A 19 de Agosto \u00faltimo, a Quercus emitiu um comunicado onde divulgou que junto \u00e0 Quinta das Oliveiras, junto da EN n.\u00ba 125, fora do per\u00edmetro urbano de Tavira, em Reserva Agr\u00edcola Nacional, se encontrava ilegalmente em execu\u00e7\u00e3o a constru\u00e7\u00e3o de um edif\u00edcio de escrit\u00f3rios.<\/b><\/p>\n
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Facto este prontamente desmentido pelo Presidente da CM de Tavira, em declara\u00e7\u00f5es \u00e0 Ag\u00eancia Lusa.<\/p>\n
Face \u00e0 impunidade da continua\u00e7\u00e3o da obra, \u00e0 vista de tudo e de todos, a Quercus decidiu reagir judicialmente contra a omiss\u00e3o dos \u00f3rg\u00e3os competentes para promoverem o embargo da obra.<\/p>\n
Assim, e com fundamento no car\u00e1cter ilegal da obra, a Quercus decidiu, no passado dia 12 de Setembro, requerer ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Loul\u00e9 o embargo da obra. Para al\u00e9m do embargo, a Quercus requereu ainda ao Tribunal que o Munic\u00edpio de Tavira se abstenha de legalizar a referida constru\u00e7\u00e3o em virtude da sua legaliza\u00e7\u00e3o\/licenciamento violar os Regimes Jur\u00eddicos da Reserva Agr\u00edcola Nacional e o das Obras de Aproveitamento Hidroagr\u00edcola.<\/p>\n
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O TRIBUNAL DECRETOU AS PROVID\u00caNCIAS REQUERIDAS PELA QUERCUS:<\/b><\/p>\n
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Ap\u00f3s a instaura\u00e7\u00e3o do referido processo, a Quercus voltou \u00e0 CM de Tavira a fim de consultar o processo. A\u00ed, verificou que o licenciamento da referida constru\u00e7\u00e3o, face \u00e0s informa\u00e7\u00f5es e despachos oficiais existentes no processo de licenciamento, se encontrava eminente. Requereu ent\u00e3o ao TAF de Loul\u00e9 que decretasse com car\u00e1cter de urg\u00eancia as provid\u00eancias requeridas. O Tribunal, com fundamento nos documentos existentes nos autos, acolheu esta pretens\u00e3o da Quercus e, assim, no dia 20 de Setembro, decretou, provisoriamente:<\/p>\n
–\u00a0 A suspens\u00e3o da execu\u00e7\u00e3o da obra;<\/p>\n
– Que o Munic\u00edpio de Tavira adopte as necess\u00e1rias medidas que obstem a toda e qualquer actividade tendente \u00e0 execu\u00e7\u00e3o da obra de constru\u00e7\u00e3o civil em apre\u00e7o;<\/p>\n
– Que a empresa construtora se abstenha de continuar ou recome\u00e7ar todos os trabalhos de constru\u00e7\u00e3o civil designadamente pavimenta\u00e7\u00e3o de acessos e cal\u00e7ada, na \u00e1rea envolvente da constru\u00e7\u00e3o;<\/p>\n
– Que esta se abstenha de executar todos os trabalhos de movimenta\u00e7\u00e3o de terras e de altera\u00e7\u00e3o da topografia no local da obra;<\/p>\n
– Que o Munic\u00edpio de Tavira se abstenha de qualquer modo e a qualquer t\u00edtulo de emitir acto administrativo de legaliza\u00e7\u00e3o\/licenciamento da obra.<\/p>\n
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Lisboa, 23 de Setembro de 2007<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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