Novembro 2018 – Quercus https://quercus.pt Wed, 03 Mar 2021 17:05:45 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://quercus.pt/wp-content/uploads/2021/03/cropped-logotipo-quercus-svg-32x32.png Novembro 2018 – Quercus https://quercus.pt 32 32 Quercus desafia alunos a protagonizarem reportagens na sua escola sobre consumo eficiente de água https://quercus.pt/2021/03/03/quercus-desafia-alunos-a-protagonizarem-reportagens-na-sua-escola-sobre-consumo-eficiente-de-agua/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:45 +0000 https://quercus.pt/?p=9921 Projeto decorre em Tondela (Viseu) e Redondo (Évora), duas regiões afetadas pela seca em 2017 e 2018

 

 

Ser guionistas e repórteres na sua própria escola sobre oportunidades e desafios na poupança de água é o desafio lançado pela Quercus a cerca de 400 alunos do 8º e 9º ano do Ensino Básico e do 10º ano do Ensino Secundário dos Agrupamentos de Escolas de Redondo (Évora) e de Tondela – Tomaz Ribeiro (Viseu), no âmbito do projeto “Quanta água podes poupar num minuto?”, apoiado pelo Fundo Ambiental.

 

Com base em materiais pedagógicos preparados pela Quercus, e com orientação dos docentes, os alunos participantes vão escrever os seus guiões e apresentar vídeo-reportagens de 1 a 3 minutos sobre o potencial de poupança de água na sua escola.

A ideia é utilizar como base de cálculo o tempo de um minuto, aplicado a vários contextos e espaços associados ao consumo de água: sanitários; duches/balneários; cantina/cozinha; horta/jardim ou bebedouros.

 

Os vídeos finais serão publicados no site oficial do projeto (https://pouparaguanumminuto.quercus.pt) e servirão como guias de poupança de água em cada escola, servindo de matriz para outras instituições de ensino.

 

A opção por envolver escolas de regiões particularmente afetadas pela seca nos anos de 2017 e de 2018 (Évora e Viseu), onde a necessidade de combater o desperdício é ainda mais premente, pretende ser um elemento motivador e simbólico. Por outro lado, pretende-se apostar em localidades do interior do país, que por norma têm menos visibilidade. Acresce ainda que, segundo dados oficiais, Évora é a cidade com maior capitação de água consumida (por habitante e por dia) considerando apenas o setor doméstico.

 

O objetivo principal deste projeto é sensibilizar a comunidade escolar para a urgência de fazer um consumo racional, consciente e responsável da água no quotidiano, algo que ganha especial relevância após a situação de seca extrema e severa que o país atravessou em 2017 e no início de 2018.

 

Tendo em mente os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, em particular as metas estabelecidas pelo ODS#6 (“Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos”), pretende-se o projeto contribua para integrar estes temas prioritários nos programas curriculares e mostrar como o cumprimento destas metas está diretamente ligado à nossa capacidade de adotar hábitos de gestão, consumo e regeneração mais responsáveis deste recurso essencial.

 

Lisboa, 12 de novembro de 2018

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

]]>
Coligação C6 lembra: Novo Aeroporto de Lisboa no Montijo ainda não tem uma Avaliação de Impacte Ambiental https://quercus.pt/2021/03/03/coligacao-c6-lembra-novo-aeroporto-de-lisboa-no-montijo-ainda-nao-tem-uma-avaliacao-de-impacte-ambiental/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:40 +0000 https://quercus.pt/?p=9920 ONGA exigem ao Governo respeito pela legislação em vigor e pelos portugueses, não dando como certa uma opção que ainda não foi devidamente avaliada e comparada

 

Ao longo dos últimos anos, a sociedade portuguesa tem assistido a um desfile de decisões precipitadas e pouco fundamentadas sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL). Em todas elas, os governos apresentaram as decisões como definitivas, sem os estudos necessários, sem a ponderação de verdadeiras alternativas e sem a necessária discussão pública alargada e participada. O actual executivo, infelizmente, não fez diferente dos anteriores. Decidiu avançar com a hipótese da reconversão da Base Aérea Militar do Montijo em infraestrutura aeroportuária de apoio à região de Lisboa e Vale do Tejo (Solução Portela +1) e garantiu que a obra ia avançar, com datas e tudo, sem a necessária e obrigatória Avaliação de Impacte Ambiental estar concluída.

