Janeiro 2018 – Quercus https://quercus.pt Wed, 03 Mar 2021 17:12:18 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://quercus.pt/wp-content/uploads/2021/03/cropped-logotipo-quercus-svg-32x32.png Janeiro 2018 – Quercus https://quercus.pt 32 32 Inicie o Ano a Pedalar https://quercus.pt/2021/03/03/inicie-o-ano-a-pedalar/ Wed, 03 Mar 2021 17:11:30 +0000 https://quercus.pt/?p=9936 Uma iniciativa que pretende divulgar uma das metas da Agenda 2030 – Mobilidade Sustentável

 

 

bicicletaDia 7 de Janeiro de 2018 com partida pelas 10 horas do Terreiro do Paço, realiza-se o “ Inicie o Ano a Pedalar”, o primeiro passeio de bicicleta do ano 2018, promovido CPADA e pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

 

A Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA), da qual a Quercus é membro, alia-se à Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), organizadora da iniciativa “Inicie o Ano a Pedalar“, numa ação que visa a divulgação dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável, mais concretamente o 11º objetivo, Cidades e Comunidades Sustentáveis. Este é um dos pontos inseridos no Programa da Agenda 2030, designado “Europa no Mundo”, um projeto de divulgação e promoção dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A Agenda 2030 assenta em 17 objetivos e 169 metas a implementar por todos os países, englobando problemáticas económicas, ambientais e sociais.

 

Neste contexto, esta iniciativa tem como principal objetivo promover a utilização da bicicleta e sensibilizar a população para os impactos de utilização da bicicleta no âmbito das estratégias de segurança rodoviária e estratégia de descarbonização da sociedade; contribuir para a valorização do território e da sua paisagem; capacitar a população para a adoção de práticas mais sustentáveis, menos poluentes, mais ecológicas e mais saudáveis e combater as pressões associadas ao uso de transporte individual.

 

A participação nesta iniciativa é gratuita, devendo no entanto fazer a inscrição até dia 5 de Janeiro, pelas 19 horas, através do site www.fpcub.pt. Os participantes receberão um bidon de oferta (apoio da Polisport), que será dado antes da partida.

 

 

Lisboa, 4 de janeiro de 2018

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Quercus relembra que riscos de Poluição Marítima aumentam na costa portuguesa https://quercus.pt/2021/03/03/quercus-relembra-que-riscos-de-poluicao-maritima-aumentam-na-costa-portuguesa/ Wed, 03 Mar 2021 17:11:08 +0000 https://quercus.pt/?p=9935 1190837Apesar de aparentemente controlada a situação provocada pelo acidente registado na Ilha do Pico, a Quercus relembra que é necessário o país continuar a preparar-se para lidar com este tipo de situações.

 

As matérias contaminantes libertadas em acidentes com navios são normalmente muito poluentes, representando um grande perigo para os ecossistemas, mas também para as populações humanas e atividades económicas desenvolvidas.

 

Todos os dias, além de inúmeros barcos de pesca e de transporte de pessoas, aproximadamente 110 navios de carga, 30 navios- tanque ou petroleiros e dois grandes navios de cruzeiro cruzam a Zona Económica Exclusiva de Portugal Continental, tendo estes números tendência em aumentar e consequentemente o número de acidentes.

 

Dados de 2016 mostram que foram reportados 141 incidentes de poluição à autoridade Marítima Portuguesa sendo que destes 13 foram intervencionados pelas autoridades.

 

É preciso pois que o país leve muito a sério esta ameaça referente à poluição decorrente de acidentes de navios e se dote de mais e melhores meios.

 

Já em 2014 a Quercus tinha questionado o Ministério da Defesa sobre o assunto e depois da resposta obtida, não ficou tranquilizada sobre os meios de que Portugal dispõe.

 

A Quercus irá agora de novo questionar o Min. Da defesa para perceber se desde 2014 para cá existiram reforços em termos destes meios de combate à poluição marítima e irá certamente voltar a exigir o reforço dos mesmos, de modo a que a segurança ambiental e das populações fique assegurada.

