Junho 2010 – Quercus https://quercus.pt Thu, 04 Mar 2021 16:24:46 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://quercus.pt/wp-content/uploads/2021/03/cropped-logotipo-quercus-svg-32x32.png Junho 2010 – Quercus https://quercus.pt 32 32 Utilização de fraldas reutilizáveis evita a produção de 1 tonelada de resíduos por bebé https://quercus.pt/2021/03/04/utilizacao-de-fraldas-reutilizaveis-evita-a-producao-de-1-tonelada-de-residuos-por-bebe/ Thu, 04 Mar 2021 16:24:46 +0000 https://quercus.pt/?p=12161 A Quercus verificou que a utilização de fraldas reutilizáveis em substituição das fraldas descartáveis reduz a produção de 8 kg de resíduos/semana/bebé, o que corresponde a uma média de 1 ton de resíduos ao fim dos 2 anos e meio, período durante o qual o bebé necessitará de usar fraldas. Se tivermos em consideração que nascem cerca de 100.000 bebés por ano em Portugal, serão 100.000ton a cada 2,5 anos, ou seja cerca de 40.000ton/ano só em fraldas infantis!

 

Actualmente, as fraldas descartáveis correspondem a cerca de 5% dos RSU(a), que são encaminhados para aterro ou incineração, uma vez que não existe reciclagem em Portugal para este tipo de material.

 

Neste sentido, a Quercus iniciou, em 2009, uma Campanha de Promoção para a utilização de Fraldas Reutilizáveis, medida prevista pelo Programa de Prevenção de Resíduos Urbanos (PPRU) do Ministério do Ambiente tendo Ambiente, tendo levado a cabo uma análise através da utilização dos sistemas e marcas disponíveis no mercado nacional, comercializadas pelas empresas Mundo Baby, Naturkinda, Ecobebés e EcologicalKids. A experiência decorreu durante 3 meses.

 

Foram analisados parâmetros ambientais, económicos, quotidiano/utilização, saúde do bebé, onde constatámos:

 

– Redução da produção de 1 tonelada de resíduos de fraldas/bebé;

– Optimizações das lavagens – podem ser lavadas na máquina juntamente com a restante roupa a temperaturas baixas (40.º);

– Secagem fácil ao ar sem o recurso a secagem mecânica;

– Suportam cerca de 800 lavagens;

– Podem ser reutilizadas até 3 bebés;

– Poupança de cerca de 500€/bebé;

 

As vantagens económicas e ambientais poderão aumentar se se adoptarem outras práticas como a lavagem em tarifário bi-horário, utilização de equipamentos com eficiência energética de classe A, utilização da fralda em mais do que um bebé, assim como o uso de outros produtos reutilizáveis: toalhetes, fraldas de natação, discos de amamentação e bolsas para as fraldas.

 

São conhecidas ainda outras vantagens nas Fraldas Reutilizáveis, ao nível da saúde do bebé, uma vez que previnem o aparecimento de alergias e dermatites na zona de contacto com a pele.

 

Mais informações:

 

http://residuos.quercus.pt/scid/subquercus/defaultcategoryarticleViewAll.asp?categorySiteID=394

 

http://residuos.quercus.pt/scid/subquercus/defaultcategoryarticleViewAll.asp?categorySiteID=566

 

 

(a)Fonte: Relatório final da caracterização de RSU da LIPOR – 2008

 

Lisboa, 1 de Junho de 2010

 

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No ano em que comemora os seus 25 anos Quercus elege os 25 conselhos mais importantes para a sustentabilidade https://quercus.pt/2021/03/04/no-ano-em-que-comemora-os-seus-25-anos-quercus-elege-os-25-conselhos-mais-importantes-para-a-sustentabilidade/ Thu, 04 Mar 2021 16:24:43 +0000 https://quercus.pt/?p=12160 A Quercus – ANCN comemora, em 2010, um quarto de século de existência. Aproveitando o facto de dia 5 de Junho ser o Dia Mundial do Ambiente, a Quercus identificou os principais 25 conselhos ambientais que devem acompanhar qualquer cidadão preocupado com a sustentabilidade.

 

Os conselhos gerais

 

1. Considerando a rapidez com que o conhecimento evolui no presente, um elemento fundamental para se ser um cidadão sustentável é a informação. Manter-se informado sobre a legislação mais actual e sobre os desenvolvimentos científicos e técnicos mais recentes é fulcral para que possa direccionar as suas escolhas para as soluções e situações mais sustentáveis.

