{"id":10247,"date":"2021-03-03T17:46:11","date_gmt":"2021-03-03T17:46:11","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=10247"},"modified":"2022-09-20T11:24:45","modified_gmt":"2022-09-20T11:24:45","slug":"quercus-promove-questionario-sobre-habitos-de-mobilidade","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/03\/quercus-promove-questionario-sobre-habitos-de-mobilidade\/","title":{"rendered":"Quercus promove question\u00e1rio sobre h\u00e1bitos de mobilidade"},"content":{"rendered":"

Quase um ter\u00e7o dos cidad\u00e3os (29%) que participaram num question\u00e1rio promovido pela Quercus sobre os seus h\u00e1bitos de mobilidade admite utilizar exclusivamente o autom\u00f3vel particular nas desloca\u00e7\u00f5es di\u00e1rias casa-trabalho-casa, em que s\u00e3o os \u00fanicos ocupantes do ve\u00edculo. Considerando tamb\u00e9m os inquiridos que afirmam partilhar o autom\u00f3vel, mas n\u00e3o utilizam outro meio de transporte, a percentagem aumenta para 35%.<\/strong><\/p>\n

Para al\u00e9m disso, apenas 27% dos inquiridos que s\u00f3 utilizam o autom\u00f3vel (partilhado ou n\u00e3o) admite mudar para os transportes coletivos se estes existissem na sua zona de trabalho e\/ou resid\u00eancia, embora mais de metade (52%) afirme que j\u00e1 existem.<\/p>\n

Apenas 24% utiliza s\u00f3 os transportes coletivos<\/strong><\/p>\n

Relativamente \u00e0s op\u00e7\u00f5es de mobilidade com menos impacte ambiental, 24% utiliza somente os transportes coletivos e apenas 8% opta pela bicicleta como forma para se deslocar diariamente.<\/p>\n

Quando questionados sobre quais as 3 falhas mais frequentes nos transportes coletivos das suas cidades, h\u00e1 uma varia\u00e7\u00e3o nos fatores selecionados pelos inquiridos consoante sejam ou n\u00e3o utilizadores frequentes dos mesmos. Assim, os atrasos\/anomalias; a deteriora\u00e7\u00e3o dos ve\u00edculos\/infra-estruturas e a supress\u00e3o de carreiras\/hor\u00e1rios s\u00e3o os principais pontos negativos para quem se desloca de transportes coletivos; j\u00e1 a abrang\u00eancia geogr\u00e1fica, o pre\u00e7o elevado e a falta de interfaces\/articula\u00e7\u00e3o e informa\u00e7\u00e3o sobre carreiras\/hor\u00e1rios s\u00e3o as principais falhas para os utilizadores do autom\u00f3vel.<\/p>\n

1,5 autom\u00f3veis por pessoa, a maioria a gas\u00f3leo<\/strong><\/p>\n

Num total de 212 autom\u00f3veis em 136 inquiridos (uma m\u00e9dia de 1,5 por pessoa), apenas 1,5% dos ve\u00edculos declarados s\u00e3o h\u00edbridos ou el\u00e9tricos. Isto significa que 98,5% s\u00e3o movidos exclusivamente a combust\u00edveis f\u00f3sseis, sendo o gas\u00f3leo o mais utilizado (55%).<\/p>\n

44% \u2018muito preocupados\u2019 com a manipula\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es<\/strong><\/p>\n

Tendo sido um tema acompanhado pela Quercus de forma regular, questionou-se os inquiridos sobre se estavam a par dos casos de manipula\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es poluentes na ind\u00fastria autom\u00f3vel e qual o seu n\u00edvel de preocupa\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o a este assunto. Das respostas obtidas, 44% afirma estar muito preocupado com o tema e ter acompanhado com aten\u00e7\u00e3o as not\u00edcias sobre o mesmo. Uma percentagem muito residual (3%) n\u00e3o estava a par do assunto e apenas 6% afirmam estar pouco ou nada preocupados face a esta mat\u00e9ria.<\/p>\n

Cruzando as respostas a esta pergunta com o meio de transporte mais utilizado, verifica-se que 53% dos inquiridos que apenas se deslocam de transportes coletivos responderam estar \u2018muito preocupados\u2019, ao passo que esta op\u00e7\u00e3o s\u00f3 foi selecionada por 42% dos participantes que usam apenas o autom\u00f3vel.<\/p>\n

