{"id":12453,"date":"2021-03-04T16:55:35","date_gmt":"2021-03-04T16:55:35","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=12453"},"modified":"2021-03-04T16:55:35","modified_gmt":"2021-03-04T16:55:35","slug":"portugal-e-o-15o-pais-com-melhor-performance-na-avaliacao-do-comportamento-dos-56-paises-mais-industrializados-ccpi-2009","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/04\/portugal-e-o-15o-pais-com-melhor-performance-na-avaliacao-do-comportamento-dos-56-paises-mais-industrializados-ccpi-2009\/","title":{"rendered":"Portugal \u00e9 o 15\u00ba pa\u00eds com melhor performance na avalia\u00e7\u00e3o do comportamento dos 56 pa\u00edses mais industrializados (CCPI 2009)"},"content":{"rendered":"

Portugal ficou classificado em 15\u00ba lugar em termos de melhor performance relativamente \u00e0s altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas num ranking que incluiu os pa\u00edses desenvolvidos e os pa\u00edses com um forte desenvolvimento industrial recente ou representando mais de 1% do total de emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono.\u00b4O \u00edndice \u00e9 da responsabilidade da organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o governamental de ambiente GermanWatch e da Rede Europeia de Ac\u00e7\u00e3o Clim\u00e1tica (a que a Quercus pertence) e contou com a colabora\u00e7\u00e3o da Quercus na avalia\u00e7\u00e3o qualitativa pericial efectuada a Portugal. O an\u00fancio foi hoje efectuado em confer\u00eancia de imprensa na Confer\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Altera\u00e7\u00f5es Clim\u00e1ticas que est\u00e1 a ter lugar em Poznan na Pol\u00f3nia.<\/b><\/p>\n

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O \u00edndice mostra que nenhum pa\u00eds dos considerados pode ser considerado como tendo uma performance satisfat\u00f3ria no que respeita \u00e0 protec\u00e7\u00e3o do clima. O crit\u00e9rio espec\u00edfico para essa avalia\u00e7\u00e3o \u00e9 o de que, por compara\u00e7\u00e3o com 1990 (ano base do Protocolo de Quioto), nenhum pa\u00eds est\u00e1 no caminho que asseguraria \u00e0 escala global um aumento de temperatura inferior a 2 \u00baC. Assim, o CCPI n\u00e3o tem vencedores este ano porque nenhum pa\u00eds est\u00e1 a fazer o esfor\u00e7o necess\u00e1rio para evitar uma altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1tica com consequ\u00eancias dram\u00e1ticas.<\/p>\n

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O Climate Change Performance Index (CCPI) 2009 \u00e9 um instrumento inovador que traz maior transpar\u00eancia \u00e0s pol\u00edticas clim\u00e1ticas internacionais. Com base em crit\u00e9rios padr\u00e3o, o \u00edndice avalia e compara a performance de 57 pa\u00edses que, no total, s\u00e3o respons\u00e1veis por mais de 90% das emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono associadas \u00e0 energia. O objectivo do \u00edndice \u00e9 aumentar a press\u00e3o pol\u00edtica e social nos pa\u00edses que t\u00eam esquecido at\u00e9 agora o seu trabalho interno no que respeita \u00e0s altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas.<\/p>\n

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O CCPI resulta de tr\u00eas componentes parciais que s\u00e3o somadas de modo a criar um ranking da performance em termos de altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas dos pa\u00edses avaliados. A primeira componente (tend\u00eancia das emiss\u00f5es) analisa a evolu\u00e7\u00e3o das emiss\u00f5es nos \u00faltimos anos de quatro sectores individualmente: electricidade, transportes, residencial e industrial. A segunda componente refere-se \u00e0s emiss\u00f5es (n\u00edvel de emiss\u00f5es) relacionadas com a energia em de cada pa\u00eds integrando vari\u00e1veis como o produto interno bruto e as emiss\u00f5es per capita. A terceira e \u00faltima componente (pol\u00edtica de emiss\u00f5es) resulta duma avalia\u00e7\u00e3o da pol\u00edtica clim\u00e1tica o pa\u00eds a n\u00edvel nacional e internacional. A componente de tend\u00eancia pesa 50%, a componente n\u00edvel de emiss\u00f5es 30% e as pol\u00edticas clim\u00e1ticas s\u00e3o ponderadas em 20%. Os dados s\u00e3o retirados da Ag\u00eancia Internacional de Energia e das submiss\u00f5es efectuadas pelos pa\u00edses, sendo as pol\u00edticas clim\u00e1ticas avaliadas por peritos internacionais na \u00e1rea das altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas, tendo a Quercus participado a este n\u00edvel.<\/p>\n

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Portugal desce dois lugares no ranking, da 13\u00aa (em 2008) para a 15\u00aa posi\u00e7\u00e3o (em 2009)<\/b><\/p>\n

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Portugal obteve a 15\u00aa posi\u00e7\u00e3o no ranking final global (1\u00ba \u00e9 o melhor), sendo que a sua classifica\u00e7\u00e3o foi a 33\u00aa na componente tend\u00eancia de emiss\u00f5es, 17\u00aa na componente de n\u00edvel de emiss\u00f5es e 9\u00ba na componente de pol\u00edticas clim\u00e1ticas, tendo descido duas posi\u00e7\u00f5es na an\u00e1lise global. No \u00edndice em 2008, Portugal obteve a 13\u00aa posi\u00e7\u00e3o quando estiveram em avalia\u00e7\u00e3o 56 pa\u00edses. Este lugar reflecte o facto de Portugal ter emiss\u00f5es per capita relativamente baixas e ter um conjunto de medidas consignadas (mesmo que ainda n\u00e3o implementadas) para reduzir as emiss\u00f5es, mas ao mesmo tempo traduz o aumento praticamente sistem\u00e1tico das emiss\u00f5es desde 1990, com dificuldades de cumprimento do Protocolo de Quioto. Note-se que dada a n\u00e3o atribui\u00e7\u00e3o dos primeiros tr\u00eas lugares a nenhum pa\u00eds, \u00e9 natural tamb\u00e9m uma descida no ranking, podendo indirectamente interpretar-se at\u00e9 que Portugal subiu uma posi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

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O pa\u00eds melhor classificado no ranking foi a Su\u00e9cia, seguido da Alemanha, Fran\u00e7a, \u00cdndia e Brasil. O pior pa\u00eds foi a Ar\u00e1bia Saudita, tendo a Espanha ficado em 28\u00ba lugar, o Canad\u00e1 em pen\u00faltimo lugar (59\u00ba) e os EUA em antepen\u00faltimo lugar (58\u00ba). O relat\u00f3rio ser\u00e1 disponibilizado pela GermanWatch em\u00a0www.germanwatch.org\/ccpi.htm<\/a>.<\/p>\n

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Poznan, 10 de Dezembro de 2008<\/p>\n

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A Direc\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n

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