{"id":10026,"date":"2021-03-03T17:17:52","date_gmt":"2021-03-03T17:17:52","guid":{"rendered":"https:\/\/quercus.pt\/?p=10026"},"modified":"2021-03-03T17:17:52","modified_gmt":"2021-03-03T17:17:52","slug":"quercus-considera-construcao-de-aterro-no-rio-mondego-um-absurdo-e-alerta-para-o-risco-de-cheia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/quercus.pt\/2021\/03\/03\/quercus-considera-construcao-de-aterro-no-rio-mondego-um-absurdo-e-alerta-para-o-risco-de-cheia\/","title":{"rendered":"Quercus considera constru\u00e7\u00e3o de aterro no rio Mondego um absurdo e alerta para o risco de cheia"},"content":{"rendered":"

As obras de \u201cDesassoreamento da Albufeira do A\u00e7ude-Ponte em Coimbra\u201d est\u00e3o a depositar os inertes a jusante de Coimbra, provocando o aterro do leito do rio Mondego, entre Ribeira de Frades e Vila Pouca do Campo, com grandes impactes ambientais e sociais que n\u00e3o foram acautelados, nomeadamente risco de cheias para as popula\u00e7\u00f5es ribeirinhas e destrui\u00e7\u00e3o de campos agr\u00edcolas<\/p>\n

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O \u201cDesassoreamento da Albufeira do A\u00e7ude-Ponte em Coimbra\u201d promovido pela APA \u2013 Agencia Portuguesa do Ambiente e C\u00e2mara Municipal de Coimbra \u00e9 necess\u00e1rio, devido \u00e0 m\u00e1 gest\u00e3o da bacia hidrogr\u00e1fica do rio Mondego e tem como objetivo principal reduzir o risco de cheias na cidade de Coimbra.<\/p>\n

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O projeto previa dragar o rio Mondego, com 3 localiza\u00e7\u00f5es poss\u00edveis para a deposi\u00e7\u00e3o tempor\u00e1ria dos inertes dragados em cerca de 50 hectares, junto da cidade de Coimbra. No entanto, tamb\u00e9m previa que os inertes excedent\u00e1rios fossem depositados no leito do rio a jusante do a\u00e7ude-ponte, apesar de existirem estudos que referem que este tro\u00e7o do Mondego est\u00e1 tamb\u00e9m assoreado. Deste modo, a decis\u00e3o da APA \u2013 Agencia Portuguesa do Ambiente – de permitir a deposi\u00e7\u00e3o dos inertes no leito do rio no baixo Mondego foi incompreens\u00edvel.<\/p>\n

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Os impactes sobre a fauna fluvial e nomeadamente sobre os peixes migradores, de que s\u00e3o exemplo o s\u00e1vel, a lampreia-marinha ou a enguia-europeia, n\u00e3o foram devidamente acautelados.<\/p>\n

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O gigantesco aterro que est\u00e1 a ser efetuado no rio Mondego, vai provocar graves problemas em termos de retorno das cheias e assoreamento do rio, com preju\u00edzos para todo o vale do Mondego a jusante de Coimbra, nomeadamente para a produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola e nas localidades ribeirinhas, que s\u00e3o zonas j\u00e1 por si t\u00eam bastantes riscos ao n\u00edvel das cheias.<\/p>\n

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A delega\u00e7\u00e3o do Centro da Ag\u00eancia Portuguesa do Ambiente (APA) recusou \u00e0 Quercus a consulta da documenta\u00e7\u00e3o do processo.<\/p>\n

A Quercus pede o esclarecimento p\u00fablico e a responsabiliza\u00e7\u00e3o pelos preju\u00edzos decorrentes deste projeto.<\/p>\n

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\"Obras\u00a0\"Aterro<\/p>\n

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Lisboa, 25 de julho de 2018<\/p>\n

A Dire\u00e7\u00e3o Nacional da Quercus – Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza<\/p>\n

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