{"id":10027,"date":"2021-03-03T17:18:02","date_gmt":"2021-03-03T17:18:02","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=10027"},"modified":"2021-03-03T17:18:02","modified_gmt":"2021-03-03T17:18:02","slug":"145-320-plantas-florestais-autoctones-disponiveis-nos-quatro-viveiros-do-icnf-i-p-para-a-proxima-epoca-2018-2019","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/03\/145-320-plantas-florestais-autoctones-disponiveis-nos-quatro-viveiros-do-icnf-i-p-para-a-proxima-epoca-2018-2019\/","title":{"rendered":"145.320 Plantas Florestais Aut\u00f3ctones dispon\u00edveis nos quatro viveiros do ICNF, I.P. para a pr\u00f3xima \u00e9poca 2018\/2019"},"content":{"rendered":"

No \u00e2mbito do projeto Floresta Comum<\/h2>\n

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O pr\u00f3ximo per\u00edodo de candidaturas \u00e0 Bolsa Nacional de Esp\u00e9cies Florestais Aut\u00f3ctones decorre desde hoje, 24 de julho, at\u00e9 28 de setembro de 2018, sendo aberto a todas as entidades que tenham responsabilidade de gest\u00e3o de terrenos p\u00fablicos ou comunit\u00e1rios (baldios), e contando com uma disponibilidade inicial de 145.320 plantas de 45 esp\u00e9cies florestais aut\u00f3ctones. O Regulamento e os Formul\u00e1rios de candidatura est\u00e3o dispon\u00edveis no site\u00a0www.quercus.pt<\/a>\u00a0atrav\u00e9s do separador Projetos – Floresta Comum ou no\u00a0www.florestacomum.org\/candidaturas<\/a>.<\/p>\n

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Com 8 edi\u00e7\u00f5es realizadas at\u00e9 agora, o Projeto Floresta Comum j\u00e1 disponibilizou mais de 858,862 plantas de 60 esp\u00e9cies aut\u00f3ctones que foram plantadas em terrenos p\u00fablicos e comunit\u00e1rios (baldios). Desde a primeira fase de candidaturas \u00e0 Bolsa Nacional de Esp\u00e9cies Florestais Aut\u00f3ctones em 2012, tanto a solicita\u00e7\u00e3o, como a oferta de plantas, tem aumentado.<\/p>\n

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Em 2017, foram solicitadas cerca de 325 mil plantas em 102 candidaturas. De acordo com as disponibilidades dos quatro viveiros do ICNF, I.P. – Instituto da Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e das Florestas, foram distribu\u00eddas 186.124 plantas, as quais foram plantadas entre novembro de 2017 e mar\u00e7o de 2018. Tem sido grande o envolvimento da Administra\u00e7\u00e3o Local nestas a\u00e7\u00f5es de (re) arboriza\u00e7\u00e3o, atrav\u00e9s dos Munic\u00edpios e Juntas de Freguesia, pelo que o projeto Floresta Comum passa por disponibilizar cada vez mais plantas e, no futuro, por constituir tamb\u00e9m uma bolsa de plantas para os terrenos privados.<\/p>\n

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O Floresta Comum \u00e9 uma parceria entre a Quercus \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza, o ICNF, I.P. – Instituto da Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e das Florestas, a ANMP \u2013 Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Munic\u00edpios Portugueses, e a UTAD \u2013 Universidade de Tr\u00e1s-os-Montes e Alto Douro. Esta parceria surgiu com o objetivo de incentivar a cria\u00e7\u00e3o de uma floresta aut\u00f3ctone com altos n\u00edveis de biodiversidade e de produ\u00e7\u00e3o de bens e servi\u00e7os de ecossistema. \u00c9 parcialmente financiado pelo projeto Green Cork \u2013 reciclagem de rolhas de corti\u00e7a e conta com o mecenato da REN \u2013 Redes Energ\u00e9ticas Nacionais.<\/p>\n

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Dado o elevado sucesso deste protocolo, as entidades envolvidas decidiram renov\u00e1-lo por um per\u00edodo de mais 3 anos, promovendo assim a planta\u00e7\u00e3o de mais \u00e1rea de floresta aut\u00f3ctone em territ\u00f3rio nacional e a participa\u00e7\u00e3o de um grande n\u00famero de institui\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

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As vantagens em melhorar a composi\u00e7\u00e3o da floresta portuguesa, com recurso a esp\u00e9cies aut\u00f3ctones como carvalhos, medronheiros, azinheiras ou sobreiros, entre outras, s\u00e3o evidentes. Em compara\u00e7\u00e3o com as esp\u00e9cies introduzidas, esta floresta est\u00e1 mais adaptada \u00e0s condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas locais, sendo por isso mais resistente a pragas, doen\u00e7as, longos per\u00edodos de seca ou de chuva intensa. Contribui ainda para a mitiga\u00e7\u00e3o das altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas e \u00e9 mais resiliente a essas mesmas altera\u00e7\u00f5es, bem como aos inc\u00eandios florestais.<\/p>\n

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O percurso do Projeto Floresta Comum<\/strong><\/p>\n

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O arranque desta iniciativa ocorreu no \u00e2mbito das comemora\u00e7\u00f5es do Centen\u00e1rio da Rep\u00fablica Portuguesa, em 2010, que coincidiram com o Ano Internacional da Biodiversidade. Cerca de 80 munic\u00edpios plantaram os \u201cBosques do Centen\u00e1rio\u201d – monumentos vivos constitu\u00eddos por 100 plantas (\u00e1rvores\/arbustos) aut\u00f3ctones portugueses.<\/p>\n

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Depois do sucesso desta iniciativa, em que foram plantadas 8.415 \u00e1rvores, deu-se continuidade \u00e0 atividade com o projeto \u201cFuturo – 100.000 \u00c1rvores na \u00c1rea Metropolitana do Porto\u201d, em que foram plantadas 16.753 \u00e1rvores, e testado o procedimento atualmente utilizado de disponibilizar plantas. A partir de 2012, as plantas passaram a ser solicitadas ao Floresta Comum, atrav\u00e9s de candidatura. Ap\u00f3s aprova\u00e7\u00e3o das candidaturas e mediante a disponibilidade em plantas nos viveiros do ICNF, foram j\u00e1 distribu\u00eddas cerca de 858.862 mil plantas nas 6 campanhas decorridas, com uma evolu\u00e7\u00e3o de 53 mil na campanha de 2012\/13 para as 186.124 mil na \u00faltima campanha de 2017\/2018.<\/p>\n

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Lisboa, 24 de julho de 2018<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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