 

2. Ao contrário do que muitos advogam, a culpa pelo estado em que o Planeta se encontra não é só “dos outros”, é também nossa e por duas vias: porque nos demitimos de fazer melhor e de pressionar quem de direito no mesmo sentido. Apoie organizações cívicas, associe-se, participe e faça ouvir a sua voz. Não está sozinho e em conjunto com todos os outros que pensam da mesma forma é possível dar passos muito significativos. O importante é trabalhar em conjunto.

 

3. Procure retirar os melhores ensinamentos da crise. Analise bem as suas opções e procure perceber o que é fundamental para que se sinta bem e tenha qualidade de vida. Elimine o que é supérfluo e vai ver que não só estará a ser mais ecológico, mas também a ter maior bem-estar económico e a garantir o equilíbrio emocional.

 

4. Aprenda a analisar as suas opções quotidianas, pois têm um impacto enorme na sua pegada ecológica, na do país e do mundo. Não é a mesma coisa ir de carro ou de transportes colectivos, comprar a fruta mais barata que encontra ou procurar fruta nacional e/ou de agricultura biológica. Se percebermos que com as nossas opções podemos dar um contributo directo e quotidiano para a sustentabilidade, rapidamente sentiremos que esta é a única forma aceitável de agir.

 

5. Sempre que um conselho dirigido a proteger o planeta lhe parecer exigente, lembre-se que somos nós – espécie humana – que precisamos do planeta e não o contrário. O Planeta vive bem sem nós, já o contrário não é verdade. Ser sustentável não é, no essencial, uma questão de altruísmo e sim de sobrevivência pura e dura. Seja mais sustentável por si e pelas gerações futuras.

 

6. Se acha que os produtos ou serviços mais sustentáveis (agricultura biológica; rótulos ecológicos; comércio justo, etc.) são caros, desengane-se. Ao comprar estes produtos ou serviços está a apoiar a produção com preocupações ambientais e sociais. No que toca aos produtos ou serviços convencionais, podemos pagar pouco no momento da aquisição, mas todos acabamos por pagar muito mais pela poluição e destruição ambiental, bem como pelo desrespeito dos direitos sociais.

 

7. Se tem restrições orçamentais, procure ir substituindo alguns produtos ou serviços convencionais por soluções sustentáveis. Por exemplo, no caso da agricultura biológica comece pelas frutas ou pelos legumes e, progressivamente e na medida das suas possibilidades, avance para outras áreas. Optar pela sustentabilidade é um passo importante para identificarmos o que é de facto fundamental e supérfluo nas nossas vidas, permitindo-nos aplicar melhor o nosso rendimento.

 

8. Um dos problemas recorrentes em Portugal é a deficiente implementação da legislação em vigor. Torne-se um eco-cidadão e esteja atento a situações incorrectas do ponto de vista ambiental. Sempre que detectar uma infracção contacte a linha SOS Ambiente e Território – 808 200 520 ou aceda ao portal do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR (http://www.gnr.pt/portal/internet/treeview/Dynamictree.asp?IdPage=16).

 

 

Os conselhos temáticos

 

 

9. Sempre que tiver que substituir uma lâmpada ou um equipamento eléctrico e electrónico que lhe seja necessário, procure informação sobre o seu desempenho em termos de sustentabilidade. Para além da etiqueta energética pode ter em conta iniciativas da Quercus como o Top Ten (www.topten.pt) ou da Greenpeace como a campanha para uma electrónica verde http://www.greenpeace.org/international/en/campaigns/toxics/electronics/Guide-to-Greener-Electronics/

 

10. Ao utilizar as suas máquinas de lavar roupa e loiça procure usá-las na carga máxima e em temperaturas mais moderadas. Respeite também a quantidade de detergente a usar consoante o tipo de roupa e loiça e a sujidade da mesma. Já agora, uma vez que Portugal tem um clima excelente para quem quer secar roupa, evite ao máximo usar a máquina de secar e, sempre que possível, seque a roupa ao natural. Se tiver mesmo que a usar, deixe a roupa secar primeiro ao ar livre e dê apenas o toque final na máquina.

 

11. Quando pensamos na nossa alimentação, também é importante ter alguns aspectos em conta. Um bom contributo para o ambiente é a redução do consumo de carne. A produção de proteína vegetal é bem mais eficiente do que a produção de proteína animal, pelo que conseguiremos alimentar muito mais pessoas se a nossa base de alimentação for vegetariana. Assim, reduza o número de vezes que consome carne e opte por carne criada de modo extensivo ou biológico. E não se esqueça de preferir produtos que não contenham transgénicos. Para a nossa sobrevivência é fundamental promover a diversidade alimentar, pelo que tudo o que seja padronização de sementes e espécies consumidas não vai no bom caminho.

