos cultivos experimentais (e tamb\u00e9m comerciais) de transg\u00e9nicos surgiu publicamente no dia 1 de Mar\u00e7o, quando os autarcas de Rio Maior, Salvaterra de Magos e Alcochete se juntaram numa confer\u00eancia de imprensa para declarar os seus munic\u00edpios Zonas Livres de Transg\u00e9nicos. “Ao autorizar o cultivo experimental de transg\u00e9nicos em Rio Maior, o Governo recusa-se a respeitar as decis\u00f5es aut\u00e1rquicas e das popula\u00e7\u00f5es locais”, afirma Gualter Barbas Baptista.<\/p>\n
A Plataforma Transg\u00e9nicos Fora deslocar\u00e1 a sua Caravana dos Espantalhos a Rio Maior, ap\u00f3s j\u00e1 ter visitado os munic\u00edpios de Alcochete e Cadaval, onde trabalhou com crian\u00e7as e jovens de escolas b\u00e1sicas e secund\u00e1rias e onde foram hasteadas bandeiras de Zona Livre de Transg\u00e9nicos pelos autarcas locais. Em Rio Maior junto ao campo proposto para a experimenta\u00e7\u00e3o de transg\u00e9nicos mais uma bandeira ser\u00e1 hasteada, pela m\u00e3o de um representante da C\u00e2mara Municipal de Rio Maior. A Caravana dos Espantalhos far\u00e1 ainda uma ac\u00e7\u00e3o, com contornos teatrais e boas oportunidades fotogr\u00e1ficas, junto ao campo onde se pretende cultivar transg\u00e9nicos experimentais.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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