{"id":10703,"date":"2021-03-03T18:40:51","date_gmt":"2021-03-03T18:40:51","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=10703"},"modified":"2021-03-03T18:40:51","modified_gmt":"2021-03-03T18:40:51","slug":"glifosato-o-herbicida-que-contamina-portugal","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/03\/glifosato-o-herbicida-que-contamina-portugal\/","title":{"rendered":"Glifosato: o herbicida que contamina Portugal"},"content":{"rendered":"

Pela primeira vez h\u00e1 an\u00e1lises e revelam situa\u00e7\u00e3o descontrolada<\/h1>\n

 <\/p>\n

\"glifosato\"An\u00e1lises realizadas pela Plataforma Transg\u00e9nicos Fora em colabora\u00e7\u00e3o com o\u00a0Detox Project<\/i>\u00a0(detoxproject.org<\/a>) evidenciaram n\u00edveis inesperados e absolutamente assombrosos de glifosato (mais conhecido por Roundup), o pesticida qu\u00edmico sint\u00e9tico mais usado na agricultura portuguesa*1<\/sup>\u00a0\u2013 e at\u00e9 agora o mais ignorado. H\u00e1 pelo menos dez anos que n\u00e3o se conhece qualquer an\u00e1lise oficial \u00e0 sua presen\u00e7a em alimentos, solo, \u00e1gua, ar ou pessoas. Este vazio, in\u00e9dito a n\u00edvel europeu, \u00e9 hoje preenchido parcialmente com os resultados das\u00a0an\u00e1lises realizadas \u00e0 urina de 26 volunt\u00e1rios<\/strong>\u00a0portugueses e a algumas amostras de alimentos. Portugal tem agora de encontrar solu\u00e7\u00f5es a n\u00edvel nacional e europeu que esclare\u00e7am as raz\u00f5es de tal contamina\u00e7\u00e3o humana e a reduzam em v\u00e1rias ordens de grandeza.<\/p>\n

 <\/p>\n

Muito embora o Minist\u00e9rio da Agricultura mantenha, ao longo de sucessivos governos, um plano anual de monitoriza\u00e7\u00e3o em alimentos que testa a presen\u00e7a de mais de 300 res\u00edduos de pesticidas, o\u00a0glifosato tem sido exclu\u00eddo das an\u00e1lises<\/strong>.*2<\/sup>\u00a0O mesmo se passa com a \u00e1gua de consumo, uma vez que o Minist\u00e9rio n\u00e3o inclui o glifosato na lista de subst\u00e2ncias a pesquisar pelas entidades fornecedoras.*3<\/sup>\u00a0Quando questionado formalmente no in\u00edcio deste ano o mesmo Minist\u00e9rio n\u00e3o apresentou quaisquer an\u00e1lises, nem mesmo as previstas pelas diretivas t\u00e9cnicas da Uni\u00e3o Europeia, afirmando que at\u00e9 \u00e0 data tinha sido considerado desnecess\u00e1rio incluir este qu\u00edmico nas suas an\u00e1lises de rotina.*4<\/sup><\/p>\n

 <\/p>\n

Mas as\u00a0mais de 1600 toneladas de glifosato<\/strong>\u00a0vendidas anualmente, que para al\u00e9m de fins agr\u00edcolas tamb\u00e9m se aplicam abundantemente em zonas urbanas de Norte a Sul do pa\u00eds para controlo de ervas em ruas e caminhos (salvo nalguns, poucos, munic\u00edpios), n\u00e3o desaparecem sem deixar rasto. Elas representam um potencial de contamina\u00e7\u00e3o generalizado que at\u00e9 agora tinha ficado por testar. Hoje come\u00e7a finalmente a tra\u00e7ar-se um primeiro quadro onde sobressai a gravidade dessa polui\u00e7\u00e3o silenciosa, invis\u00edvel e provavelmente mortal (segundo a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade o\u00a0glifosato \u00e9 provavelmente carcinog\u00e9nico<\/strong>\u00a0em humanos e demonstradamente carcinog\u00e9nico em animais de laborat\u00f3rio).*5<\/sup><\/p>\n