 

12. Sempre que não esteja a utilizar um equipamento, desligue-o da corrente. Os consumos de electricidade quando os equipamentos permanecem em standby são significativos. A melhor forma é colocar tomadas com interruptor em locais estratégicos. Basta desligar um botão e tem a certeza de que os equipamentos não ficam a consumir electricidade desnecessariamente.

 

13. Os incêndios florestais continuam a ser um problema grave em Portugal, tendo o descuido humano como uma das principais causas. Para além dos cuidados óbvios de procurar reduzir as actividades que possam representar risco – fumar em espaços florestais ou nos seus limites; deixar lixo na floresta; fazer fogueiras (excepto nos locais preparados para o efeito); fazer queimadas (algo que é proibido durante o período crítico que vai de 1 de Julho a 15 de Outubro e que só pode ser feito, fora deste período, com autorização) – devemos ter em atenção que é fundamental diversificar as espécies plantadas e privilegiar as espécies autóctones, mais resistentes ao fogo e mais bem adaptadas ao nosso clima e solo.

 

14. A água doce é um dos recursos naturais mais importantes para a nossa qualidade de vida, sendo igualmente um dos mais escassos. Instale redutores de caudal nas suas torneiras. Poderá reduzir significativamente o consumo de água sem perder conforto. Outra medida importante é a de procurar reutilizar a água de lavagem de frutas e legumes ou a resultante do período de aquecimento da água do banho. Deve ainda evitar lavar loiça, roupa, dentes ou fazer a barba com água a correr. Abra a torneira apenas quando for necessário.

 

15. Quando hoje compramos algo em qualquer loja estamos habituados a receber um saco, normalmente de plástico e sem quaisquer custos. Contudo, os sacos de plástico são um perigo real para a vida marinha e muitos não são biodegradáveis, permanecendo centenas de anos no ambiente. Quando for às compras leve sacos reutilizáveis e habitue-se a fazer uso deles em todas as lojas e não apenas nos supermercados.

 

16. Actualmente os stocks de várias espécies marinhas estão a ser sobre-explorados. Algumas destas espécies são bem conhecidas em Portugal como é o caso do bacalhau, da pescada ou do atum. Informe-se sobre as espécies e as proveniências que oferecem maior risco e evite comprar peixe dessas zonas ou capturado através de métodos que prejudicam a biodiversidade marinha, como é o caso da pesca de arrasto. Respeite os tamanhos mínimos de cada espécie e, sempre que possível, opte por comprar peixe de maior dimensão (que já teve mais oportunidades de se reproduzir).

 

17. Uma das áreas em que se registaram alterações significativas nos últimos tempos foi a climatização. O uso de sistemas de aquecimento e arrefecimento é hoje muito mais comum, procurando compensar por esta via às insuficiências ao nível da construção dos edifícios. Sempre que possível, procure melhorar o isolamento da sua casa – paredes, telhado e janelas. Faça um bom uso das portadas, estores ou outros elementos de sombreamento. Calafete portas e janelas como forma de diminuir as necessidades de climatização. Opte pela climatização artificial apenas em último caso e tenha sempre presente que não é normal (e muito menos sustentável) andar dentro de um espaço de t-shirt no Inverno e de casaco no Verão.

 

18. Se vai adquirir ou arrendar uma habitação ou um espaço comercial pergunte sempre pelo certificado energético do edifício. Para além da informação da classe de eficiência em que a habitação se insere, poderá ficar a saber o que é sugerido por quem avaliou o imóvel para melhorar o seu desempenho.

 

19. Os resíduos continuam a ser um problema cuja resolução só será possível com o nosso envolvimento. Colabore com as diferentes soluções para a gestão de resíduos – embalagens, pilhas, equipamento eléctrico e electrónico, embalagens de medicamento, embalagens de produtos fitofarmacêuticos, pneus, veículos em fim de vida, etc. Só com a nossa colaboração será possível garantir que os resíduos produzidos vão ser aproveitados enquanto recurso e que o seu impacto no ambiente será minimizado.

