No Dia Internacional para a Protec\u00e7\u00e3o da Camada de Ozono (16 de Setembro), a QUERCUS alerta para o facto de Portugal continuar a n\u00e3o assegurar a recupera\u00e7\u00e3o da maior parte dos CFC\u2019s (clorofluorcarbonetos) contidos nos largos milhares de frigor\u00edficos, arcas congeladoras e aparelhos de ar condicionado que todos os anos v\u00e3o parar ao lixo.<\/b><\/p>\n
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Desta forma, Portugal continua a n\u00e3o respeitar a sua pr\u00f3pria legisla\u00e7\u00e3o, as regras comunit\u00e1rias e o Protocolo de Montreal. Em 2006, foram apenas recuperados em Portugal cerca de 5% dos CFC\u2019s existentes nos equipamentos em fim de vida, o que corresponde a cerca de 24 toneladas.<\/p>\n
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Portugal emitiu cerca de 475 toneladas de CFC\u00b4s em 2006<\/b><\/p>\n
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Os CFC\u2019s est\u00e3o ainda presentes nos equipamentos mais antigos pelo que a sua N\u00c3O remo\u00e7\u00e3o\/tratamento faz com que sejam libertados para a atmosfera, com consequ\u00eancias graves na destrui\u00e7\u00e3o da Camada de Ozono. Devido \u00e0 entrada em funcionamento tardia das duas entidades gestoras dos res\u00edduos de equipamentos el\u00e9ctricos e electr\u00f3nicos (s\u00f3 receberam as suas licen\u00e7as em Mar\u00e7o de 2006), \u00e0 inexist\u00eancia de campanhas de sensibiliza\u00e7\u00e3o adequadas e \u00e0 falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o por parte das autarquias, Portugal emitiu para a atmosfera cerca de 475 toneladas de CFC\u2019s ao longo do ano passado, mantendo ainda um p\u00e9ssimo desempenho na protec\u00e7\u00e3o da Camada de Ozono.<\/p>\n
Com o funcionamento das duas entidades gestores de res\u00edduos de equipamentos el\u00e9ctricos e electr\u00f3nicos (AMB3E e a ERP Portugal) e com o arranque de uma campanha de sensibiliza\u00e7\u00e3o em Agosto passado, pressup\u00f5e-se que em 2007 Portugal poder\u00e1 apresentar um desempenho muito melhor na recupera\u00e7\u00e3o e tratamento dos CFC\u2019s.<\/p>\n
Os dados aqui apresentados sobre a quantidade de CFC\u2019s recuperados em 2006 foram obtidos junto das duas entidades gestores, AMB3E e ERP Portugal.<\/p>\n
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O que \u00e9 a Camada de Ozono?\u00a0<\/b><\/p>\n
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O ozono (O3<\/sub>) que existe na atmosfera localiza-se essencialmente na estratosfera, entre 10 a 50 km acima da superf\u00edcie terrestre, observando-se as maiores concentra\u00e7\u00f5es a altitudes aproximadamente entre 15 e 35 km, constituindo o que se convencionou chamar a “Camada de Ozono”. A protec\u00e7\u00e3o da Camada de Ozono \u00e9 fundamental para assegurar a vida na Terra, uma vez que o ozono estratosf\u00e9rico tem a capacidade de absorver grande parte da radia\u00e7\u00e3o ultravioleta B (UV-B), radia\u00e7\u00e3o solar que pode provocar efeitos nocivos (ou at\u00e9 mesmo letais) nos seres vivos, amea\u00e7ando assim a sa\u00fade humana e o ambiente (www.iambiente.pt<\/a>). A liberta\u00e7\u00e3o de subst\u00e2ncias respons\u00e1veis pela destrui\u00e7\u00e3o da camada de ozono, como \u00e9 o caso dos CFC\u2019s, provocou ao longo de d\u00e9cadas a diminui\u00e7\u00e3o da espessura desta importante camada protectora.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Lisboa, 16 de Setembro de 2007<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" No Dia Internacional para a Protec\u00e7\u00e3o da Camada de Ozono (16 de Setembro), a QUERCUS alerta para o facto de Portugal continuar a n\u00e3o assegurar a recupera\u00e7\u00e3o da maior parte dos CFC\u2019s (clorofluorcarbonetos) contidos nos largos milhares de frigor\u00edficos, arcas congeladoras e aparelhos de ar condicionado que todos os anos v\u00e3o parar ao lixo. […]<\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[95,306],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12775"}],"collection":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=12775"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12775\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":12786,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12775\/revisions\/12786"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=12775"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=12775"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=12775"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}