A Comiss\u00e3o Europeia, atrav\u00e9s do programa LIFE+, vai co-financiar o projecto \u201cAc\u00e7\u00f5es Inovadoras contra o uso ilegal em \u00e1reas piloto mediterr\u00e2nicas da EU\u201d, que visa avaliar e difundir a efici\u00eancia de ac\u00e7\u00f5es inovadoras contra o uso ilegal de iscos envenenados a ser implementadas em oito \u00e1reas piloto na Andaluzia, Gr\u00e9cia continental, Creta e Portugal.<\/b><\/p>\n
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Proteger esp\u00e9cies em Perigo<\/b><\/p>\n
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Este projecto ir\u00e1 concentrar-se no combate ao uso ilegal de iscos envenenados em 8 \u00e1reas piloto mediterr\u00e2nicas, onde este uso negligente est\u00e1 a afectar esp\u00e9cies em perigo como o Abutre negro o Quebra ossos, a \u00c1guia imperial Ib\u00e9rica, o Lobo, o Urso entre outras. Este projecto \u00e9 liderado pela Funda\u00e7\u00e3o Gypaetus , com os parceiros portugueses QUERCUS A.N.C.N. e Centro de Estudos da Avifauna Ib\u00e9rica e os parceiros gregos Arcturos e o Museu de Hist\u00f3ria Natural de Creta.<\/p>\n
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O projecto tem um or\u00e7amento total de 5,660,886 \u20ac dos quais 75% co-financiados pela EU.O projecto conta tamb\u00e9m como co-financiadores com a Consejer\u00eda de Medio Ambiente de la Junta de Andaluc\u00eda , a C\u00e2mara Municipal de Idanha-a-Nova e o Minist\u00e9rio do Ambiente Grego.<\/p>\n
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\u00c1reas piloto em Portugal<\/b><\/p>\n
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Este projecto vai ser desenvolvido em oito \u00e1reas piloto. Em Portugal o projecto ser\u00e1 desenvolvido em duas \u00e1reas ,uma em Castelo Branco, no Parque Natural doTejo International, Erges e Ponsul e outra na ZPE de Moura-Mour\u00e3o-Barrancos. Este projecto est\u00e1 enquadrado no \u00e2mbito de actua\u00e7\u00e3o do Programa Ant\u00eddoto e ira contribuir significativamente para a implementa\u00e7\u00e3o da estrat\u00e9gia nacional de combate ao uso ilegal de venenos.<\/p>\n
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O objectivo principal do projecto \u00e9 avaliar e disseminar a efic\u00e1cia de v\u00e1rias ac\u00e7\u00f5es inovadoras baseadas em compromissos volunt\u00e1rios com os principais n\u00facleos rurais relacionados com o combate ao uso ilegal de iscos envenenados (munic\u00edpios, ca\u00e7adores, criadores de gado, etc.). Gra\u00e7as ao car\u00e1cter demonstrativo das ac\u00e7\u00f5es previstas, \u00e9 esperado que melhore relevantemente as decorrentes estrat\u00e9gias anti-envenenamento ilegal e que assim diminua a perda de biodiversidade relacionada com esta pr\u00e1tica negligente ao n\u00edvel da EU. Outro dos objectivos do projecto \u00e9 calcular objectivamente, por um lado, as ac\u00e7\u00f5es mais eficazes para combater o envenenamento ilegal em cada contexto – incluindo os factores que o influenciam e, por outro lado, a evolu\u00e7\u00e3o real desta amea\u00e7a ao longo do desenvolvimento do projecto em cada \u00e1rea piloto.<\/p>\n
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Utiliza\u00e7\u00e3o ilegal de iscos envenenados<\/b><\/p>\n
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O uso ilegal de iscos envenenados \u00e9 a principal causa de morte n\u00e3o natural para v\u00e1rias esp\u00e9cies em perigo de extin\u00e7\u00e3o a n\u00edvel europeu, tais como a \u00c1guia imperial Ib\u00e9rica, o Abutre Negro, o Quebra Ossos, entre outros, e \u00e9 uma das causas principais de morte n\u00e3o natural para outras esp\u00e9cies em perigo como o Lobo ou o Urso.<\/p>\n
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Lisboa, 20 de Setembro de 2010<\/p>\n
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A Direc\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus – Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n
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