 

20. Por diferentes razões temos avançado para uma sociedade onde a sobre-embalagem é uma constante. Seja um cidadão atento e procure adquirir produtos que possuam apenas a embalagem fundamental para garantir as suas características. Rejeite a sobre-embalagem, pois esta representa um custo acrescido que não tem qualquer utilidade. Privilegie as embalagens produzidas em materiais facilmente recicláveis e simples (que não conjuguem vários materiais diferentes) e de formatos maiores – familiares – caso necessite de grandes quantidades. Reutilize as embalagens que sejam passíveis de reutilização, quer para guardar alimentos, condimentos, chás e infusões, quer para guardar outros bens. Poderá ainda transformá-los em elementos decorativos. Se não as puder utilizar deposite-as sempre no ecoponto.

21. Na limpeza da sua casa use sempre materiais reutilizáveis e laváveis como panos do pó, espanadores, panos de limpeza da cozinha, etc. Evite usar o aspirador, bem como os produtos descartáveis que existem no mercado. Opte também por produtos de limpeza com o Rótulo Ecológico Europeu ou faça os seus próprios produtos. Evite soluções de limpeza com perfumes e cores intensos.

 

22. A qualidade do ar continua a ser uma área onde Portugal tem problemas sérios. Mantenha-se informado sobre os níveis de poluição do ar da sua região e em dias quentes e solarengos esteja atento aos avisos sobre a ocorrência de níveis elevados de ozono troposférico. Quando estes ocorrerem evite andar na rua e fazer esforços, particularmente se tiver problemas respiratórios. Não se esqueça da qualidade do ar interior. Areje bem a sua casa e evite fumar e usar ambientadores, insecticidas e detergentes com perfumes intensos.

 

23. O montado é uma das paisagens características em Portugal. Para além de albergar uma enorme biodiversidade, permite desenvolver diferentes actividades económicas que são o garante financeiro de muitas pessoas. Uma forma de apoiarmos a manutenção deste ecossistema passa por preferir produtos em cortiça sempre que possível. Para além das conhecidas rolhas para vinhos, há também que ponderar a oferta em termos de isolamento de habitações, bases para copos, tabuleiros, quadros de afixação, etc.

 

24. Em Portugal, são poucas as situações em que a qualidade da água para consumo humano não cumpre os requisitos impostos pela Lei. Ao mesmo tempo que se melhorou este indicador, aumentou o consumo de água engarrafada. Sempre que possível consuma água de abastecimento público. Se não gosta muito do sabor, junte umas gotas de limão ou deixe a água repousar alguns instantes antes de a consumir.

 

25. Se possui algum bem que já não lhe faz falta procure vendê-lo ou doá-lo a instituições que dele necessitem. Se precisar de algum produto, procure-o em lojas de artigos em segunda mão. Este conselho é particularmente útil para quem tenha crianças pequenas. Se necessita de um bem por pouco tempo, peça-o emprestado ou alugue-o em detrimento da compra.

 

 

Lisboa, 4 de Junho de 2010

 

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

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Conheça as Arcas e Congeladores com maior eficiência energética em Topten.pt https://quercus.pt/2021/03/04/conheca-as-arcas-e-congeladores-com-maior-eficiencia-energetica-em-topten-pt/ Thu, 04 Mar 2021 16:24:40 +0000 https://quercus.pt/?p=12159 Na sequência do Dia Mundial do Ambiente que se comemorou no passado dia 5 de Junho, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza lançou, no âmbito do Projecto Topten (www.topten.pt), uma nova categoria dedicada a Arcas e Congeladores e actualizou novamente as categorias “Automóveis” e “Lâmpadas de baixo consumo”.

 

A par dos frigoríficos, as arcas/congeladores são a segunda categoria Topten no âmbito dos equipamentos de frio, responsáveis por cerca de 32% do consumo total de energia eléctrica no sector doméstico e presentes na totalidade das habitações portuguesas.

 

O consumidor pode agora conhecer as dez melhores arcas e congeladores disponíveis no mercado português, sendo que as marcas mais representadas em Topten.pt são a Liebherr, a Bosch, a Whirlpool e a Miele.

 

Para facilitar a consulta a categoria está dividida em oito subcategorias: duas para os congeladores de encastre, três para os congeladores de instalação livre e três para as arcas horizontais.

 

Na selecção dos modelos, a eficiência energética foi o critério fundamental. Apesar de, no caso dos equipamentos de frio, esta classificação poder variar entre as classes A++ e G, no Topten apenas são contempladas as arcas congeladoras detentoras das classificações A++ e A+, à semelhança do que acontece com os frigoríficos.

 

Os modelos estão dispostos de acordo com o seu índice de eficiência energética, podendo esta apresentação ser ordenada segundo outro parâmetro, como o volume ou o preço.