 

 

Lisboa, 7 de janeiro de 2018

 

 

Foto: Lusa

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Green Project Awards https://quercus.pt/2021/03/03/green-project-awards/ Wed, 03 Mar 2021 17:10:49 +0000 https://quercus.pt/?p=9934 10ª CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS GPA’17

E CONFERÊNCIA “CIDADANIA E O FUTURO DA SUSTENTABILIDADE”

 

 

green project 300x300Data: 12 de janeiro, sexta-feira

Hora: 09:30 – 13:00

Local: Centro de Congressos da Alfândega do Porto (Rua Nova da Alfândega, Porto)

 

Lisboa, 10 de janeiro de 2017 – O Porto recebe mais uma vez a Cerimónia de Entrega de Prémios do Green Project Awards (GPA), iniciativa conjunta da Agência Portuguesa do Ambiente, da Quercus e da GCI, que vai já na sua 10ª Edição.

 

Numa organização conjunta com a Câmara Municipal do Porto e a Lipor, o GPA, plataforma multissetorial que promove as boas práticas e a discussão pública para a sustentabilidade, vai distinguir as entidades nacionais que se destacam pelo seu contributo para o Desenvolvimento Sustentável de Portugal.

 

Serão atribuídos os galardões nas categorias de Agricultura, Cidades e Mobilidade Sustentável, Gestão Eficiente de Recursos, Indústria 4.0 – Transformação Digital, Iniciativa Jovem, Iniciativa de Mobilização, Investigação e Desenvolvimento, Mar e Turismo. Serão também atribuídos o Prémio Jerónimo Martins/GPA – Investigação e Desenvolvimento Sustentável 2017 e Prémio Inovação Social Sociedade Ponto Verde/GPA.  Este ano serão ainda entregues pela primeira vez o Prémio ANI/GPA – Born From Knowledge e o Prémio Especial Carreira pela Sustentabilidade.

 

Para a entrega das distinções estarão presentes Luis Medeiros Vieira, Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, que vai atribuir o Prémio na Categoria Agricultura, Ana Lehmann, Secretária de Estado da Indústria, que vai atribuir o Prémio na Categoria Indústria 4.0, Ana Paula Vitorino, Ministra do Mar, que fará a entrega do Prémio na Categoria Mar, e João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente que fará a entrega do Prémio Especial Carreira pela Sustentabilidade, a par com Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto. O Prémio Especial Carreira pela Sustentabilidade é atribuído no âmbito da 10ª Edição do GPA e por nomeação direta do Ministro do Ambiente e do Presidente da Câmara do Porto.

 

 

A Cerimónia irá decorrer a par com a V Conferência GPA’17 dedicada ao tema “Cidadania e o Futuro da Sustentabilidade”.

 

“Sociedade 5.0 – O Cidadão do Futuro” será o tema abordado pela primeira keynote speaker, Yoko Ishikura, Professora Emeritus na Universidade Hitotsubashi. Com um MBA na Darden School e um DBA na Harvard Business School, Yoko é atualmente consultora independente em estratégia global, competitividade e gestão de talento. Exerce ainda funções de Diretora não-executiva do Grupo Shiseido, da Nissin Foods Holdings e da Sojitz Corporation. É também Membro do Global Future Council do World Economic Forum. Anteriormente, seguiu a carreira académica enquanto professora na Keio University, Hitotsubashi University e Aoyama Gakuin University.

 

 

Roberto Pires Ferreira, Partner e Chief Sustainability Officer na Peppery Publicidade, é o segundo keynote speaker e vai abordar o tema “Desafios e Oportunidades para a Economia e o Ambiente”. Publicitário de formação, Roberto é hoje um dos principais nomes da Sustentabilidade Corporativa no Brasil, onde promove parcerias e eventos nacionais e globais focados em empreendedorismo e sustentabilidade. Trabalha há 25 anos nos Estados Unidos, Europa e África em grandes grupos de comunicação como TV Globo e Grupo ABC de Nizan Guanaes, em fundações e ONG internacionais e atua ainda como consultor em projetos globais como Unesco Youth Forum e Together for Girls.

