Maio 2007 – Quercus https://quercus.pt Thu, 04 Mar 2021 18:09:34 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://quercus.pt/wp-content/uploads/2021/03/cropped-logotipo-quercus-svg-32x32.png Maio 2007 – Quercus https://quercus.pt 32 32 Espantalhos iniciam caravana contra os Transgénicos em Portugal https://quercus.pt/2021/03/04/espantalhos-iniciam-caravana-contra-os-transgenicos-em-portugal/ Thu, 04 Mar 2021 18:09:34 +0000 https://quercus.pt/?p=12859 A Plataforma Transgénicos Fora lança a partir de hoje a «Caravana dos Espantalhos», uma iniciativa de âmbito nacional com o objectivo de chegar mais perto de agricultores e consumidores, alertando-os para o risco dos cultivos e alimentos geneticamente modificados.

 

A Caravana dos Espantalhos pretende também defender o direito de opção dos consumidores e agricultores e o respeito da vontade dos cidadãos e autarquias a declarar zonas livres de transgénicos.

Na cerimónia de lançamento da Caravana dos Espantalhos, marcada para esta 6ª feira, dia 4 de Maio, a partir das 21h00, será possível assistir, na presença de um vereador da Câmara Municipal, ao hastear da primeira bandeira de Zona Livre de Transgénicos na Praça de S. João, em Alcochete, ao som da música de rua dos Kumpania Algazarra. Na praça estarão também presentes bancas com informação e venda de produtos biológicos. Enquanto isso, na Galeria Municipal, junto à praça, será feita a inauguração da exposição “Agricultura, Alimentação e Ambiente” e projectado o filme “O Futuro da Comida” de Deborah Koons Garcia.

 

A Caravana dos Espantalhos é em grande parte dedicada aos consumidores mais jovens, estudantes do ensino básico e secundário. Para Gualter Barbas Baptista, activista e porta-voz da Plataforma, “são as novas gerações e as gerações futuras que mais vão sofrer com os erros e más escolhas políticas da geração actual. Enquanto que hoje nos confrontamos com os problemas de poluição por químicos ou com as alterações climáticas, herdadas das políticas ecologicamente destrutivas das gerações passadas, no futuro poderemos deixar um legado de contaminação irreversível do nosso ambiente por organismos transgénicos, com todos os riscos que isso comporta para a saúde humana, para a biodiversidade e para a economia”.

Depois de 2 dias em Alcochete, a Caravana dos Espantalhos seguirá para o Cadaval entre 6 e 8 de Maio. Na freguesia declarada Zona Livre de Transgénicos do Vilar será hasteada mais uma bandeira, no Domingo 6 de Maio às 17h30. Os dias seguintes serão acompanhados por iniciativas em escolas do ensino básico e secundário do concelho do Cadaval. A primeira etapa da Caravana dos Espantalhos contará mais tarde com uma acção contra os transgénicos em Rio Maior.

 

 

3 de Maio de 2007

 

 

A Plataforma Transgénicos Fora é uma estrutura integrada por onze entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura (ARP, Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português; ATTAC, Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão; CNA, Confederação Nacional da Agricultura; Colher para Semear, Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais; FAPAS, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens; GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; LPN, Liga para a Protecção da Natureza; MPI, Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente; QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza; e SALVA, Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul) e apoiada por dezenas de outras. Para mais informações contactar info [em] stopogm [dot] netwww [dot] stopogm [dot] net ou Comunicado de Imprensa www.stopogm.net

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Tratamento de resíduos com minhocas | Primeira unidade portuguesa vai ser instalada em Beja https://quercus.pt/2021/03/04/tratamento-de-residuos-com-minhocas-primeira-unidade-portuguesa-vai-ser-instalada-em-beja/ Thu, 04 Mar 2021 18:09:29 +0000 https://quercus.pt/?p=12858 Foi hoje assinado em Beja um protocolo para a construção da primeira unidade de tratamento de resíduos orgânicos através de minhocas, um sistema designado por vermicompostagem.