 

Foram também considerados na elaboração do ranking factores como o ciclo de vida dos produtos, os impactes na saúde, no ambiente e o desempenho.

 

Além de orientar o consumidor para uma compra mais responsável, o Topten.pt disponibiliza ainda um conjunto de recomendações relacionadas com a instalação, utilização, manutenção dos equipamentos, bem como a melhor forma de o encaminhar no fim da sua vida útil.

 

Automóveis e Lâmpadas com rankings actualizados

 

Aproveitando o lançamento desta nova categoria, a Quercus actualizou também os rankings de duas categorias já existentes. Por um lado os Automóveis, que se encontram subdivididos em seis classes e cuja selecção considerou as suas emissões de dióxido de carbono e de outros poluentes atmosféricos, o nível ruído produzido e os recursos utilizados. A Opel, a Volkwagen, a Toyota e a Seat lideram a lista das marcas automóveis com mais modelos eficientes representados no Topten.pt, nas várias subcategorias.

 

Também a categoria da Iluminação foi renovada, estando agora disponíveis novos rankings para os diferentes modelos de Lâmpadas Fluorescentes Compactas (sete no total). Destaque também para a nova subcategoria dedicada às lâmpadas LED (Díodos Emissores de Luz), em expansão no mercado, e que conta no Topten com três tipos de rankings.

 

A Quercus pretende, com este alargamento e diversificação da informação apresentada, acompanhar o avanço da indústria e tecnologia que cada vez mais disponibiliza ao consumidor equipamentos mais eficientes em termos de desempenho e consumo.

 

O Topten.pt está inserido no projecto europeu Euro-Topten Plus, que reúne 20 parceiros de 16 países na tentativa de mostrar aos consumidores que estes têm um papel activo no combate às alterações climáticas, através das escolhas do seu dia-a-dia. Esta é também uma ferramenta de pressão junto dos fabricantes, para incentivar a uma melhoria contínua dos equipamentos fabricados.

 

 

Lisboa, 6 de Junho de 2010

 

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

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Iminência de uma intervenção na alameda de Plátanos junta à Adega Regional de Colares, concelho de Sintra https://quercus.pt/2021/03/04/iminencia-de-uma-intervencao-na-alameda-de-platanos-junta-a-adega-regional-de-colares-concelho-de-sintra/ Thu, 04 Mar 2021 16:23:58 +0000 https://quercus.pt/?p=12158 A Quercus – ANCN e a Asso­ci­a­ção Árvo­res de Por­tu­gal, perante a iminência de uma intervenção na alameda de plátanos situada junto à Adega Regional de Colares, no concelho de Sintra, vêm, através do presente comunicado, chamar a atenção da população e das entidades competentes, para os seguintes pontos:

 

1 – As associações em causa apelam a que a Estradas de Portugal torne público o relatório elaborado pelo Engenheiro António Fabião, do Instituto Superior de Agronomia, para que sejam conhecidos, a priori, quais os exemplares que irão ser intervencionados e os motivos técnicos que justificam, caso a caso, essa mesma intervenção.

 

2 – Como forma de tranquilizar todos os que se preocupam com as árvores em causa e com a segurança das pessoas e bens que circulam naquela via, alguns dos quais nos têm feito chegar as suas inquietações, seria útil que fosse esclarecido qual o tipo de formação, na área da arboricultura urbana, que possuem os funcionários da empresa contratada para implementar a referida intervenção.

 

Adicionalmente, e não menos importante, é a imperiosa necessidade da Estradas de Portugal garantir que os trabalhos serão acompanhados pelo autor do citado estudo técnico.

 

3 – As associações em causa reiteram a sua confiança na idoneidade do relatório elaborado pelo Engenheiro António Fabião, técnico que se tem notabilizado, ao longo dos anos, pelas suas opiniões contra as rolagens e em favor de boas práticas em arboricultura urbana.

 

Pelo referido no parágrafo anterior, reforça-se o apelo a que os trabalhos se limitem ao estritamente necessário para garantir a segurança de todos os utentes da via na qual se encontram os referidos plátanos, bem como para preservar a saúde e monumentalidade deste conjunto arbóreo.

 

Dada a importância cultural e paisagística destas árvores, a Quercus – ANCN e a Asso­ci­a­ção Árvo­res de Por­tu­gal estarão particularmente atentas ao evoluir da operação, de modo a garantir que os trabalhos de manutenção não irão além do preconizado no mencionado estudo técnico, cedendo a eventuais pressões exteriores. Desta forma, pretende-se evitar que possa ficar comprometida, de forma irreversível, a possibilidade de esta imponente alameda vir a ser classificada, pela Autoridade Florestal Nacional, como sendo de Interesse Público, tal como já foi requerido por alguns cidadãos.