 

A Cerimónia e Conferência são de inscrição gratuita e obrigatória. Saiba mais em www.gpa.pt ou em https://www.eventbrite.pt/e/bilhetes-cerimonia-de-entrega-de-premios-gpa17-v-conferencia-cidadania-e-o-futuro-da-sustentabilidade-41048907387

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Atitude despreocupada do Estado faz temer aumento de praga da vespa asiática https://quercus.pt/2021/03/03/atitude-despreocupada-do-estado-faz-temer-aumento-de-praga-da-vespa-asiatica/ Wed, 03 Mar 2021 17:10:31 +0000 https://quercus.pt/?p=9933 Nova legislação agora publicada não traz soluções

 

vespa asiatica 01A falta de resultados positivos no combate à expansão da vespa asiática em Portugal, não parece assustar as entidades englobadas. A Quercus está desiludida com a legislação recentemente publicada no Diário da República, o despacho 8813/2017. Este despacho visa a criação de uma Comissão de Acompanhamento para a Vigilância, Prevenção e Controlo da Vespa Velutina (CVV), com o objetivo de garantir a prevenção, controlo, informação ao público e vigilância desta praga que assola quase todo o país.

 

Este problema da vespa velutina (ou vespa asiática) engloba a segurança da população mas também da biodiversidade, agricultura, ambiente e florestas, sendo para a Quercus inaceitável que não estejam englobados na Comissão criada por este despacho as Organizações de Produtores Florestais (OPF), as Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) e as suas respectivas federações e confederações.

 

Não pode o Estado estar sempre a repetir que é necessário a intervenção da sociedade civil e depois deixar as organizações da sociedade civil de fora da CVV, especialmente quando é necessário o envolvimento de todos, e principalmente de quem está implantado no terreno.

 

A vespa asiática é um problema real, em expansão e sem resolução à vista. Está a dispersar-se rapidamente no território nacional sem sinais de abrandamento ou estagnação, pedindo sérias medidas para o seu controlo ou erradicação.

 

Desde que foi designada espécie invasora, em 2014, até hoje todas as medidas de combate à praga foram ineficazes dando já uma ideia da complexidade exigida para conseguir resultados positivos.

 

A Quercus espera que a composição desta Comissão seja reformulada, com a inclusão das OPF e das ONGA.

 

A estratégia para lidar com o problema da vespa asiática deve ser exigente, rigorosa e deve incluir todas as Associações Nacionais que estejam envolvidas nesta temática de modo a veicular de forma eficaz a informação que é necessário fazer chegar ao público numa última tentativa de tentar travar esta expansão da Vespa Velutina.

 

 

Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

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Portugal está a piorar o seu desempenho ambiental https://quercus.pt/2021/03/03/portugal-esta-a-piorar-o-seu-desempenho-ambiental/ Wed, 03 Mar 2021 17:06:57 +0000 https://quercus.pt/?p=9932 Portugal não atinge os objetivos do PERSU2020 e vai ter de gastar mais 10 milhões de euros/ano adicionais

 

Ao não atingir os objetivos preconizados pelo Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU2020) e que passavam por uma redução 7,6% da produção de resíduos em peso, face aos valores de 2012, Portugal está a piorar o seu desempenho ambiental. E isso traduz-se também numa sobrecarga de perto de 10 milhões de euros/ano adicionais para fazer face aos custos de não fazer esta redução e num acréscimo de emissões de CO2 a nível nacional.

 

Foi publicado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no final de 2017, o Relatório do Estado do Ambiente 2017 (REA) que sistematiza, entre outros temas, a área dos Resíduos, com dados referentes a 2016, abordando com detalhe questões relacionadas com a produção e gestão de resíduos urbanos.

 

Face aos compromissos do PERSU2020 e tendo presente que o ano de 2017 já se encontra encerrado, verificou-se que a meta de redução de 7,6% da produção de resíduos em peso face aos valores de 2012 para Dezembro de 2016 ficou muito aquém do esperado. Em 2016, conseguiu-se apenas uma redução de 0,98% em relação aos valores de 2012 (4,78 milhões de toneladas).