 <\/p>\n

Em 26 volunt\u00e1rios portugueses, o\u00a0glifosato foi detetado em 100% das an\u00e1lises efetuadas \u00e0 urina<\/strong>. Na Su\u00ed\u00e7a, em 2015, uma iniciativa equivalente tinha detetado glifosato em apenas 38% dos casos e, em 2013, num outro levantamento realizado pela associa\u00e7\u00e3o Amigos da Terra em 18 pa\u00edses europeus, estavam contaminadas 44% das pessoas.*6<\/sup><\/p>\n

 <\/p>\n

O valor m\u00e9dio de glifosato na urina dos portugueses testados foi de 26.2 ng\/ml (nanogramas por mililitro). Para refer\u00eancia tome-se a Diretiva da Qualidade da \u00c1gua: na \u00e1gua de consumo o glifosato n\u00e3o pode ultrapassar os 0.1 ng\/ml. Isto significa que a quantidade de glifosato agora detetada, se estivesse em \u00e1gua da torneira,\u00a0contaminaria essa \u00e1gua 260 vezes acima do limite<\/strong>\u00a0m\u00e1ximo legal!<\/p>\n

 <\/p>\n

A situa\u00e7\u00e3o noutros pa\u00edses n\u00e3o \u00e9 brilhante, mas apresenta-se muito menos grave do que a portuguesa. O estudo “Urinale 2015″*7<\/sup>, que abrangeu mais de 2000 alem\u00e3es, encontrou uma m\u00e9dia de apenas 1.1 ng\/ml: cerca de 20 vezes abaixo dos resultados portugueses. Al\u00e9m disso, o valor mais alto detetado na Alemanha foi de 4.2 ng\/ml, enquanto que os valores portugueses variaram entre 12.5 e 32.5 ng\/ml. Ou seja,\u00a0o portugu\u00eas menos contaminado tem tr\u00eas vezes mais glifosato que o pior caso alem\u00e3o<\/strong>. Outros estudos publicados tipicamente apresentam valores m\u00e9dios pr\u00f3ximos dos alem\u00e3es.<\/p>\n

 <\/p>\n

Mais alguns dados relevantes a retirar dos resultados nacionais:<\/strong><\/p>\n

 <\/p>\n

\u2013 os tr\u00eas\u00a0volunt\u00e1rios mais novos<\/strong>\u00a0(com idades entre os 7 e os 19 anos)\u00a0apresentaram um valor m\u00e9dio mais elevado<\/strong>\u00a0(26.7 ng\/ml) que o grupo global, uma despropor\u00e7\u00e3o que tamb\u00e9m foi identificada no estudo alem\u00e3o;<\/p>\n

 <\/p>\n

\u2013 n\u00e3o se detetou diferen\u00e7a clara na m\u00e9dia de valores dos 4 volunt\u00e1rios que, sendo jardineiros profissionais, poderiam estar mais contaminados do que os restantes (estes \u00faltimos, todos eles habitantes de uma zona urbana e sem exposi\u00e7\u00e3o profissional);<\/p>\n

 <\/p>\n

\u2013 embora o caso com mais glifosato seja o de um jardineiro, o segundo lugar pertence a um n\u00e3o-jardineiro;<\/p>\n

 <\/p>\n

\u2013 os valores acima de 20 ng\/ml constituem, face \u00e0 literatura dispon\u00edvel, as maiores concentra\u00e7\u00f5es jamais medidas em pessoas sem exposi\u00e7\u00e3o profissional.<\/p>\n

 <\/p>\n

Note-se ainda que os n\u00edveis de glifosato na urina representam apenas uma fra\u00e7\u00e3o da exposi\u00e7\u00e3o real (que \u00e9 inevitavelmente v\u00e1rias vezes superior).*8<\/sup><\/p>\n

