{"id":11025,"date":"2021-03-03T19:13:17","date_gmt":"2021-03-03T19:13:17","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=11025"},"modified":"2021-03-03T19:13:17","modified_gmt":"2021-03-03T19:13:17","slug":"municipios-portugueses-identificaram-as-suas-principais-vulnerabilidades-climaticas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/03\/municipios-portugueses-identificaram-as-suas-principais-vulnerabilidades-climaticas\/","title":{"rendered":"Munic\u00edpios portugueses identificaram as suas principais vulnerabilidades clim\u00e1ticas"},"content":{"rendered":"<p><strong>As vulnerabilidades mais frequentes s\u00e3o cheias e inunda\u00e7\u00f5es, ventos fortes, temperatura elevada e ondas de calor, gelo\/geada e deslizamento de vertentes.<\/strong><\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p><strong>Os munic\u00edpios benefici\u00e1rios do Projeto ClimAdaPT.Local identificaram as suas vulnerabilidades clim\u00e1ticas atuais. Na totalidade dos 26 munic\u00edpios, as mais frequentemente reconhecidas foram: cheias e inunda\u00e7\u00f5es, vento forte, temperatura elevada e ondas de calor, gelo\/geada e deslizamento de vertentes. Em setembro ser\u00e3o apresentados os resultados relativos \u00e0 identifica\u00e7\u00e3o das vulnerabilidades futuras e das op\u00e7\u00f5es de adapta\u00e7\u00e3o.<\/strong><\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>No decorrer do projeto ClimAdaPT.Local, que tem como objetivo iniciar em Portugal um processo cont\u00ednuo de elabora\u00e7\u00e3o de Estrat\u00e9gias Municipais de Adapta\u00e7\u00e3o \u00e0s Altera\u00e7\u00f5es Clim\u00e1ticas (EMAAC) e a sua integra\u00e7\u00e3o nas ferramentas de planeamento municipal, as c\u00e2maras benefici\u00e1rias far\u00e3o a identifica\u00e7\u00e3o e avalia\u00e7\u00e3o das vulnerabilidades clim\u00e1ticas atuais e futuras do seu munic\u00edpio, bem como de op\u00e7\u00f5es de adapta\u00e7\u00e3o \u00e0s altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas, de forma a criarem estrat\u00e9gias de adapta\u00e7\u00e3o robustas.<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>Com os primeiros passos e as duas primeiras a\u00e7\u00f5es de forma\u00e7\u00e3o, decorridos entre janeiro e maio deste ano, os t\u00e9cnicos dos munic\u00edpios envolvidos identificaram vulnerabilidades clim\u00e1ticas atuais e futuras, bem como op\u00e7\u00f5es de adapta\u00e7\u00e3o dos seus concelhos. As vulnerabilidades atuais identificadas at\u00e9 ao momento pelo maior n\u00famero de munic\u00edpios foram:<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<ul>\n<li><strong>Cheias\/inunda\u00e7\u00f5es &#8211;\u00a0<\/strong>\u00c9 a vulnerabilidade clim\u00e1tica mais frequentemente identificada. Fen\u00f3menos extremos deste g\u00e9nero t\u00eam ocorrido em maior n\u00famero nos \u00faltimos anos e t\u00eam feito os cabe\u00e7alhos das not\u00edcias. Per\u00edodos de chuva intensa em curtos espa\u00e7os de tempo t\u00eam causado estragos um pouco por todo o pa\u00eds;<\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><strong>Ventos fortes<\/strong>\u00a0que frequentemente levam \u00e0 queda de \u00e1rvores e estruturas el\u00e9tricas em cidades, prejudicando o tr\u00e2nsito, fornecimento de energia e frequentemente danos em estruturas, constituem a segunda vulnerabilidade mais identificada pela totalidade dos munic\u00edpios;<\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><strong>Temperatura elevada\/ondas de calor\u00a0<\/strong>constituem n\u00e3o s\u00f3 a terceira vulnerabilidade atual mais identificada pelos munic\u00edpios, como tamb\u00e9m um dos principais eventos com tend\u00eancia a aumentar no futuro. Para al\u00e9m de consequ\u00eancias na sa\u00fade humana e na biodiversidade, h\u00e1 ainda os efeitos devastadores na agricultura e a maior ocorr\u00eancia de inc\u00eandios