 

 

A falha na perseguição destes objetivos traduz-se em:

 

1) Mais 350 mil toneladas/ano de resíduos urbanos a necessitarem de tratamento, equivalentes a 7,24% de défice em relação à meta prevista, o que se traduz num pior desempenho ambiental, sobrecarga das infraestruturas e exploração dos sistemas;

 

2) 25.000 viagens de camião adicionais para o transporte de resíduos urbanos da recolha até destino final;

 

3) Um acréscimo de emissões de 13 toneladas de CO2 /ano, decorrentes das viagens realizadas para suportar este encaminhamento;

 

4) Um custo aos sistemas de quase 10 milhões de euros por ano para tratar este excedente distribuído entre meios humanos afetos, equipamentos, infraestruturas e custos de tratamento do sistema.

 

 

No REA de 2017 é possível verificar que a produção de resíduos urbanos em Portugal continental, atingiu em 2016 os 4,64 milhões de toneladas, correspondendo a uma produção média diária de 1,29 kg por habitante. Isto significa que, cada habitante português produziu em média 472 kg de resíduos sólidos urbanos por ano e que desde 2014 que ao invés de se reduzir a produção de resíduos, se tem aumentado a capitação anualmente.

 

O PERSU2020 prevê ainda que em 2020 sejam atingidos 10% de redução da produção de resíduos em peso face aos valores de 2012, o que significa que se não atingirmos estes objetivos, os valores atrás referidos terão um acréscimo anual de 25% face aos custos atuais.

 

A falha na perseguição destes objetivos tem por isso duas consequências diretas: um mau desempenho ambiental e o desperdício de dinheiro público.

 

É por isso URGENTE tomar novas medidas para que se consigam cumprir os objetivos do PERSU2020, que apostem verdadeiramente na prevenção e redução, estratégias a montante dos sistemas de gestão de resíduos e que se sabe serem de difícil, mas necessária aplicação. A Quercus apela por isso a que se incrementem os serviços de recolha seletiva porta-a-porta, se implemente a nível nacional o sistema PAYT (pay as you trow) e sugere que sejam aplicadas taxas a produtos embalados e descartáveis, num mecanismo semelhante ao já implementado para os sacos de plástico e que conduziu a muitos bons resultados, reduzindo significativamente a sua utilização. A educação ambiental deve ser também prioridade para se conseguir atingir as metas de 2020.

 

Por outro lado, a nível de embalagens, em 2016, consegue apurar-se um desvio de 15%, relativamente aos valores declarados, entre a APA e a SPV. Embora possam ser explicáveis, vem mais uma vez a Quercus, à semelhança do passado, apelar a que num momento em que entram em atividade novos operadores, exista um mecanismo de controlo único e apela a uma atuação urgente do Ministério do Ambiente para implementar a adaptação ao novo modelo concorrencial, de forma a não pôr em risco a continuidade da recolha seletiva e da triagem dos resíduos de embalagem, e o cumprimento das metas previstas no PERSU 2020.

 

Em 2016 foram reciclados apenas 62% dos resíduos de embalagem. Estes obedecem ao cumprimento das metas estabelecidas, nomeadamente da reciclagem de 70% em peso até 2020, que depende da quantidade de produtos de embalagem colocados no mercado pelas empresas e/ou embaladores que se associam a cada uma das entidades gestoras e da forma como é promovida a recolha seletiva e a separação para reciclagem nos sistemas municipais.

 

 

Lisboa, 11 de janeiro de 2018

A Direção Nacional da Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza

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Carvão nas minas do Pejão, no concelho de Castelo de Paiva, continua a arder a céu aberto https://quercus.pt/2021/03/03/carvao-nas-minas-do-pejao-no-concelho-de-castelo-de-paiva-continua-a-arder-a-ceu-aberto/ Wed, 03 Mar 2021 17:06:40 +0000 https://quercus.pt/?p=9931 Quercus manifesta a sua preocupação e quer mais informação por parte das autoridades sobre esta situação

 

 

coal fire warningA Quercus tem recebido diversas denúncias relativas à nuvem de fumo que se sente junto à povoação de Pedorido, no concelho de Castelo de Paiva, e que temorigem na combustão a céu aberto de resíduos das antigas minas de carvão do Pejão. Desde os incêndios do mês de Outubro, que esta combustão, com um intenso cheiro a enxofre, ocorre e com as chuvas das últimas semanas a nuvem de fumo é ainda mais visível, o que tem levantado sérias preocupações junto da população local.