 <\/p>\n

Alguns alimentos foram tamb\u00e9m objeto de an\u00e1lise. A Plataforma escolheu o trigo (em gr\u00e3o e em farinha), a aveia em gr\u00e3o e o leite. Este \u00faltimo n\u00e3o apresentou glifosato detet\u00e1vel, mas o mesmo n\u00e3o se pode dizer dos cereais. Enquanto que a aveia testada apresentava 10 ng\/g (nanogramas por grama), o trigo n\u00e3o processado atingia os 43 ng\/g. J\u00e1 os resultados em farinha branca tipo 55 deixam entrever que o glifosato n\u00e3o se limita ao revestimento exterior: o glifosato detetado foi o mais elevado de todos, com 46 ng\/g. Muito embora todos estes valores estejam abaixo dos limites legalmente estabelecidos eles\u00a0mostram como o glifosato pode estar a entrar regularmente na alimenta\u00e7\u00e3o dos portugueses<\/strong>, o que explicaria um quadro de exposi\u00e7\u00e3o cr\u00f3nica.<\/p>\n

 <\/p>\n

As an\u00e1lises agora realizadas pela Plataforma Transg\u00e9nicos Fora s\u00e3o em pequeno n\u00famero e n\u00e3o permitem retirar conclus\u00f5es definitivas, mas lan\u00e7am ainda assim fortes alertas. O Minist\u00e9rio da Agricultura tem de sair do estado de nega\u00e7\u00e3o profunda em que se encontra e encarar finalmente o\u00a0glifosato como o qu\u00edmico t\u00f3xico e omnipresente que de facto \u00e9<\/strong>. N\u00e3o se conhecem ao certo quais as principais vias de exposi\u00e7\u00e3o, mas a alimenta\u00e7\u00e3o e a \u00e1gua s\u00e3o candidatos \u00f3bvios e devem come\u00e7ar a ser amplamente testadas e as fontes de contamina\u00e7\u00e3o eliminadas.<\/p>\n

 <\/p>\n

Al\u00e9m disso, enquanto n\u00e3o puser a casa em ordem e reduzir drasticamente os n\u00edveis de contamina\u00e7\u00e3o em Portugal, o governo nacional n\u00e3o tem autoridade moral para votar em Bruxelas a favor da reautoriza\u00e7\u00e3o do glifosato (ou sequer abster-se). Essa vota\u00e7\u00e3o est\u00e1 prevista j\u00e1 para este m\u00eas de maio num comit\u00e9 t\u00e9cnico onde tem assento o Minist\u00e9rio da Agricultura. A proibi\u00e7\u00e3o do glifosato \u00e9, ali\u00e1s, amplamente apoiada pelos europeus,*9<\/sup>\u00a0e os portugueses, face aos resultados aqui apresentados, dificilmente poder\u00e3o nutrir qualquer outro sentimento.<\/p>\n

 <\/p>\n

A toxicidade do glifosato n\u00e3o \u00e9 ainda um facto cient\u00edfico consensual e estabelecido. Al\u00e9m do cancro, existem na literatura cient\u00edfica diversas publica\u00e7\u00f5es que ligam o glifosato a efeitos teratog\u00e9nicos (defeitos de nascimento)*10<\/sup>, desregula\u00e7\u00e3o hormonal*11<\/sup>, toxicidade hep\u00e1tica e renal*12<\/sup>\u00a0e at\u00e9 autismo,*13<\/sup>\u00a0mas muitos cientistas, nomeadamente os que t\u00eam algum tipo de liga\u00e7\u00e3o \u00e0 ind\u00fastria, discordam destes resultados. Na pr\u00f3pria Autoridade Europeia de Seguran\u00e7a Alimentar, uma estrutura da Comiss\u00e3o Europeia, 62% dos especialistas que integram o painel de avalia\u00e7\u00e3o de pesticidas apresentam conflitos de interesse face \u00e0s empresas cujos produtos est\u00e3o a avaliar.*14<\/sup>\u00a0De qualquer forma existem ainda muitas zonas de ignor\u00e2ncia e incerteza que justificam uma profunda desconfian\u00e7a face aos discursos de seguran\u00e7a das institui\u00e7\u00f5es oficiais.<\/p>\n