 

Este projecto é da responsabilidade de uma empresa portuguesa, ficando a unidade instalada no Parque Ambiental da AMALGA em Beja, devendo entrar em funcionamento em Setembro ou Outubro.

 

Embora já existam algumas unidades cujo o objectivo é a produção de um composto de boa qualidade através da vermicompostagem de resíduos de pecuárias, a unidade a instalar em Beja é a primeira com dimensões industriais e com licenciamento ambiental, sendo também pioneira no tratamento de resíduos urbanos, lamas de ETAR e resíduos da indústria agro-alimentar.

 

A unidade irá começar a funcionar com 5 mil toneladas de resíduos orgânicos por ano, podendo crescer pelo menos até às 30 mil toneladas, tornando-se uma das maiores unidades do país em termos de tratamento deste tipo de resíduos.

 

No processo de vermicompostagem, as minhocas transformam os resíduos orgânicos em composto de qualidade que pode ser utilizado na agricultura. Deste processo também resulta a produção de um líquido fertilizante e de minhocas que podem ser vendidas para diversas utilizações.

 

O sistema é totalmente ecológico, não resultando qualquer tipo de poluição do ar ou da água, pelo que a Quercus tem apoiado este projecto desde o seu início.

 

Outra vantagem importante é o baixo custo de tratamento de resíduos que se consegue com este sistema. Com efeito, com custos de investimento inferiores a 1/5 dos das unidades convencionais e praticamente sem custos de energia e de tratamento das águas residuais, este sistema é muito competitivo e irá certamente dar um contributo importante para Portugal poder tratar todos os seus resíduos orgânicos.

 

 

Lisboa, 10 de Maio de 2007

 

Nota: para mais informações consulte a apresentação do sistema:

http://www.netresiduos.com/cir/LavoisierMaio2007.zip

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Caravana dos Espantalhos | Acção contra campo experimental de transgénicos https://quercus.pt/2021/03/04/caravana-dos-espantalhos-accao-contra-campo-experimental-de-transgenicos/ Thu, 04 Mar 2021 18:09:24 +0000 https://quercus.pt/?p=12857 A Plataforma Transgénicos Fora organizou no Sábado, 12 de Maio, uma acção contra a aprovação de um campo de testes experimentais de transgénicos em Rio Maior.

 

A Plataforma Transgénicos Fora organiza este Sábado, 12 de Maio, uma acção contra a aprovação de um campo de testes experimentais de transgénicos em Rio Maior. Com esta acção, a Plataforma pretende chamar a atenção para a responsabilidade do Ministério do Ambiente em revogar a decisão após terem sido apresentados dados que demonstram claramente a ilegalidade do processo de aprovação. O apoio da Plataforma à resistência local será visível através da presença da «Caravana dos Espantalhos».

O Instituto do Ambiente aprovou recentemente o cultivo experimental de transgénicos pela empresa Syngenta, baseando-se em documentos apresentados pela empresa que supostamente asseguravam a ausência de cultivos de milho num raio de 400 metros, evitando alguns riscos de contaminação. Mais tarde, a Plataforma verificou que a Syngenta omitiu informação (e que o Instituto do Ambiente acreditou nas informações da empresa sem as verificar), ao apresentar declarações de apenas dois proprietários de terrenos vizinhos, quando existem cinco proprietários nesse raio. Um dos proprietários já cultivou milho biológico e o Instituto do Ambiente já recebeu essa informação por escrito pela mão do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior.

Na opinião de Gualter Baptista, porta-voz da Plataforma, “o Ministério do Ambiente tem agora a obrigação de revogar a aprovação do cultivo experimental de transgénicos, caso contrário será uma prova de que o Governo se está a colocar do lado de multinacionais mentirosas”.