 

A Coligação C6,que integra as maiores associações de defesa do ambiente portuguesas – ANP/WWF, GEOTA, FAPAS, LPN, QUERCUS e SPEA- não entende como é possível que os mais altos responsáveis do Governo nacional voltem a cometer os erros dos seus antecessores e, antes da opção Montijo ser devidamente avaliada, venham apresentá-la aos portugueses como a solução final e definitiva. Recordam que o processo de Avaliação de Impacte Ambiental não é uma formalidade para justificar a decisão. Antes pelo contrário, o Estudo de Impacte Ambiental completo e exaustivo é uma necessidade que deverá fundamentar as decisões do executivo. Consideram ainda que o discurso político de opção tomada a todo custo coloca uma pressão inadmissível nos processos em curso, exigindo aos promotores os estudos em tempos recorde, que invariavelmente acabam por ser insuficientes e superficiais. Isto é algo que certamente não deveria acontecer num Portugal do século XXI.

 

A Coligação C6 lembra que qualquer opção para a construção do NAL apresenta diversos riscos ambientais, sociais e económicos. Todos devem ser devidamente estudados, ponderados e discutidos publicamente. E por isso, apela ao Governo Português que espere pelas avaliações ambientais necessárias, respeitando a legislação em vigor e evitando discursos políticos de facto consumado.

 

 

Lisboa, 5 de novembro de 2018

]]>
João Branco eleito Vice-Presidente do EEB: The European Environmental Bureau https://quercus.pt/2021/03/03/joao-branco-eleito-vice-presidente-do-eeb-the-european-environmental-bureau/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:34 +0000 https://quercus.pt/?p=9919 João Branco, Presidente da Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, foi eleito Vice-presidente do European Environmental Bureau (EEB), a maior Federação de Organizações Ambientalistas da Europa

 

O EEB é uma rede com 143 organizações ambientalistas locais, nacionais e internacionais de mais de 30 países europeus. O seu objetivo é elevar ao interesse comum os problemas ambientais mais urgentes, coordenando e definindo estratégias comuns entre elas. Para isso é fundamental o papel de aconselhamento que desempenha nas instituições da UE, ajudando a lidar com essas questões, e permitindo que os cidadãos da Europa participem na consecução desse objetivo.

 

As suas opiniões têm sido fundamentais na construção de legislação e de políticas ambientais.

 

As áreas temáticas que trabalha incluem alterações climáticas, biodiversidade, economia circular, ar, água, solo, poluição química, indústria, energia, agricultura, prevenção de resíduos, entre outros.

 

Esta nomeação é o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela Quercus e por todos aqueles que, de uma forma séria e construtiva, contribuem para construir um Mundo mais sustentável para todos.

 

Portugal fica assim representado ao mais alto nível e ganha uma voz na política ambiental europeia.

 

 

Bruxelas, 7 de novembro de 2018

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

]]>
“Aldeia de Xisto” acolhe Ação de Reflorestação da Quercus e da Zurich https://quercus.pt/2021/03/03/aldeia-de-xisto-acolhe-acao-de-reflorestacao-da-quercus-e-da-zurich/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:27 +0000 https://quercus.pt/?p=9918 10 de novembro | Vila Cova de Alva

 

No próximo dia 10 de novembro de 2018, a “Aldeia de Xisto” Vila Cova de Alva, no concelho de Arganil, acolhe uma ação de reflorestação que visa recuperar parte da área ardida nos incêndios de outubro de 2017. A reflorestação promovida em parceria entre a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza e a Zurich Portugal compreende a plantação de 3.000 árvores, entre medronheiros, fruteiras bravas e variadas espécies autóctones em quatro locais diferentes da Vila.