 

Tendo em conta alguns casos recentes menos felizes, como o abate de plátanos em Azeitão ou a rolagem e o abate de árvores no concelho de Trancoso, como ainda recentemente denunciado pelas associações signatárias, estamos certos que a Estradas de Portugal e o seu Gabinete de Ambiente aproveitarão este caso para repor a confiança dos cidadãos, face à sua política de preservação do património arbóreo sob sua responsabilidade.

 

 

Lisboa, 07 de Junho de 2010

 

Pela Direcção Nacional da QUERCUS,

Ana Cristina Figueiredo

 

Pela Direcção da Associação Árvores de Portugal,

Pedro Nuno Teixeira Santos

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“Portugal aos meus Olhos”, de Mel Sewell https://quercus.pt/2021/03/04/portugal-aos-meus-olhos-de-mel-sewell/ Thu, 04 Mar 2021 16:23:56 +0000 https://quercus.pt/?p=12157 Já está disponível a edição de bolso do livro de fotografia “Portugal aos meus Olhos”, uma versão mais pequena e prática da edição de mesa (coffee table) lançada em Setembro de 2009 no Centro Português de Fotografia, no Porto. Esta nova edição dimensionada para 240×200 mm contém 74 imagens em 85 páginas impressas no mesmo papel de alta qualidade e encadernadas em capa dura. Parte dos lucros das vendas serão doados à Quercus.

 

Com conteúdos idênticos, este livro integralmente bilingue (português/inglês) mostra a paixão do fotógrafo inglês Mel Sewell pela paisagem rural e arquitectura portuguesas, dando um sabor de modernidade e tradição em simultâneo.

 

Esta edição de bolso inclui ainda páginas em branco na parte de trás para que os turistas interessados possam escrever os seus comentários e sensações, interagindo mais com o livro e a paisagem.

 

Os autores desses comentários podem depois inseri-los no passatempo disponível no blogue de Mel Sewell (www.melsbwportfolio.blogspot.com) e habilitarem-se a ganhar uma edição “coffee table” ainda a tempo do Natal.

 

O que já foi dito sobre este livro:

 

“Este livro será uma importante ajuda na nossa tentativa em manter intacta grande parte da nossa bela paisagem”.

Hélder Spínola, dirigente da Quercus, Portugal

 

“Achamos o título muito atractivo, a construção visual do livro e as fotografias a preto e branco extremamente belas, delicadas e com sensibilidade”

Jorge Xavier Barreto, Director Geral da dgArtes, Portugal

 

“Este trabalho é, sem dúvida alguma, impressionante e importante enquanto legado em si”

Bernardino Castro, Director do Centro Português de Fotografia

 

 

Esta edição leve está à venda no site Blurb por £28.95 (cerca de 35€), sem contar com o custo da encomenda e do envio. A apresentação do livro pode ser folheada on-line em http://www.blurb.com/bookstore/detail/1307982.

 

O fotógrafo Mel Sewell concordou gentilmente em doar uma percentagem do valor obtido com a venda de cada livro para ajudar a Quercus na luta pelas causas ambientais em Portugal.

 

Artigos relacionados

– Livro Portugal Aos Meus Olhos

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Abate de plátanos na Estrada da Circunvalação (EN 12 – Porto) https://quercus.pt/2021/03/04/abate-de-platanos-na-estrada-da-circunvalacao-en-12-porto/ Thu, 04 Mar 2021 16:23:54 +0000 https://quercus.pt/?p=12156 A Quercus, Associação Nacional de Conservação da Natureza, vem por este meio manifestar a sua discordância em relação ao abate de um conjunto de 18 plátanos de grande porte na Estrada da Circunvalação (EN 12 – Porto), realizado no passado dia 9 de Junho pela empresa Estradas de Portugal (EP). Esta discordância releva do interesse público e ambiental das árvores em questão, considerados os seguintes aspectos:

 

1. FALTA DE DIAGNÓSTICO ADEQUADO

 

Uma intervenção em árvores no espaço público deve fundamentar-se num diagnóstico técnico adequado mas, ao contrário do que seria de esperar, não é conhecido um Relatório especializado de diagnóstico dos exemplares em causa. Um Parecer emitido pela EP em 14-04-2010 apenas contém uma indicação genérica dos danos aparentes, acompanhado de algumas fotos ilustrativas. Da informação contida neste Parecer deduz-se que:

 

– Não terá sido aplicada uma metodologia de diagnóstico fitossanitário e análise da estabilidade biomecânica de cada árvore afectada.

