{"id":11449,"date":"2021-03-03T20:13:56","date_gmt":"2021-03-03T20:13:56","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=11449"},"modified":"2021-03-03T20:13:56","modified_gmt":"2021-03-03T20:13:56","slug":"conservacao-de-organismos-fluviais-peixes-reproduzidos-em-cativeiro-voltam-ao-meio-natural","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/03\/conservacao-de-organismos-fluviais-peixes-reproduzidos-em-cativeiro-voltam-ao-meio-natural\/","title":{"rendered":"Conserva\u00e7\u00e3o de organismos fluviais: peixes reproduzidos em cativeiro voltam ao meio natural"},"content":{"rendered":"

Durante o m\u00eas de Mar\u00e7o e Abril, o Aqu\u00e1rio Vasco da Gama, o Centro de Bioci\u00eancias do ISPA e a Quercus v\u00e3o proceder \u00e0 liberta\u00e7\u00e3o no meio natural de alguns milhares de peixes reproduzidos em cativeiro, ac\u00e7\u00f5es que ocorrer\u00e3o em diversos cursos de \u00e1gua do Oeste (Torres Vedras) e Sul do Pa\u00eds (Odemira e Silves).<\/strong><\/p>\n

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Este projecto, que tem ainda como parceiros a Faculdade de Medicina Veterin\u00e1ria da Universidade T\u00e9cnica de Lisboa, a C\u00e2mara Municipal de Figueir\u00f3 dos Vinhos, e que teve a EDP e a UNICRE como mecenas, est\u00e1 em curso desde 2008 com o objectivo reproduzir e manter popula\u00e7\u00f5es ex situ de algumas das esp\u00e9cies de peixes de \u00e1gua doce mais amea\u00e7adas no nosso pa\u00eds, como o ruivaco-do-Oeste (Achondrostoma occidentale<\/em>), a boga-portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum<\/em>), o escalo-do-Mira (Squalius torgalensis<\/em>), o escalo-do-Arade (Squalius aradensis<\/em>) e a boga-do-Sudoeste (Iberochondrostoma almacai<\/em>).<\/p>\n

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Os repovoamentos ser\u00e3o efectuados em tro\u00e7os dos rios de origem (dos indiv\u00edduos inicialmente capturados para reprodutores) que apresentem caracter\u00edsticas favor\u00e1veis \u00e0 sobreviv\u00eancia e reprodu\u00e7\u00e3o dos peixes. Sempre que poss\u00edvel, estes tro\u00e7os encontram-se associados a projectos de recupera\u00e7\u00e3o de linhas de \u00e1gua, envolvendo cidad\u00e3os e entidades que localmente efectuam uma monitoriza\u00e7\u00e3o mais ou menos formal destas bacias hidrogr\u00e1ficas.<\/p>\n

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O projecto de reprodu\u00e7\u00e3o em cativeiro est\u00e1 a ser desenvolvido em instala\u00e7\u00f5es do ICNF, localizadas em Campelo, concelho de Figueir\u00f3 dos Vinhos, geridas pela Quercus, e no Aqu\u00e1rio Vasco da Gama, em Alg\u00e9s.<\/p>\n

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Cursos de \u00e1gua invadidos e degradados = extin\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies!<\/strong><\/p>\n

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Os cursos de \u00e1gua nacionais encontram-se sob forte press\u00e3o, estando muitos deles sujeitos a uma degrada\u00e7\u00e3o extrema. Aos efeitos combinados das descargas de poluentes, urbanos e industriais, que contaminam os cursos de \u00e1gua com excesso de nutrientes e alguns qu\u00edmicos t\u00f3xicos, juntam-se ver\u00f5es prolongados e com pouca chuva, muitas vezes devastadores para os organismos fluviais. Adicionalmente, a prolifera\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies invasoras, vegetais e animais, e as m\u00e1s-pr\u00e1ticas de interven\u00e7\u00e3o nos habitats ribeirinhos, contribuem tamb\u00e9m para aumentar os riscos a que se encontram sujeitos, em termos de conserva\u00e7\u00e3o, as nossas esp\u00e9cies de peixes dul\u00e7aqu\u00edcolas.<\/p>\n

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Imagens da liberta\u00e7\u00e3o realizada a 26 de Mar\u00e7o de ruivacos-do-Oeste (Achondrostoma occidentale<\/em>) no Rio Sizandro<\/strong>:<\/p>\n

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