{"id":12529,"date":"2021-03-04T17:09:37","date_gmt":"2021-03-04T17:09:37","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=12529"},"modified":"2021-03-04T17:09:37","modified_gmt":"2021-03-04T17:09:37","slug":"o-estado-da-conservacao-da-natureza","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/04\/o-estado-da-conservacao-da-natureza\/","title":{"rendered":"O Estado da Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza"},"content":{"rendered":"
O territ\u00f3rio portugu\u00eas est\u00e1 inserido em tr\u00eas regi\u00f5es biogeogr\u00e1ficas: Atl\u00e2ntica, Mediterr\u00e2nica e Macarron\u00e9sica. Nestas regi\u00f5es foram definidos s\u00edtios de import\u00e2ncia comunit\u00e1ria (SIC) e zonas de protec\u00e7\u00e3o especial (ZPE), integrados na Rede Natura 2000, com o prop\u00f3sito de salvaguardar os habitats e esp\u00e9cies listadas nas Directivas Comunit\u00e1rias Habitats e Aves.<\/b><\/p>\n
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H\u00e9lder Sp\u00ednola*<\/p>\n
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Para estas tr\u00eas regi\u00f5es biogeogr\u00e1ficas surgem alguns indicadores preocupantes que constam dos relat\u00f3rios de implementa\u00e7\u00e3o da Directiva Habitats que em grande medida resultam da falta de investimento e empenho na protec\u00e7\u00e3o dos nossos valores biol\u00f3gicos. A maior parte dos habitats e esp\u00e9cies destas regi\u00f5es biogeogr\u00e1ficas possuem um estado de conserva\u00e7\u00e3o desfavor\u00e1vel ou desconhecido.<\/p>\n
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A regi\u00e3o biogeogr\u00e1fica Atl\u00e2ntica (litoral norte do territ\u00f3rio continental portugu\u00eas) possui cerca de 70% dos seus habitats com estado de conserva\u00e7\u00e3o desfavor\u00e1vel e, por outro lado, apenas cerca de 7% das suas esp\u00e9cies possuem estatuto favor\u00e1vel. Acresce ainda que para a regi\u00e3o biogeogr\u00e1fica marinha Atl\u00e2ntica n\u00e3o existe informa\u00e7\u00e3o sobre o estado de conserva\u00e7\u00e3o dos seus habitats.<\/p>\n
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A regi\u00e3o biogeogr\u00e1fica Mediterr\u00e2nica (todo o territ\u00f3rio continental portugu\u00eas excepto o litoral norte) possui cerca de 65% dos seus habitats com estado de conserva\u00e7\u00e3o desfavor\u00e1vel e em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s suas esp\u00e9cies apenas 5% possui estado de conserva\u00e7\u00e3o favor\u00e1vel.<\/p>\n
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Na regi\u00e3o biogeogr\u00e1fica da Macaron\u00e9sia (arquip\u00e9lagos da Madeira e A\u00e7ores) os habitats e esp\u00e9cies com estado de conserva\u00e7\u00e3o desfavor\u00e1vel atingem os 55% do total.<\/p>\n
Estes indicadores preocupantes exigem outra aten\u00e7\u00e3o por parte da sociedade e em particular dos governos para com a conserva\u00e7\u00e3o da natureza.<\/p>\n
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Os \u00faltimos anos t\u00eam-se traduzido num desinvestimento nesta \u00e1rea agravado pelo avan\u00e7o de v\u00e1rios grandes projectos tur\u00edstico imobili\u00e1rios e mesmo industriais em zonas de Rede Natura 2000, acentuando a amea\u00e7a sobre o nosso rico, mas fr\u00e1gil, patrim\u00f3nio natural.<\/p>\n
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\u00c9 fundamental, de uma vez por todas, compreender que deixar a nossa biodiversidade caminhar para a degrada\u00e7\u00e3o e extin\u00e7\u00e3o \u00e9 desperdi\u00e7ar um dos recursos mais importantes para o desenvolvimento do pa\u00eds.<\/p>\n
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O territ\u00f3rio portugu\u00eas est\u00e1 inserido em tr\u00eas regi\u00f5es biogeogr\u00e1ficas: Atl\u00e2ntica, Mediterr\u00e2nica e Macarron\u00e9sica. Nestas regi\u00f5es foram definidos s\u00edtios de import\u00e2ncia comunit\u00e1ria (SIC) e zonas de protec\u00e7\u00e3o especial (ZPE), integrados na Rede Natura 2000, com o prop\u00f3sito de salvaguardar os habitats e esp\u00e9cies listadas nas Directivas Comunit\u00e1rias Habitats e Aves. H\u00e9lder Sp\u00ednola* Para […]<\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[97,355],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12529"}],"collection":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=12529"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12529\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":12539,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12529\/revisions\/12539"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=12529"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=12529"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=12529"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}