A energia solar assume uma enorme import\u00e2ncia num pa\u00eds como Portugal onde o n\u00famero total de horas de sol \u00e9 um dos mais elevados da Europa.<\/b><\/p>\n
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A energia solar pode ser aproveitada para a produ\u00e7\u00e3o de electricidade mas assume uma relev\u00e2ncia muito grande na produ\u00e7\u00e3o de \u00e1gua quente sanit\u00e1ria ou em equipamentos como piscinas, substituindo o recurso \u00e0 queima de combust\u00edveis f\u00f3sseis para aquecimento da \u00e1gua e evitando assim emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono.<\/p>\n
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Agua quente solar \u2013 \u00e9 preciso maior visibilidade e aposta pol\u00edtica no cumprimento de metas ambiciosas<\/p>\n
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No in\u00edcio da actual d\u00e9cada, o Programa E4 \u2013 Efici\u00eancia Energ\u00e9tica e Energias End\u00f3genas definiu uma meta de 1 milh\u00e3o de m2 de colectores solares t\u00e9rmicos at\u00e9 2010 atrav\u00e9s do Programa \u00c1gua Quente Solar. Por\u00e9m, nos \u00faltimos anos, a instala\u00e7\u00e3o de colectores solares tem-se cifrado apenas em algumas dezenas de milhares de metros quadrados\/ano. O Programa Nacional para as Altera\u00e7\u00f5es Clim\u00e1ticas (PNAC 2006) reviu em baixa esta meta e considera j\u00e1 que se atingir\u00e1 metade do objectivo tra\u00e7ado, traduzindo-se esse facto em 140 mil toneladas de di\u00f3xido de carbono por ano de emiss\u00f5es acrescidas. No final de 2006 existiam apenas 253 mil metros quadrados instalados em Portugal.<\/p>\n
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A medida PNAC – Programa \u00c1gua Quente Solar para Portugal, define metas de instala\u00e7\u00e3o de colectores solares t\u00e9rmicos de 13.000m2\/ ano (2006 e 2007) e 100.000m2\/ ano (2007 e 2020), contabilizando nomeadamente o efeito da entrada em vigor da nova legisla\u00e7\u00e3o sobre edif\u00edcios que obriga \u00e0 instala\u00e7\u00e3o de raiz de colectores solares em edif\u00edcios.<\/p>\n
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Se no futuro se perspectiva uma maior implanta\u00e7\u00e3o de colectores solares, para a Quercus \u00e9 fundamental a instala\u00e7\u00e3o de \u00e1gua quente solar em moradias e principalmente em pr\u00e9dios existentes. Desde que haja acordo do condom\u00ednio, \u00e9 poss\u00edvel instalar colectores solares individualizados cujo pre\u00e7o ficar\u00e1 entre os 2500 e os 3000 euros por apartamento (em moradia o sistema \u00e9 cerca de 500 a 1000 euros mais barato). Por\u00e9m, com o usufruto do benef\u00edcio fiscal dado \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o de equipamentos de energias renov\u00e1veis em sede de IRS (777 euros) e a alta dos pre\u00e7os dos combust\u00edveis incluindo o g\u00e1s e indirectamente a electricidade, o investimento fica pago entre 3 a 5 anos. A falta de uma campanha e de outras formas de visibilidade desta solu\u00e7\u00e3o, ben\u00e9fica para as fam\u00edlias e para o pa\u00eds, que assim evita emiss\u00f5es de carbono, tem impedido que o parque habitacional utilize o potencial que a energia solar encerra.<\/p>\n
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O recurso \u00e0 \u00e1gua quente solar pode significar uma poupan\u00e7a anual por fam\u00edlia de aproximadamente 1000 kWh\/ano, representando em m\u00e9dia cerca de 20% do consumo total da fam\u00edlia em electricidade e g\u00e1s, o que multiplicado por cerca de 3,6 milh\u00f5es das fam\u00edlias existentes no pa\u00eds representa 3600 GWh por ano.<\/p>\n
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Microprodu\u00e7\u00e3o de electricidade \u2013 Governo deve estar preparado para rever atribui\u00e7\u00e3o de pot\u00eancia na microgera\u00e7\u00e3o<\/p>\n
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