{"id":10488,"date":"2021-03-03T18:12:24","date_gmt":"2021-03-03T18:12:24","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=10488"},"modified":"2021-03-03T18:12:24","modified_gmt":"2021-03-03T18:12:24","slug":"quercus-alerta-para-perigos-da-exploracao-mineira-a-ceu-aberto-na-serra-da-argemela","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/03\/quercus-alerta-para-perigos-da-exploracao-mineira-a-ceu-aberto-na-serra-da-argemela\/","title":{"rendered":"Quercus alerta para perigos da explora\u00e7\u00e3o mineira a c\u00e9u aberto na Serra da Argemela"},"content":{"rendered":"

Rio Z\u00eazere, Turismo e Cerejas do Fund\u00e3o podem ser afetados<\/strong><\/p>\n

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Castelo Branco, 24 de Maio de 2017<\/strong>\u00a0–<\/strong>O projeto de explora\u00e7\u00e3o e tratamento de dep\u00f3sitos de minerais a c\u00e9u aberto de l\u00edtio, tantalo, ni\u00f3bio, volfr\u00e2mio, rub\u00eddio, cobre, chumbo, zinco, ouro, prata, c\u00e9sio, esc\u00e2ndio e pirites, abrange uma \u00e1rea de 403 hectares, situada na uni\u00e3o de freguesias da Coutada e Barco, no concelho da Covilh\u00e3, e nas freguesias de Silvares e Lavacolhos, no concelho do Fund\u00e3o.<\/p>\n

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Esta eventual explora\u00e7\u00e3o situa-se a poucas centenas de metros da margem do rio Z\u00eazere e de v\u00e1rias povoa\u00e7\u00f5es, e, caso avan\u00e7asse, teria um impacte muito significativo no ambiente e na qualidade de vida das popula\u00e7\u00f5es envolventes, existindo um risco muito elevado de contamina\u00e7\u00e3o das \u00e1guas do rio Z\u00eazere, dos solos, da paisagem e do ar.<\/p>\n

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\"serra\"<\/a>\u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0 \u00a0\"mapa<\/a><\/p>\n

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A Quercus lembra que este impacte seria cumulativo com outras fontes de polui\u00e7\u00e3o j\u00e1 existentes na zona, como o complexo de Minas da Pampilhosa da Serra que tem um passivo ambiental de v\u00e1rias d\u00e9cadas, e que continua por resolver. Estes impactes seriam muito significativos no rio Z\u00eazere, que abastece milh\u00f5es de cidad\u00e3os com \u00e1gua para consumo, no ecossistema da Serra da Argemela, no ecossistema ribeirinho e nas popula\u00e7\u00f5es que vivem na envolvente da \u00e1rea.<\/p>\n

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Dado o m\u00e9todo de explora\u00e7\u00e3o previsto (a c\u00e9u aberto) e o regime de ventos nesta zona de montanha, a dispers\u00e3o de poeiras decorrentes da explora\u00e7\u00e3o dos min\u00e9rios poder\u00e1 chegar a dezenas de quil\u00f3metros de dist\u00e2ncia do local e poder\u00e1 afetar n\u00e3o s\u00f3 a qualidade do ar, mas tamb\u00e9m a agricultura da zona (Cova da Beira), a sa\u00fade das popula\u00e7\u00f5es e o turismo. Na evolvente da eventual explora\u00e7\u00e3o existe um castro e mais de 800 residentes das aldeias do Barco e Coutada.<\/p>\n

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As popula\u00e7\u00f5es, autarcas e v\u00e1rios empres\u00e1rios do sector do turismo e agricultura est\u00e3o contra este projeto, pois t\u00eam sido investidos na zona v\u00e1rios milh\u00f5es de euros (em investimentos privados e fundos comunit\u00e1rios), que s\u00e3o postos em causa com este projeto. Estes cidad\u00e3os que se sentem afetados e prejudicados com a possibilidade de avan\u00e7o da explora\u00e7\u00e3o mineira, criaram uma plataforma de defesa da Serra da Argemela, \u00e0 qual a QUERCUS aderiu.<\/p>\n

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A Quercus ir\u00e1 colaborar com o movimento de contesta\u00e7\u00e3o \u00e0 explora\u00e7\u00e3o mineira na Serra de Argemela e usar\u00e1 todos os seus meios para travar este projeto que coloca em causa o desenvolvimento sustentado desta regi\u00e3o, o ambiente e a sa\u00fade das popula\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

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A Dire\u00e7\u00e3o do N\u00facleo Regional de Castelo Branco da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n

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A Dire\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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