{"id":12485,"date":"2021-03-04T17:02:13","date_gmt":"2021-03-04T17:02:13","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=12485"},"modified":"2021-03-04T17:02:13","modified_gmt":"2021-03-04T17:02:13","slug":"ambiente-educar-outra-vez-e-sempre","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/04\/ambiente-educar-outra-vez-e-sempre\/","title":{"rendered":"Ambiente: Educar outra vez e sempre"},"content":{"rendered":"

Deste a confer\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Ambiente Humano que teve lugar em Estocolmo em 1972 que a educa\u00e7\u00e3o foi assumida como um dos principais caminhos para alcan\u00e7ar as necess\u00e1rias solu\u00e7\u00f5es para os problemas ambientais. Cinco anos depois em Tbilisi (Ge\u00f3rgia), na confer\u00eancia intergovernamental sobre educa\u00e7\u00e3o ambiental organizada pela UNESCO foram apresentadas 41 recomenda\u00e7\u00f5es relativas ao seu papel, objectivos e princ\u00edpios.<\/b><\/p>\n

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H\u00e9lder Sp\u00ednola*<\/p>\n

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Desde ent\u00e3o a educa\u00e7\u00e3o ambiental tem sido considerada uma necessidade urgente para alcan\u00e7ar mais rapidamente um desenvolvimento sustent\u00e1vel, definido em 1987 no relat\u00f3rio \u201cO Nosso Futuro Comum\u201d da Comiss\u00e3o Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento como sendo o desenvolvimento que permite satisfazer as nossas necessidades actuais sem comprometer as das futuras gera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

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Depois da Cimeira do Rio em 1992 as preocupa\u00e7\u00f5es sobre os problemas ambientais globais t\u00eam crescido at\u00e9 aos dias de hoje e quest\u00f5es como a destrui\u00e7\u00e3o da camada de ozono, as altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas, a desfloresta\u00e7\u00e3o, a perda de biodiversidade e a polui\u00e7\u00e3o j\u00e1 n\u00e3o s\u00e3o indiferentes ao mais comum dos cidad\u00e3os.<\/p>\n

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No entanto, apesar desta generalizada consciencializa\u00e7\u00e3o para as quest\u00f5es ambientais verifica-se em Portugal uma grande dist\u00e2ncia entre esta preocupa\u00e7\u00e3o e uma participa\u00e7\u00e3o activa e pr\u00e1tica nas solu\u00e7\u00f5es para estes problemas.<\/p>\n

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Actualmente, para al\u00e9m da necessidade de novas pol\u00edticas e tecnologias para minimizar estes problemas, a participa\u00e7\u00e3o dos cidad\u00e3os \u00e9 da maior import\u00e2ncia, em particular na redu\u00e7\u00e3o dos consumos de energia, \u00e1gua e outros recursos para al\u00e9m da coopera\u00e7\u00e3o numa gest\u00e3o adequada dos res\u00edduos. Na verdade, o desenvolvimento sustent\u00e1vel significa que cada um de n\u00f3s precisa de reduzir a sua pegada ecol\u00f3gica de modo a deixar de viver para al\u00e9m da capacidade de carga do Planeta e deixar assim de contribuir para degradar a nossa \u00fanica Terra.<\/p>\n

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Esta maior participa\u00e7\u00e3o dos cidad\u00e3os implica uma maior aposta na educa\u00e7\u00e3o formal e informal para as quest\u00f5es ambientais. Na \u00faltima d\u00e9cada temos constatado uma diminui\u00e7\u00e3o do esfor\u00e7o p\u00fablico na educa\u00e7\u00e3o ambiental em oposi\u00e7\u00e3o ao que aconteceu no fim do s\u00e9culo passado.<\/p>\n

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Urge retomar o ritmo e a din\u00e2mica em tempos vis\u00edvel nas escolas e nas actividades dos munic\u00edpios, associando agora a um forte envolvimento dos \u00f3rg\u00e3os de comunica\u00e7\u00e3o social e ao objectivo priorit\u00e1rio de conseguir que jovens e menos jovens d\u00eaem um contributo mais pr\u00e1tico.<\/p>\n

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