 

A plantação vai ser realizada por 150 voluntários, entre colaboradores da Quercus, colaboradores, clientes e parceiros de negócio da Zurich, assim como naturais da Vila. A iniciativa começa às 10h30 com a plantação simbólica de algumas árvores na Casa do Povo de Vila Cova de Alva e depois os voluntários deslocam-se para os quatro locais da ação: Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia de Vila Cova de Alva, Quinta do Pinheiral, Mata do Convento e Ermida – Capela de João de Alqueidão.

 

A ação conta com o Presidente da Direção da Quercus, João Branco, o CEO da Zurich Portugal, António Bico, o Presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa e o Presidente da União das Freguesias de Vila Cova de Alva e Anceriz, Paulo Amaral.

 

“Infelizmente ainda resta um grande caminho para organizar a nossa floresta e torná-la resiliente. Todos os anos sofremos perdas enormes e, por isso, iniciativas e parcerias como esta são muito importantes para a nossa atividade. É neste sentido que vamos continuar a caminhar. Vamos continuar a trabalhar ativamente em prol da floresta e da conservação”, refere a coordenadora do projeto Criar Bosques da Quercus, Paula Nunes da Silva.

 

“Estar junto das comunidades e das pessoas e protegê-las é a missão mais nobre que a Zurich pode assumir. Reflorestar Vila Cova de Alva é um ato simbólico que pretende trazer esperança aos habitantes da Vila e uma forma de reafirmarmos o papel ativo na sensibilização ambiental e conservação da natureza que queremos continuar a ter na sociedade” acrescenta António Bico, CEO da Zurich Portugal.

 

A reflorestação de Vila Cova de Alva surge no seguimento de um protocolo de entendimento celebrado recentemente entre a Quercus e a Zurich Portugal que tem como objetivo assegurar a realização de atividades conjuntas de conservação da natureza e defesa do ambiente para o período 2018-2020.

 

 

Lisboa, 08 de novembro de 2018

]]>
À espera da extinção da rola que já foi comum! https://quercus.pt/2021/03/03/a-espera-da-extincao-da-rola-que-ja-foi-comum/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:21 +0000 https://quercus.pt/?p=9917 A rola-brava é uma espécie icónica da fauna portuguesa e a informação científica mais recente sobre esta espécie revela um decréscimo populacional em Portugal, desde 1994, na ordem dos 80%. A situação é de tal forma grave, que a Comissão Europeia considera actualmente a caça à rola-brava uma violação da Directiva Aves. É urgente que o Ministério da Agricultura suspenda a caça a esta espécie e implemente medidas adequadas de gestão dos habitats agrícolas dos quais depende.

 

A rola-brava, também conhecida por rola-comum, é uma espécie icónica da fauna portuguesa e do imaginário popular e erudito do país. É uma espécie cinegética, das mais queridas dos caçadores portugueses. É caçada no final do verão, em Agosto e Setembro, na sempre aguardada abertura da época de caça às espécies migradoras.

 

As populações da rola-brava têm diminuído acentuadamente por toda a Europa nas últimas dezenas de anos, devido a dois factores principais. Por um lado, a intensificação agrícola, nomeadamente o corte de sebes, a destruição de mosaicos agrícolas e o uso indiscriminado de fitofármacos, e, por outro lado, a caça excessiva, em países como França, Espanha, Portugal e Itália (1, 2).

 

A situação da rola-brava é de tal maneira grave que a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) classificou-a como espécie Vulnerável à extinção em 2015 (1). A Comissão Europeia (CE) encarregou a BirdLife Internacional e a Federação das Associação de Caçadores Europeias (FACE) da elaboração de um plano de acção para a espécie. Esse plano determina que é urgente restaurar e manter os habitats agrícolas de boa qualidade e implementar a caça dentro de níveis de abate sustentáveis (2). Para determinar o nível de abate, está a ser desenvolvido um modelo de gestão cinegética da rola-brava. Mas enquanto esse modelo não aparece, a CE considera a caça da rola-brava uma violação da Directiva Aves, devido ao estado desfavorável das suas populações.