 

A Quercus manifesta a sua preocupação com a combustão a céu aberto de resíduos das antigas minas de carvão do Pejão que continua a ocorrer junto à povoação de Pedorido, no concelho de Castelo de Paiva, pelos impactes ambientais que a mesma poderá provocar. É importante recordar que este tipo de combustão liberta normalmente grandes quantidades de gases com efeito de estufa e outros poluentes tais como o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, o metano, o dióxido de enxofre e óxidos de azoto. A maioria destes gases são prejudicais ao ser Humano e o dióxido de carbono, o monóxido de carbono e o metano são também gases de elevado efeito de estufa e que contribuem muito significativamente para as alterações climáticas e consequentemente para o aquecimento global. O dióxido de enxofre é causador de chuvas ácidas e os óxidos de azoto são causadores de chuvas ácidas e influenciam a formação de ozono troposférico.

 

Para além da libertação destes gases, fenómenos deste tipo são também suscetíveis de provocarem o aluimento de terras na sua envolvente. A Quercus recorda que existem exemplos, por todo o Mundo, de minas de carvão que se incendiaram e continuam a arder. Um desses exemplos é mina de Centralia, na Pensilvânia, nos Estados Unidos da América, que arde desde 1962 e onde existem previsões de que possa ficar a arder por mais 250 anos, e a mina de Jharia, na Índia, que arde há já mais de 100 anos. Só na China ardem anualmente 20 milhões de toneladas de carvão em fogos sem controlo, em minas de carvão. A nível económico, na Pensilvânia os custos associados aos fogos em minas e carvão já ultrapassaram atualmente os mil milhões de euros.

 

 

Todos estes factos são motivo de preocupação e fazem com que a Quercus solicite às autoridades competentes informação urgente sobre este caso, que ocorre apenas a cerca de 30 km da cidade do Porto, de modo a restaurar a tranquilidade e, sobretudo, a segurança ambiental e das populações locais.

 

 

Lisboa, 15 de janeiro de 2018

A Direção Nacional da Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza

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Dez mil árvores serão plantadas na Serra do Açor com o valor da campanha promovida pelo El Corte Inglés https://quercus.pt/2021/03/03/dez-mil-arvores-serao-plantadas-na-serra-do-acor-com-o-valor-da-campanha-promovida-pelo-el-corte-ingles/ Wed, 03 Mar 2021 17:06:18 +0000 https://quercus.pt/?p=9930 Campanha solidária “Hoje ofereci uma árvore” angaria 20 mil euros para os bosques nacionais

 

 

Lisboa, 16 de Janeiro: A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza vai plantar dez mil árvores na Serra do Açor, mais concretamente na freguesia de Pomares, situada no distrito de Coimbra, após a angariação de 20 mil euros durante a campanha solidária “Hoje ofereci uma árvore”, que o El Corte Inglés levou a cabo durante a época do Natal.

 

A reflorestação da Serra do Açor, destruída quase na totalidade pelos incêndios deste verão, começa dia 21 de Fevereiro, é aberta a voluntários e deverá repor a flora de cerca de 10 hectares, com árvores e arbustos autóctones da floresta portuguesa. Nomeadamente: azereiro, azevinho, acer, freixo, tramazeira, castanheiro, pseudotsuga, camacíparis, cerejeira, salgueiro, entre outras.

 

Entre os dias 24 de Novembro e 6 de Janeiro, os clientes do El Corte Inglés, funcionários e a própria empresa participaram na campanha através da aquisição de marcadores de livros, em papel reciclado, criados para o efeito. Cada marcador tinha um custo de 2 euros e representava a plantação de uma árvore.

 

Os fundos recolhidos destinam-se ao projeto “Criar Bosques” que, por sua vez, tem como objetivo criar e cuidar de bosques de espécies autóctones, com árvores e arbustos originais da flora portuguesa e o valor foi entregue na totalidade à Quercus.

