{"id":11068,"date":"2021-03-03T19:21:59","date_gmt":"2021-03-03T19:21:59","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=11068"},"modified":"2021-03-03T19:21:59","modified_gmt":"2021-03-03T19:21:59","slug":"arvores-derrubadas-ainda-nao-foram-removidas-na-mata-nacional-de-leiria","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/03\/arvores-derrubadas-ainda-nao-foram-removidas-na-mata-nacional-de-leiria\/","title":{"rendered":"\u00c1rvores derrubadas ainda n\u00e3o foram removidas na Mata Nacional de Leiria"},"content":{"rendered":"

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\"EucaliptoUm ano ap\u00f3s a tempestade que afectou o territ\u00f3rio continental a 19 de Janeiro de 2013, a Quercus vem revelar impactes sobre a queda de \u00e1rvores monumentais classificadas, assim como a falta de remo\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores ca\u00eddas na Mata Nacional de Leiria por inac\u00e7\u00e3o do Instituto de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e Florestas.<\/strong><\/p>\n

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A tempestade do passado dia 18\/19 de Janeiro de 2013, associada a ventos muito fortes, com rajadas no alto das serras do centro do Pa\u00eds acima dos 300Km\/h para al\u00e9m dos in\u00fameros preju\u00edzos materiais, derrubou milhares de \u00e1rvores na zona centro com maior incid\u00eancia desde a Serra de Sintra \u00e0 Mata Nacional de Leiria, Mata Nacional do Urso e Mata Nacional do Bu\u00e7aco.<\/p>\n

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Muitas das \u00e1rvores que ca\u00edram no temporal eram centen\u00e1rias, mais de uma dezena eram \u00e1rvores classificadas de interesse p\u00fablico, com particular incid\u00eancia no distrito de Leiria, Santar\u00e9m.<\/p>\n

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No concelho de Our\u00e9m ca\u00edram metade das \u00e1rvores classificadas, uma azinheira monumental com mais de 400 anos, uma das maiores da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica e um carvalho-cerquinho com 162 anos, segundo avalia\u00e7\u00e3o da Universidade de Tr\u00e1s-os-Montes e Alto Douro (J. Carvalho \u2013 Departamento de Ci\u00eancias Florestais). Nesse temporal ca\u00edram tamb\u00e9m 3 pinheiros-bravos monumentais classificados na Mata Nacional da Leiria.<\/p>\n

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Na Mata Nacional de Leiria onde a gest\u00e3o \u00e9 do Instituto Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e Florestas, ainda existem muitas \u00e1rvores partidas, eucaliptos e ac\u00e1cias derrubadas junto do Ribeiro de S. Pedro de Moel e dezenas de pinheiros-bravos de grande porte que inexplicavelmente n\u00e3o foram removidos na zona da Marinha Grande, os quais perderam o seu elevado valor econ\u00f3mico com perda de receita para o Estado e comprometendo o estado sanit\u00e1rio da floresta. Esta lament\u00e1vel situa\u00e7\u00e3o vem mais uma vez revelar o desprezo que os sucessivos governos e das entidades competentes t\u00eam dado ao sector florestal, nomeadamente \u00e0 gest\u00e3o das matas nacionais que s\u00e3o da sua responsabilidade directa.<\/p>\n

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Refira-se que a tempestade mais forte do s\u00e9culo XX em Portugal foi a grande tempestade de 15 de Fevereiro de 1941, ciclone extratropical com ventos muito fortes, que apesar de terem ca\u00eddo milhares de \u00e1rvores, estas \u00e1rvores<\/p>\n

monumentais tinham resistido.<\/p>\n

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Os fen\u00f3menos extremos associados \u00e0s altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas, como tempestades e os tornados que nos t\u00eam afectado nos \u00faltimos anos est\u00e3o a fazer-se sentir e a queda de dezenas de \u00e1rvores centen\u00e1rias num \u00fanico evento meteorol\u00f3gico como este de Janeiro de 2013, s\u00e3o a prova da sua severidade. Segundo os especialistas, os cen\u00e1rios prev\u00eaem a intensifica\u00e7\u00e3o destes fen\u00f3menos meteorol\u00f3gicos.<\/p>\n

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Perante o aumento da probabilidade de ocorr\u00eancia destes eventos extremos, exige-se que as entidades do Estado nomeadamente as que t\u00eam atribui\u00e7\u00f5es na \u00e1rea da floresta e protec\u00e7\u00e3o civil, dever\u00e3o ter capacidade de resposta, procedendo com prontid\u00e3o \u00e0 remo\u00e7\u00e3o das \u00e1rvores ca\u00eddas nos espa\u00e7os p\u00fablicos.<\/p>\n

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Our\u00e9m, 18 de Janeiro de 2014<\/p>\n

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A Direc\u00e7\u00e3o do N\u00facleo Regional do Ribatejo e Estremadura da Quercus – Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n

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\"Carvalho-portugu\u00eas<\/p>\n

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\"Carvalho-portugu\u00eas<\/p>\n

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\"Eucalipto<\/p>\n

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\"Mata<\/p>\n

\"MN<\/p>\n

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\"M<\/p>\n

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\"Azinheira<\/p>\n

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\"Azinheira<\/p>\n

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\"Azinheira<\/p>\n

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Fotos: Domingos Patacho, Quercus<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

    Um ano ap\u00f3s a tempestade que afectou o territ\u00f3rio continental a 19 de Janeiro de 2013, a Quercus vem revelar impactes sobre a queda de \u00e1rvores monumentais classificadas, assim como a falta de remo\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores ca\u00eddas na Mata Nacional de Leiria por inac\u00e7\u00e3o do Instituto de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e Florestas.   […]<\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[247],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/11068"}],"collection":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=11068"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/11068\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":11085,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/11068\/revisions\/11085"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=11068"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=11068"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=11068"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}