 

Em Portugal, a situação é idêntica ao resto da Europa. O Censo de Aves Comuns mostra um decréscimo populacional acentuado desde 2004 (3). Mas a informação científica mais recente revela factos mais preocupantes. Uma tese de doutoramento do Instituto Superior de Agronomia revela uma regressão populacional acentuada da rola-brava desde 1994 (4). A diminuição média em Portugal é de 80%. Ou seja, por cada 100 rolas que existiam em Portugal em 1994, actualmente existem apenas 20. O estudo revela ainda que a caça à rola se sobrepõe ao seu período reprodutor em todas as regiões, e incide sobretudo na população nidificante. Tal como documentado nesse estudo, 30% das rolas caçadas em Portugal são abatidas quando ainda se encontram a nidificar. Estes factos vêm corroborar o que a C6 tem vido a defender, a caça que se pratica actualmente à rola-brava em Portugal coloca em risco a sobrevivência da espécie.

 

Perante este cenário, impõe-se a seguinte pergunta: de que é que o Governo Português, o Sr. Ministro da Agricultura, o Sr. Secretário de Estado das Florestas e os caçadores portugueses estão à espera para suspender a caça à espécie? Não podemos deixar que a rola chegue ao risco eminente de extinção, como já chegou noutros países da Europa.

 

A Coligação C6, que integra as maiores Associações de Defesa do Ambiente portuguesas e é constituída pelo GEOTA, FAPAS, LPN, QUERCUS, SPEA e ANP/WWF, defende assim a suspensão imediata da caça à rola-brava em Portugal e em toda a Europa. Esta é também a posição de muitos caçadores portugueses, preocupados com a redução acentuada destas rolas no campo. Esta suspensão deve vigorar até que seja definido o limite sustentável de abate, e que esse limite possa ser correctamente implementado no nosso país.

 

É confrangedora a inércia da tutela da caça perante a situação dramática da rola-brava em Portugal. É urgente que o Ministério da Agricultura tome medidas:

 

Suspenda a caça à rola-brava até existir informação inequívoca sobre o nível sustentável de abate. Portugal deve mostrar que está realmente empenhado na protecção da espécie, deve tomar a iniciativa de suspender a caça, e depois influenciar os vizinhos espanhóis e franceses para fazerem o mesmo.

 

Implementar medidas de gestão do habitat agrícola da rola-brava. O Ministério da Agricultura tem nas suas mãos o instrumento financeiro adequado, que é o Programa de Desenvolvimento Rural. Em vez de canalizar centenas de milhões de euros para os regadios intensivos e para as monoculturas florestais, o Ministro da Agricultura tem a possibilidade de criar medidas agro-ambientais que favoreçam o habitat da rola-brava. Medidas que sirvam os agricultores que querem manter os mosaicos agrícolas tradicionais, as sebes e os bosquetes, fundamentais para a sua nidificação.

 

Divulgar as estatísticas da caça e criar mecanismos efectivos de seguimento do número de exemplares abatidos. A C6 já obteve do Secretário de Estado das Florestas a promessa de que os dados dos abates iriam ser divulgados, mas até agora não se viu nada. Não é possível fazer uma boa gestão da caça, sem se conhecerem os números do abate efectuado em cada época.

 

Consideramos ainda que o Ministério do Ambiente, Ministério que tutela a área da conservação da biodiversidade, se deveria pronunciar com prontidão, deixando clara a sua posição sobre o risco de extinção em Portugal da rola-brava e sobre o que vai fazer para reverter a situação.

 

A C6 apela aos caçadores de Portugal que pressionem a tutela a tomar as medidas adequadas de protecção da rola-brava, especialmente a suspensão da caça e as medidas de gestão do habitat. Só assim será possível proteger agora para continuar a caçar no futuro esta espécie, que é tão querida dos portugueses.