 

– Não terão sido adequadamente prospectados problemas radiculares e do tronco, dado não ser referida a medição de eventuais podridões internas nem a colheita de amostras para análise laboratorial.

 

– Não terá sido realizada a caracterização dendrométrica das árvores em causa, nem indicada a sua localização em planta topográfica.

 

 

2. UM ABATE SEM JUSTIFICAÇÃO

 

Faltando um relatório de avaliação da sanidade e segurança dos 18 plátanos em questão, e não tendo sido apresentadas medidas alternativas para o tratamento dos danos que afectam estas árvores, como técnicas de cirurgia de árvores, não existe uma fundamentação aceitável que justifique o abate de todas as árvores em causa.

 

Por outro lado, a informação disponibilizada publicamente à data do abate cingiu-se a uma breve nota no site da EP, referindo a necessidade de proceder ao abate de “três Carvalhos” na Estrada da Circunvalação.

 

3. UM LAMENTÁVEL RELATÓRIO DE ABATE

 

Após o abate, a EP emitiu em 14-06-2010 um Relatório sucinto, no qual o “estado muito debilitado” dos plátanos abatidos e o seu “perigo de queda eminente”é exemplificado com a imagem de uma das árvores cortadas. Porém, a imagem escolhida leva a crer que se tratava de uma árvore com cerne em bom estado de conservação, apenas com uma pequena zona de podridão periférica, não se podendo deduzir que o tronco “não assegura a capacidade de suporte do exemplar”. Igualmente se estranha que este Relatório considere que o cerne da árvore – uma zona de deposição interna cuja madeira está geralmente inactiva – seja a única parte do tronco constituída por “madeira viva”.

 

O Relatório de abate da EP indicia assim que as árvores terão sido insuficientemente avaliadas, encontrando-se em estado fisiológico e fitossanitário que não justifica o abate realizado. Além disso, não é feita qualquer referência ao volume da madeira abatida nem ao seu destino e o relatório limita-se a referir que está programada uma plantação de novos exemplares “para a próxima época”.

 

 

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

 

A Quercus lamenta profundamente a decisão de abate de 18 plátanos de grande porte na Estrada da Circunvalação tomada pela EP, sem que tenha sido apresentada uma adequada fundamentação. O efeito regulador destas árvores no ambiente urbano, a sua capacidade para absorver os impactes da circulação rodoviária (ruído e poeiras, p. ex.) e ainda o seu efeito cénico e estético, foram implacavelmente aniquilados, sem que tenham sido consideradas alternativas para a conservação deste património arbóreo.

 

A Quercus considera que o estado fitossanitário e a estabilidade biomecânica das árvores existentes no espaço público urbano devem ser periodicamente avaliados, de modo a garantir os efeitos benéficos da sua presença a longo prazo. A existência de danos na copa, no tronco ou nas raízes deve ser tratada com técnicas de arboricultura que restabeleçam a vitalidade das árvores afectadas. O abate de uma árvore, enquanto bem público, deverá ser um último recurso, ponderado de forma fundamentada e criteriosa.

 

A Quercus considera ainda que é urgente melhorar as práticas de gestão das árvores no espaço público e, sempre que o abate de uma árvore seja inevitável, deve ser efectuada a sua substituição e implementadas medidas de compensação adequadas. É este perfil de actuação que se espera das Estradas de Portugal e de outras entidades, como as Autarquias Locais, com competências de conservação do património arbóreo público.

 

 

Porto, 17 de Junho de 2010

 

 

Fotos fornecidas pelo Técnico de Arboricultura Paulo Moura

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18 Outubro – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa https://quercus.pt/2021/03/04/18-outubro-fundacao-calouste-gulbenkian-lisboa-2/ Thu, 04 Mar 2021 16:23:31 +0000 https://quercus.pt/?p=12154 Na sequência da apresentação à imprensa do projecto, a Quercus, o Grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico (GECoRPA) e a Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) disponibilizam mais informação sobre o “Encontro Património Natural e Cultural: Construção e Sustentabilidade”, que se realizará a 18 de Outubro de 2010, na Fundação Calouste Gulbenkian.