florestais, pelo que tomar medidas que permitam a adapta\u00e7\u00e3o a este fen\u00f3meno \u00e9 fundamental n\u00e3o s\u00f3 para os munic\u00edpios envolvidos no projeto, como tamb\u00e9m para o restante territ\u00f3rio do pa\u00eds;<\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><strong>Gelo\/geada\/neve<\/strong>\u00a0&#8211; este tipo de evento provoca s\u00e9rios danos nas culturas agr\u00edcolas, e constrangimentos de tr\u00e2nsito. No entanto, projeta-se que estes eventos (temperatura baixa e consequentemente gelo\/geada e neve) ser\u00e3o dos poucos a diminuir de intensidade e frequ\u00eancia no clima futuro, com consequ\u00eancias nem sempre positivas, sendo exemplo o turismo de neve;<\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><\/li>\n<li><strong>Deslizamento de vertentes<\/strong>\u00a0\u00e9 uma das vulnerabilidades que mais ocorre em munic\u00edpios costeiros ou pr\u00f3ximos de zonas declivosas. O desmoronamento de habita\u00e7\u00f5es, o corte de estradas e a altera\u00e7\u00e3o da linha costeira, s\u00e3o as principais consequ\u00eancias deste tipo de eventos.<\/li>\n<\/ul>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>A forma\u00e7\u00e3o dos t\u00e9cnicos municipais recome\u00e7a em setembro, em quatro sess\u00f5es regionais. O terceiro workshop de forma\u00e7\u00e3o ter\u00e1 por tema a Avalia\u00e7\u00e3o de op\u00e7\u00f5es de adapta\u00e7\u00e3o e sua transposi\u00e7\u00e3o para os Instrumentos de gest\u00e3o territorial (IGTs). No decorrer deste workshop ser\u00e3o apresentados os resultados relativos \u00e0 identifica\u00e7\u00e3o de vulnerabilidades futuras e ao levantamento de op\u00e7\u00f5es de adapta\u00e7\u00e3o, e ser\u00e1 dada forma\u00e7\u00e3o relativa \u00e0 prioriza\u00e7\u00e3o dessas op\u00e7\u00f5es e \u00e0 transposi\u00e7\u00e3o da adapta\u00e7\u00e3o para os IGTs.<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<div><\/div>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p><strong>Enquadramento do Projeto<\/strong><\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>O cons\u00f3rcio respons\u00e1vel pelo ClimAdaPT.Local \u00e9 liderado pelo centro de investiga\u00e7\u00e3o CCIAM\/CE3C da Faculdade de Ci\u00eancias da Universidade de Lisboa, e constitu\u00eddo por entidades portuguesas e norueguesas (acad\u00e9micas, empresas, ONG e munic\u00edpios) \u2013 entre as quais a Quercus &#8211; envolvidas em estudos, elabora\u00e7\u00e3o de estrat\u00e9gias e implementa\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00f5es de adapta\u00e7\u00e3o, assim como no planeamento e gest\u00e3o do territ\u00f3rio ao n\u00edvel municipal e regional.<\/p>\n<p>O projeto ClimAdaPT.Local est\u00e1 integrado no Programa AdaPT, gerido pela Ag\u00eancia Portuguesa do Ambiente, IP (APA, IP), enquanto gestora do Fundo Portugu\u00eas de Carbono (FPC), no valor total de 1,5 milh\u00f5es de euros cofinanciado a 85% pelo EEA Grants e a 15% pelo FPC. O projeto beneficia de um apoio de 1,270 milh\u00f5es de euros da Isl\u00e2ndia, Liechtenstein e Noruega atrav\u00e9s do programa EEAGrants, e de 224 mil euros atrav\u00e9s do FPC. O objetivo do projeto ClimAdaPT.Local \u00e9 desenvolver estrat\u00e9gias municipais de adapta\u00e7\u00e3o \u00e0s altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas.<\/p>\n<p>Mais informa\u00e7\u00f5es:\u00a0<a href=\"http:\/\/climadapt-local.pt\/\">http:\/\/climadapt-local.pt<\/a><\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>As vulnerabilidades mais frequentes s\u00e3o cheias e inunda\u00e7\u00f5es, ventos fortes, temperatura elevada e ondas de calor, gelo\/geada e deslizamento de vertentes. &nbsp; &nbsp; Os munic\u00edpios benefici\u00e1rios do Projeto ClimAdaPT.Local identificaram as suas vulnerabilidades clim\u00e1ticas atuais. 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