 

 

Notas:

 

The IUCN Red List of Threatened Species, Streptopelia turtur: http://www.iucnredlist.org/details/22690419/0

 

International Single Species Action Plan for the Conservation of the European Turtle-dove Streptopelia turtur(2018 to 2028): http://www.trackingactionplans.org/SAPTT/downloadDocuments/openDocument?idDocument=59

 

Censo de Aves Comuns: http://www.spea.pt/gca/index.php?id=131

 

Dias, S. (2016). Critérios para a gestão sustentável das populações de rola-brava [Streptopelia turtur(L.)] em Portugal. Padrões de abundância, reprodução e pressão cinegética. TESE APRESENTADA PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR EM ENGENHARIA FLORESTAL E DOS RECURSOS NATURAIS. Instituto Superior de Agronomia. Lisboa.

 

 

Lisboa, 13 de Novembro de 2018

]]>
Dia Mundial do Mar – 16 de novembro https://quercus.pt/2021/03/03/dia-mundial-do-mar-16-de-novembro/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:15 +0000 https://quercus.pt/?p=9916  Mar que nós queremos!

Quercus congratula vinda a Portugal do oceanógrafo Charles Moore

 

No dia em se assinala o Dia Nacional do Mar, dia 16 de Novembro, a Quercus congratula a vinda de Charles Moore a Portugal, o oceanógrafo que descobriu a ilha de plástico no Pacífico em 1997, ilha essa que se estima ter mais de 1,6 milhões metros quadrados. Já em 2016 a Quercus se pronunciou sobre a descoberta de mais de 750 mil objetos à deriva na Zona Económica Exclusiva (ZEE) Portuguesa.

 

A poluição mundial dos mares e oceanos por lixo marinho é extensa e preocupante, sendo que os microplásticos representam cerca de 92,4% da percentagem global de partículas de plástico.

 

As ameaças para os Oceanos são diversas, mas esta fonte de poluição tem impactos devastadores, afetando todas as cadeias alimentares e a saúde de todo o planeta e organismos. Em Portugal, é necessária a implementação de mais medidas de combate ao uso de plástico e apostar mais no desenvolvimento de tecnologias inovadoras e sustentáveis para prevenir que os plásticos terrestres cheguem aos rios e mares, contribuindo para mitigação dos impactos causados.

 

Sendo Portugal um país essencialmente marítimo, no qual o Mar representa mais de 90% do seu território, e prevendo-se a conclusão da Extensão da Plataforma Continental em 2021, Portugal passará a ter uma área de fundo marinho cerca de 40 vezes superior à área do território continental português.

 

Este processo dará a Portugal soberania para prospeção e exploração dos recursos naturais dos fundos nessa área, mas acarreta também um enorme aumento da nossa responsabilidade na sua proteção e conservação.

 

É preciso ter uma visão para além dos benefícios económicos, sendo necessário acelerar o processo de criação de mais Áreas Marinhas Protegidas, bem como desenvolver e implementar mais políticas e medidas de proteção dos ecossistemas marinhos.

 

 

Lisboa, 15 de novembro de 2018

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

]]>
Voluntários da Corticeira Amorim e da Quercus juntam-se para plantar 2000 sobreiros em Galveias – Ponte de Sor https://quercus.pt/2021/03/03/voluntarios-da-corticeira-amorim-e-da-quercus-juntam-se-para-plantar-2000-sobreiros-em-galveias-ponte-de-sor/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:09 +0000 https://quercus.pt/?p=9915 Sábado, dia 17 de novembro, a partir das 10h

 

Os colaboradores da Corticeira Amorim juntam-se amanhã, sábado, dia 17 de novembro, a representantes da Quercus e da Junta de Freguesia de Galveias, para a plantação de cerca de 2000 sobreiros. A iniciativa será realizada numa herdade da Junta de Freguesia de Galveias, o Monte da Torre.