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J\u00e1 no que respeita a qual consideravam ser a principal causa do incumprimento da legisla\u00e7\u00e3o por parte da ind\u00fastria autom\u00f3vel, 45% dos inquiridos indicou a fiscaliza\u00e7\u00e3o ineficiente por parte das entidades reguladoras e 28% o protecionismo de alguns pa\u00edses para com a sua ind\u00fastria autom\u00f3vel. Voltando a analisar as respostas segundo o meio de transporte utilizado, quem se desloca de autom\u00f3vel d\u00e1 mais relev\u00e2ncia ao poder de lobby da ind\u00fastria autom\u00f3vel e quem utiliza os transportes coletivos p\u00f5e mais \u00eanfase na falta de regulamenta\u00e7\u00e3o e fiscaliza\u00e7\u00e3o do setor.<\/p>\n

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Melhor ordenamento urbano \u00e9 a medida mais valorizada<\/strong><\/p>\n

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Numa perspetiva de melhoria da qualidade do ar, foi pedido aos inquiridos que classificassem a import\u00e2ncia de um conjunto de medidas de redu\u00e7\u00e3o do tr\u00e1fego autom\u00f3vel<\/p>\n

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\"image003\"<\/p>\n

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Quem se desloca de autom\u00f3vel atribui mais valor a medidas como a melhoria do ordenamento urbano; a cria\u00e7\u00e3o de mais corredores BUS; o agravamento da carga fiscal para ve\u00edculos mais poluentes e a cria\u00e7\u00e3o de zonas ZER. Este grupo de inquiridos tende a desvalorizar a exist\u00eancia de portagens urbanas; as restri\u00e7\u00f5es ao estacionamento dentro da cidade e a promo\u00e7\u00e3o do carsharing. O ordenamento urbano, os corredores BUS e o agravamento da carga fiscal s\u00e3o tamb\u00e9m as medidas mais valorizadas por quem se usa exclusivamente os transportes coletivos.<\/p>\n

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Considerando a totalidade da amostra, a melhoria do ordenamento urbano foi a medida que mais vezes recebeu a valoriza\u00e7\u00e3o m\u00e1xima (5) e a exist\u00eancia de portagens urbanas a que mais vezes foi classificada com o valor m\u00ednimo (1).<\/p>\n

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Sa\u00fade considerada \u00e1rea mais influenciada pela escolha do meio de transporte<\/strong><\/p>\n

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Quanto \u00e0 valoriza\u00e7\u00e3o do impacte que a escolha do meio de transporte di\u00e1rio pode ter a v\u00e1rios n\u00edveis, tanto os inquiridos que usam exclusivamente o autom\u00f3vel como os que apenas se deslocam de transportes coletivos foram un\u00e2nimes em considerar que essa op\u00e7\u00e3o pode ser \u2018muito impacte\u2019 na sa\u00fade.<\/p>\n

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Quem se desloca s\u00f3 de autom\u00f3vel d\u00e1 mais destaque ao impacte na qualidade de vida (88%) e menos ao impacte na economia (52%). J\u00e1 os utilizadores dos transportes coletivos valorizam mais o impacte sobre o ambiente local – cidade (89%) e menos o impacte sobre a economia (69%). O \u2018Ambiente global\u2019 foi a op\u00e7\u00e3o a reunir mais respostas que consideraram n\u00e3o haver \u2018nenhum impacte\u2019 a esse n\u00edvel das op\u00e7\u00f5es de mobilidade di\u00e1ria.<\/p>\n

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Caracteriza\u00e7\u00e3o da amostra<\/strong><\/p>\n

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O Grupo de Energia e Altera\u00e7\u00f5es Clim\u00e1ticas da Quercus promoveu a realiza\u00e7\u00e3o de um question\u00e1rio, para perceber o grau de sensibiliza\u00e7\u00e3o e conhecimento dos cidad\u00e3os relativamente ao tema da mobilidade urbana.<\/p>\n

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A amostra totaliza 136 inquiridos que, entre Setembro e Novembro de 2016, responderam de forma volunt\u00e1ria e an\u00f3nima a 9 quest\u00f5es relacionadas com os seus h\u00e1bitos de mobilidade pendular e o impacto do tr\u00e1fego autom\u00f3vel na polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica.<\/p>\n

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A maioria dos participantes \u00e9 do sexo masculino (60%), sendo a faixa et\u00e1ria predominante entre os 31 e os 50 anos (60%). No que respeita \u00e0 forma\u00e7\u00e3o acad\u00e9mica, quase 80% tem forma\u00e7\u00e3o superior.<\/p>\n

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Lisboa, 20 de fevereiro de 2017<\/p>\n

A Dire\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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