 

Nesta sessão introdutória, procurou-se também sensibilizar para a degradação do nosso património construído e natural desde o início do século XX, apresentando-se três exemplos que vão ser percorridos numa viagem de fotografias e outros elementos: Forte de Santa Apolónia, Praia de Algés e Serra da Arrábida, e ainda um excelente exemplo reconhecido de reabilitação, que é o próprio Laboratório Chimico onde teve lugar esta conferência de imprensa. Em anexo, pode ser consultada a apresentação feita sobre estes três locais.

 

O “Encontro Património Natural e Cultural: Construção e Sustentabilidade” tem o Alto Patrocínio de S. Exª. o Presidente da República e decorrerá a 18 de Outubro de 2010 na Fundação Calouste Gulbenkian, numa parceria com o Programa Gulbenkian Ambiente, onde participarão diversos convidados nacionais e internacionais.

 

Programa e Inscrições 

Para conhecer o programa e se inscrever no evento, consulte a página http://construcaosustentavel.gecorpa.pt/

 

Preços Inscrição

Normal – 40 Euros

Estudantes – 20 Euros

Sócios GECoRPA, Quercus e ICOMOS – 30 Euros

 

Contactos

GECoRPA

Tel: 213542336

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Campanha Nacional de Sensibilização para uma Condução Segura e Ecológica https://quercus.pt/2021/03/04/campanha-nacional-de-sensibilizacao-para-uma-conducao-segura-e-ecologica/ Thu, 04 Mar 2021 16:23:18 +0000 https://quercus.pt/?p=12153 A ACA-M, a ANBP, a ASPIG, o SPP-PSP e a QUERCUS juntaram-se para lançar uma Campanha Nacional de Sensibilização para uma Condução Segura e Ecológica durante o mês de Agosto. A apresentação à imprensa será no próximo dia 30 de Julho, pelas 10 horas, na sede do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP-PSP), na Av. Ceuta, Lisboa, à qual se seguirá uma distribuição de folhetos aos condutores.

 

A subida alarmante do número de mortos e feridos nas estradas portuguesas deve ser uma preocupação de toda a sociedade, na medida em que os custos físicos, emocionais e económicos são partilhados por todos nós.

 

O poder central e local, tolhido pelo argumentário da crise, não parece disposto a despender recursos humanos e financeiros na redução dos comportamentos rodoviários de risco numa época crítica como é o período de férias de Verão.

 

Por isso, a ACA-M, a ANBP, a  ASPIG, o SPP-PSP e a QUERCUS decidiram lançar uma Campanha Nacional de Sensibilização para uma Condução Segura e Ecológica durante o mês de Agosto, com distribuição de folhetos com conselhos práticos por todas as delegações regionais das várias organizações.

 

Esta iniciativa inédita de organizações cívicas e sócio-profissionais pretende muito claramente assinalar a necessidade de um empenhamento aprofundado de todos nós na causa da redução do risco e do trauma rodoviários em Portugal.

 

Confrontados com a passividade e ineficácia das acções das autoridades públicas face a este grande problema de saúde pública que é a sinistralidade rodoviária, concebemos esta campanha no cruzamento de três ordens de factores muito relevantes de preocupação social face à condução em meio rodoviário: a segurança de bens e pessoas, os seus custos económicos e sociais, e os seus impactos energéticos e ecológicos.

 

O princípio geral da mensagem desta campanha é o seguinte: uma condução segura é também uma condução económica e uma condução preocupada com o ambiente e a escassez progressiva de hidrocarbonetos.

 

Este cruzamento de factores deveria ser óbvio para todos nós, e supor-se-ia que o governo central e as autarquias o pudessem já ter feito. Infelizmente, temos podido ver que faltam aos responsáveis políticos e técnicos uma visão abrangente do fenómeno rodoviário e, nessa medida, a capacidade para implementar medidas estruturantes para confrontar os seus riscos e impactos.

 

Apela-se assim, através desta campanha nacional – e não financiada por dinheiros públicos – aos portugueses e aos nossos governantes para a necessidade de adopção de comportamentos mais seguros, mais económicos e mais conscientes dos impactos ambientais da condução rodoviária.

 

A iniciativa foi apresentada hoje, dia 30 de Julho, numa conferência de imprensa conjunta das várias organizações promotoras, pelas 10 horas, na sede do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP-PSP), em Lisboa. Seguiu-se uma acção simbólica em que os dirigentes associativos participaram na distribuição de folhetos aos condutores de partida para férias.

 

 

Esta Campanha Nacional é apoiada pela Toyota-Caetano.

 

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