 <\/p>\n

Este cen\u00e1rio \u00e9 agravado por dois aspetos adicionais. No caso da desregula\u00e7\u00e3o hormonal, por exemplo,\u00a0n\u00e3o existem limiares de contamina\u00e7\u00e3o aceit\u00e1vel<\/strong>. Ou seja, qualquer concentra\u00e7\u00e3o \u00e9 perigosa e pode desencadear efeitos nefastos. Al\u00e9m disso o glifosato nunca \u00e9 usado sozinho: os herbicidas comerciais possuem diversas outras subst\u00e2ncias, n\u00e3o indicadas no r\u00f3tulo, que aumentam a agressividade do glifosato e podem ser, elas pr\u00f3prias, muito t\u00f3xicas.*15<\/sup>\u00a0Por isso a dete\u00e7\u00e3o do glifosato\u00a0significa a presen\u00e7a adicional prov\u00e1vel de outros qu\u00edmicos<\/strong>\u00a0que n\u00e3o s\u00e3o de todo considerados quando se estabelecem os limites legais para cada pesticida.<\/p>\n

 <\/p>\n

Enquanto a investiga\u00e7\u00e3o adicional n\u00e3o \u00e9 feita e as d\u00favidas dissipadas, a \u00fanica forma de proteger a sa\u00fade p\u00fablica \u00e9 atrav\u00e9s de medidas de precau\u00e7\u00e3o:\u00a0no caso do glifosato isso implica votar N\u00c3O \u00e0 sua reautoriza\u00e7\u00e3o<\/strong>\u00a0(que a Comiss\u00e3o Europeia pretende por mais 15 anos e o Parlamento Europeu por mais 7 anos).<\/p>\n

_<\/p>\n

______________________<\/p>\n

Em nome da transpar\u00eancia deve notar-se que as an\u00e1lises foram realizadas por iniciativa exclusiva da Plataforma Transg\u00e9nicos Fora que depois obteve a colabora\u00e7\u00e3o do\u00a0Detox Project<\/i>. O financiamento foi angariado em f\u00f3runs online e junto de empresas e associa\u00e7\u00f5es. O custo total \u2013 mais de quatro mil euros \u2013 foi coberto da seguinte forma:<\/p>\n

– diversas pessoas a t\u00edtulo individual 250\u20ac<\/p>\n

– duas empresas da \u00e1rea da agricultura biol\u00f3gica 2225\u20ac<\/p>\n

– associa\u00e7\u00f5es membros da Plataforma (Quercus, Agrobio, Gaia e MPI) 1580\u20ac<\/p>\n

A Plataforma foi a \u00fanica respons\u00e1vel pela condu\u00e7\u00e3o do processo e pela reda\u00e7\u00e3o deste comunicado. Est\u00e3o dispon\u00edveis informa\u00e7\u00f5es adicionais sobre o m\u00e9todo anal\u00edtico e os laborat\u00f3rios envolvidos.*16<\/sup><\/p>\n

 <\/p>\n

Refer\u00eancias:<\/strong><\/p>\n

 <\/p>\n

Podem ser descarregadas em http:\/\/www.tinyurl.com\/refsglifosato2016<\/a><\/p>\n

*1 \u2013 Vendas de produtos fitofarmac\u00eauticos em Portugal – 2014<\/p>\n

*2 \u2013 Controlo nacional de res\u00edduos de pesticidas em produtos de origem vegetal (2000 a 2014)<\/p>\n

*3 \u2013 Pesticidas a pesquisar em \u00e1guas destinadas ao consumo humano (2012 a 2016)<\/p>\n

*4 \u2013 Esclarecimentos relativos ao glifosato<\/p>\n

*5 \u2013 IARC Monographs Volume 112: Evaluation of five organophosphate insecticides and herbicides<\/p>\n