 

As iniciativas de reflorestação dinamizadas por voluntários da Corticeira Amorim começaram em 2011, sendo que – depois do próximo sábado – serão responsáveis pela plantação de aproximadamente 20.500 árvores autóctones, com especial preponderância de sobreiros. A plantação volta a incidir na região do Alentejo, uma das áreas do país com maior mancha de florestas de sobro.

 

Árvore nacional de Portugal desde 2011, o sobreiro é a principal espécie autóctone do país, destacando-se por ser uma espécie perfeitamente adaptada às condições de clima e de solo de Portugal e uma espécie prioritária no combate às alterações climáticas.

 

De entre inúmeros benefícios ambientais, as florestas de sobro funcionam como sumidouros biológicos de CO2. Dado o seu crescimento lento – com um ciclo de vida que por vezes ultrapassa os 200 anos – os sobreiros têm um papel relevante na retenção de dióxido de carbono, característica que se estende também aos produtos de cortiça e que se prolonga com a sua reciclagem.

 

A plantação de sobreiros é apoiada pelo projeto Green Cork, da Quercus, do qual a Corticeira Amorim é parceira, desde a sua génese, através do programa de reciclagem de rolhas Green Cork, que reverte na totalidade para o financiamento da preservação da floresta autóctone portuguesa.

 

 

Lisboa, 16 de novembro de 2018

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

A Direção do Núcleo Regional de Portalegre da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

]]>
12 meses, 12 iniciativas em Bragança https://quercus.pt/2021/03/03/12-meses-12-iniciativas-em-braganca/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:03 +0000 https://quercus.pt/?p=9914 “Desertificação/Despovoamento”

 

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, lançou no início do corrente ano, uma ação nacional denominada “12 meses / 12 iniciativas”. Esta ação, tem vindo a desenrolar-se ao longo dos 12 meses deste ano de 2018, pretendendo chamar a atenção para 12 problemas ambientais que ocorrem em território nacional, e para os quais urge encontrar soluções.

 

Coube ao Núcleo Regional de Bragança, debater e chamar a atenção para o tema – “Desertificação/Despovoamento”.

 

Para o efeito, no dia 22 de Novembro pelas 14h30, na sede do Núcleo Regional de Bragança da Quercus – Moinho do Fervença -, realizar-se-á a referida acção com a presença de diversos especialistas na temática abordada, que partilharão saber e informação.

 

A Desertificação/Despovoamento é um fenómeno que afecta o interior do País, quer seja pela ausência de investimento significativo no sentido da criação de empregos e consequente abandono de residentes, quer seja pelas consequências que se começam a fazer sentir das alterações climáticas, através de fenómenos naturais cada vez mais recorrentes e devastadores.

 

“A mudança climática é real, está acontecendo agora mesmo. É a ameaça mais urgente que a nossa espécie precisa enfrentar. Precisamos trabalhar juntos e deixar de procrastinar.”, Leonardo Di Caprio, ator e ativista

 

“ O clima está mudando mais rápido do que as ações para lidar com a questão.” Barack Obama, ex-presidente USA

 

 

A percepção de que é urgente tomar medidas para reverter esta ameaça global aumenta a cada passo

 

Do debate que se perfila para o próximo dia 22, o Núcleo Regional de Bragança da Quercus pretende levar à discussão problemas de fundo que afetam o interior do País, em particular o Distrito de Bragança – Alterações climáticas, desertificação, despovoamento – contribuindo deste modo na procura de soluções.

 

“…Não é necessário ser-se especialista na matéria para se chegar à conclusão que os espaços rurais se despovoam, envelhecem ou desertificam. Este facto é facilmente captado pelo senso comum das pessoas que vivem nesses lugares, que compreendem exatamente as consequências que a migração da sua população ativa emprega nos seus quotidiano…” Paulo R. Baronet, Abril de 2012.

 

O despovoamento é um grave problema que caracteriza a região interior do País. Importa analisar estudar e aplicar medidas para combater esta situação. O envolvimento de todos e em especial de quem de direito é fundamental neste processo.

 

 

Bragança,19 de Novembro de 2018

A Direção do Núcleo Regional de Bragança da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

 

]]>