 

Os marcadores foram adquiridos nos Grandes Armazéns de Lisboa e Gaia e nos Supermercados nos supermercados Supercor do Restelo, Parque das Nações, Beloura, Fluvial, Coimbra e Braga.

 

A plantação decorre a partir de dia 21 de Fevereiro na Freguesia de Pomares e todos aqueles que quiserem participar, terão de fazer a sua inscrição para criarbosques@quercus.pt com assunto: hoje ofereci uma árvore.

 

Arb El Corte Inglés

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Optar por materiais mais económicos, muitas vezes inflamáveis e menos duráveis, compromete segurança dos edifícios e a saúde dos seus utilizadores https://quercus.pt/2021/03/03/optar-por-materiais-mais-economicos-muitas-vezes-inflamaveis-e-menos-duraveis-compromete-seguranca-dos-edificios-e-a-saude-dos-seus-utilizadores/ Wed, 03 Mar 2021 17:05:54 +0000 https://quercus.pt/?p=9929 Materiais de construção ditam qualidade e segurança dos edifícios

 

Cada vez mais se assiste à utilização de materiais mais económicos na fase de construção de um edifício sem atender ao que realmente importa – o ciclo de vida. A Quercus lembra que o que dita a qualidade construtiva de um edifício é sem dúvida o tipo de materiais utilizados e a forma como são especificados em soluções construtivas adequadas.

 

A Quercus tem alertado para a necessidade do uso de materiais mais amigos do ambiente e que promovam a segurança e saúde dos seus utilizadores. Para tal é necessário que estes estejam conscientes disso, caso contrário vamos continuar a assistir a outras tragédias. O dono de obra, se constrói para vender, opta sempre por materiais mais económicos e menos duráveis. O uso do poliuretano, por exemplo, é muito frequente em Portugal, é um material de baixo custo e fácil aplicação, mas sem características de durabilidade e combustível, o que pode comprometer a segurança do edifício em caso de incêndio.

 

As regras para utilização de materiais e as suas classes de reação ao fogo estão bem especificadas na regulamentação de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE). Convém lembrar que estas exigências se referem às condições de aplicação final em obra e advém de diretivas Europeias, mas que se aplicam em geral, aos revestimentos interiores de tetos, de paredes e de pisos.

 

Passamos, em média, 90% do nosso dia dentro dos edifícios. É pois, fundamental que estes sejam construídos a pensar na saúde e segurança dos seus ocupantes e com o menor impacte ambiental possível.

 

A Quercus defende que a especificação de materiais em obra deve ser mais consciente e zeladora da saúde e segurança dos posteriores utilizadores. Um material de construção mais económico pode significar um valor completamente inflacionado durante a utilização do edifício. Os materiais devem ser escolhidos tendo em consideração a sua durabilidade, a sua inocuidade à saúde (uma vez que muitos materiais libertam Compostos Orgânicos Voláteis ou outros poluentes), a sua reação ao fogo, a sua capacidade de reciclagem, a sua baixa manutenção, entre outros…

 

Este alerta é dado porque existem no mercado nacional soluções para a construção que cumprem estes parâmetros e devem ser equacionados em detrimento de outros mais económicos ou que a seu tempo comprovam a sua ineficácia em termos de saúde e segurança. Temos por exemplo o caso do amianto que foi amplamente difundido nas décadas de 70 a 90 e que se veio a verificar que era um material cancerígeno.

 

No caso concreto do amianto, é positivo substituir este material por outros que não comprometam a salubridade do edifício, no entanto estão a ser substituídos por materiais com elevado impacte ambiental e reduzida segurança, como é por exemplo o já referido poliuretano, que deriva do petróleo e combustível, para além de que na sua fabricação e durante a sua utilização liberta gases tóxicos nocivos ao ambiente e à saúde. Por outro lado, é um material que se deforma com o tempo, logo com um ciclo de vida muito reduzido, o que compromete as características iniciais do produto e para o que foi utilizado, com a agravante de, por ser utilizado na construção de forma oculta, não se ver o seu aspeto ao longo dos anos.

 

A especificação de materiais em obra é fundamental para que os edifícios se tornem lugares seguros, saudáveis e com um menor impacte ambiental.

 

 

Lisboa, 17 de Janeiro de 2018

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