*6 \u2013 Un herbicide contest\u00e9 pr\u00e9sent jusque dans votre urine; Determination of glyphosate residues in human urine samples from 18 european countries<\/p>\n

*7 \u2013 Auswertung von 2011 Humanurinproben auf ihren Glyphosatgehalt<\/p>\n

*8 \u2013 A critical review of glyphosate findings in human urine samples and comparison with the exposure of operators and consumers<\/p>\n

*9 \u2013\u00a0http:\/\/tinyurl.com\/jap8erm<\/a><\/p>\n

*10 \u2013 Glyphosate-based herbicides produce teratogenic effects on vertebrates by impairing retinoic acid signaling<\/p>\n

*11 \u2013 Prepubertal exposure to commercial formulation of the herbicide glyphosate alters testosterone levels and testicular morphology<\/p>\n

*12 \u2013 Effect of the herbicide glyphosate on liver lipoperoxidation in pregnant rats and their fetuses; Glyphosate, hard water and nephrotoxic metals: are they the culprits behind the epidemic of chronic kidney disease of unknown etiology in Sri Lanka?<\/p>\n

*13 \u2013 The possible link between autism and glyphosate acting as glycine mimetic – A review of evidence from the literature with analysis<\/p>\n

*14 \u2013\u00a0http:\/\/tinyurl.com\/h3gj65r<\/a><\/p>\n

*15 \u2013 Potential toxic effects of glyphosate and its commercial formulations below regulatory limits<\/p>\n

*16 \u2013 Lab and method confirmation for glyphosate testing; Glyphosate exposure analysis report; Anresco results 1; Anresco results 2<\/p>\n

—<\/p>\n

A\u00a0Plataforma Transg\u00e9nicos Fora<\/strong>\u00a0\u00e9 uma estrutura integrada por onze entidades n\u00e3o-governamentais da \u00e1rea do ambiente e agricultura (AGROBIO, Associa\u00e7\u00e3o Portuguesa de Agricultura Biol\u00f3gica; Campo Aberto, Associa\u00e7\u00e3o de Defesa do Ambiente; CNA, Confedera\u00e7\u00e3o Nacional da Agricultura; CPADA, Confedera\u00e7\u00e3o Portuguesa das Associa\u00e7\u00f5es de Defesa do Ambiente; GAIA, Grupo de A\u00e7\u00e3o e Interven\u00e7\u00e3o Ambiental; GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Territ\u00f3rio e Ambiente; Associa\u00e7\u00e3o IN LOCO, Desenvolvimento e Cidadania; LPN, Liga para a Prote\u00e7\u00e3o da Natureza; MPI, Movimento Pr\u00f3-Informa\u00e7\u00e3o para a Cidadania e Ambiente e QUERCUS, Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza) e apoiada por dezenas de outras. Contactos:\u00a0info@stopogm.net<\/a><\/span>\u00a0<\/strong>e\u00a0www.stopogm.net<\/a><\/strong><\/i><\/p>\n

Mais de 10 mil cidad\u00e3os portugueses reiteraram j\u00e1 por escrito a sua oposi\u00e7\u00e3o aos transg\u00e9nicos.<\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Pela primeira vez h\u00e1 an\u00e1lises e revelam situa\u00e7\u00e3o descontrolada   An\u00e1lises realizadas pela Plataforma Transg\u00e9nicos Fora em colabora\u00e7\u00e3o com o\u00a0Detox Project\u00a0(detoxproject.org) evidenciaram n\u00edveis inesperados e absolutamente assombrosos de glifosato (mais conhecido por Roundup), o pesticida qu\u00edmico sint\u00e9tico mais usado na agricultura portuguesa*1\u00a0\u2013 e at\u00e9 agora o mais ignorado. H\u00e1 pelo menos dez anos que n\u00e3o […]<\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/10703"}],"collection":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/5"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=10703"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/10703\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":10718,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/10703\/revisions\/10718"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=10703"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=10703"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/quercus.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=10703"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}