No in\u00edcio do principal per\u00edodo de \u00e9poca balnear, a Quercus fez, como j\u00e1 \u00e9 habitual, um balan\u00e7o e perspectiva da qualidade das \u00e1guas balneares em Portugal, com base na informa\u00e7\u00e3o p\u00fablica oficial, disponibilizada pelo Instituto da \u00c1gua atrav\u00e9s do Sistema Nacional de Informa\u00e7\u00e3o de Recursos H\u00eddricos (SNIRH). Conhe\u00e7a as melhores!<\/b><\/p>\n
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Existem novas regras relativas \u00e0 qualidade da \u00e1gua das praias, estabelecidas pela Directiva 2006\/7\/CE de 15 de Fevereiro de 2006 relativa \u00e0 gest\u00e3o da qualidade das \u00e1guas balneares, que foi transposta pela Decreto-Lei n\u00ba 135\/2009, de 3 de Junho. De acordo com a legisla\u00e7\u00e3o, cada uma das praias, com excep\u00e7\u00e3o das novas zonas balneares, foi classificada atendendo \u00e0s an\u00e1lises dos \u00faltimos anos. Assim, em 2011 existem em Portugal, 515 zonas balneares (432 costeiras e 83 interiores): 447 excelentes (92%), 32 boas, 7 aceit\u00e1veis e uma m\u00e1. H\u00e1 mais 22 novas praias (15 costeiras e 7 interiores) do que em 2010.<\/p>\n
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Quercus alerta utentes para dura\u00e7\u00e3o da \u00e9poca balnear e novo tipo de informa\u00e7\u00e3o relativa \u00e0 qualidade da \u00e1gua presente nas praias<\/b><\/p>\n
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A 1 de Junho, do total de 515 zonas balneares, 248 praias iniciaram a \u00e9poca balnear; 202 abrir\u00e3o a 15 de Junho. Tendo em conta a cada vez maior diversidade de per\u00edodos de funcionamento das praias enquanto zonas balneares, a Quercus sugere que os utentes verifiquem as datas na legisla\u00e7\u00e3o ou na Internet, atrav\u00e9s do s\u00edtio snirh.pt.<\/p>\n
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\u00c0 semelhan\u00e7a do que j\u00e1 sucedeu no ano passado face \u00e0 nova legisla\u00e7\u00e3o sobre qualidade da \u00e1gua nas praias, agora apenas surgir\u00e1 a indica\u00e7\u00e3o de que a \u00e1gua est\u00e1 \u201cpr\u00f3pria\u201d ou \u201cimpr\u00f3pria\u201d para banhos.<\/p>\n
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Qualidade \u00e9 pior nas praias interiores apesar da \u00fanica zona balnear m\u00e1 ser costeira<\/b><\/p>\n
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A Quercus considera que continua a existir alguma vulnerabilidade \u00e0 polui\u00e7\u00e3o, principalmente nas \u00e1guas interiores, nomeadamente no que diz respeito \u00e0s falhas no saneamento b\u00e1sico e aos problemas de gest\u00e3o da bacia hidrogr\u00e1fica, os quais estar\u00e3o na origem das an\u00e1lises m\u00e1s, sendo que em muitos dos casos continua a n\u00e3o ser poss\u00edvel identificar uma causa evidente. Note-se que, enquanto 95% das praias costeiras ou de transi\u00e7\u00e3o t\u00eam classifica\u00e7\u00e3o \u201cexcelente\u201d, no que respeita \u00e0s \u00e1guas interiores essa percentagem desce para 75%. Verificaram-se tamb\u00e9m 20% de praias interiores \u201caceit\u00e1veis\u201d, enquanto apenas 4% das praias costeiras obtiveram essa classifica\u00e7\u00e3o. Por\u00e9m, a \u00fanica praia que recebeu a classifica\u00e7\u00e3o de \u201cm\u00e1\u201d foi a praia de \u201cCastelo do Queijo\u201d no Porto.<\/p>\n
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Conv\u00e9m lembrar que na \u00e9poca balnear passada (2010), 52 zonas balneares foram desclassificadas por diversas raz\u00f5es, com destaque para a m\u00e1 qualidade da \u00e1gua.<\/p>\n
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Quercus identifica 286 praias com qualidade de ouro em Portugal \u2013 mais 17 que no ano anterior; 12 s\u00e3o praias interiores<\/b><\/p>\n
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A Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza resolveu seleccionar todas as praias que em Portugal tiveram sempre qualidade de \u00e1gua classificada como boa entre 2006 e 2009 e classificada como excelente em 2010, com an\u00e1lises sempre excelentes ao longo da \u00e9poca balnear de 2010. Note-se que, desde 2010, a melhor classifica\u00e7\u00e3o da qualidade da \u00e1gua das zonas balneares \u00e9 \u201cexcelente\u201d, ao contr\u00e1rio da designa\u00e7\u00e3o anteriormente em vigor de \u201cboa\u201d, de acordo com a legisla\u00e7\u00e3o europeia e nacional.<\/p>\n
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Esta avalia\u00e7\u00e3o efectuada pela Quercus \u00e9 muito mais limitada em compara\u00e7\u00e3o com a atribui\u00e7\u00e3o da Bandeira Azul, ao basear-se apenas na qualidade da \u00e1gua das praias, apesar de ser mais exigente neste aspecto em espec\u00edfico. A classifica\u00e7\u00e3o geral das praias em termos de qualidade da \u00e1gua \u00e9 disponibilizada pelo Instituto da \u00c1gua ao abrigo da legisla\u00e7\u00e3o nacional e comunit\u00e1ria.<\/p>\n
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O objectivo da Quercus \u00e9 real\u00e7ar as garantias de praias que ao longo de v\u00e1rios anos (cinco, neste caso), apresentam sistematicamente boa qualidade, e que portanto, em nosso entender, oferecem uma maior fiabilidade no que respeita \u00e0 boa qualidade da \u00e1gua, confirmando ainda a sua excel\u00eancia na \u00faltima \u00e9poca balnear (dados consultados atrav\u00e9s do s\u00edtio snirh.pt). Ficam de fora desta lista as zonas balneares com menos de cinco anos e aquelas que s\u00f3 mais recentemente viram resolvidos os seus problemas de polui\u00e7\u00e3o ou onde se tenha verificado na \u00faltima \u00e9poca balnear uma qualquer an\u00e1lise de qualidade inferior a excelente.<\/p>\n
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Em compara\u00e7\u00e3o com 2010, h\u00e1 mais 17 praias com qualidade de ouro, num total de 286 das 515 zonas balneares.<\/b><\/p>\n
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O concelho com maior n\u00famero de praias com qualidade da \u00e1gua de ouro \u00e9 Albufeira (com 18 zonas balneares)<\/b>, seguido de Almada e Vila Nova de Gaia (15), Torres Vedras e Vila do Bispo (10). O concelho com maior n\u00famero de praias interiores com qualidade de ouro \u00e9 Proen\u00e7a-a-Nova com duas praias. Os dados detalhados s\u00e3o apresentados nas p\u00e1ginas seguintes.<\/p>\n
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Lisboa, 1 de Junho de 2011<\/p>\n
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A Direc\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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