 

A nível local, a oposição aos cultivos experimentais (e também comerciais) de transgénicos surgiu publicamente no dia 1 de Março, quando os autarcas de Rio Maior, Salvaterra de Magos e Alcochete se juntaram numa conferência de imprensa para declarar os seus municípios Zonas Livres de Transgénicos. “Ao autorizar o cultivo experimental de transgénicos em Rio Maior, o Governo recusa-se a respeitar as decisões autárquicas e das populações locais”, afirma Gualter Barbas Baptista.

A Plataforma Transgénicos Fora deslocará a sua Caravana dos Espantalhos a Rio Maior, após já ter visitado os municípios de Alcochete e Cadaval, onde trabalhou com crianças e jovens de escolas básicas e secundárias e onde foram hasteadas bandeiras de Zona Livre de Transgénicos pelos autarcas locais. Em Rio Maior junto ao campo proposto para a experimentação de transgénicos mais uma bandeira será hasteada, pela mão de um representante da Câmara Municipal de Rio Maior. A Caravana dos Espantalhos fará ainda uma acção, com contornos teatrais e boas oportunidades fotográficas, junto ao campo onde se pretende cultivar transgénicos experimentais.

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Os vencedores das Olimpíadas do Ambiente já são conhecidos https://quercus.pt/2021/03/04/os-vencedores-das-olimpiadas-do-ambiente-ja-sao-conhecidos/ Thu, 04 Mar 2021 18:09:18 +0000 https://quercus.pt/?p=12856 Já lá vão 12 anos a fomentar a sensibilização e formação ambiental de jovens dos 7º ao 12º anos de escolaridade. Nesta edição, a Final Nacional realizou-se no Zoomarine, em Albufeira.

 

O convívio e a camaradagem foram a nota dominante e fortaleceram-se em torno da visita à Ria de Alvor, um complexo estuarino no litoral da costa do Barlavento Algarvio classificado como Sítio Natura 2000. Os 79 finalistas, representantes de todos os distritos e ilhas participantes, observaram diversos habitats (entre eles campos agrícolas, matos mediterrânicos, sapais, charcos mediterrânicos temporais e o ecossistema aquático dos rios e da laguna de Alvor), e recolheram lixo ao longo do percurso pedestre. Os participantes tiveram também oportunidade de conhecer de perto o trabalho de recuperação de animais e de educação ambiental efectuado pelo Zoomarine. O desafio decisivo incluiu uma prova oral e um teste escrito. Os finalistas premiados foram:

 

Na Categoria A (7º ao 9º ano):

 

Grande Vencedor

Salomão Assis Campos Fernandes (9 º ano)

Escola E. B. 2,3 Paulo Quintela, Bragança

 

Menção Honrosa

João Pedro São Miguel dos Santos (8º ano)

Escola Evaristo Nogueira, Seia

 

Menção Honrosa

Pedro Fernando Loureiro Lé (9º ano)

Escola E. B. 2,3 Infante D. Pedro, Buarcos, Figueira da Foz

 

Na Categoria B (10º ao 12º ano):

 

Grande Vencedor

André Torres Cardoso (12º ano)

Escola Secundária de Barcelos, Barcelos

 

Menção Honrosa

Pedro João Figueiredo Aparício (11º ano)

Escola Secundária Emídio Navarro, Almada

 

Menção Honrosa

Susana Alves Ramos (10º ano)

Escola Secundária D. Afonso Sanches, Vila do Conde

 

 

Já se iniciaram os preparativos para as XIII OA e a Organização acredita que, no ano lectivo 2007/8, o crescente interesse e envolvimento das Escolas nacionais ajudará a reforçar ainda mais esta iniciativa, em prol da Educação Ambiental e a bem dos bons valores naturais.

 

 

As XII Olimpíadas do Ambiente são uma iniciativa da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, da Quercus e do Zoomarine. Este ano, a iniciativa contou com o patrocínio da FLAD – Fundação Luso-Americana, do Programa Ciência Viva, da MaisMomentos e da REN – Rede Eléctrica Nacional, bem como do apoio das Águas do Douro e Paiva. Este ano as XII Olimpíadas do Ambiente tiveram igualmente a honra de receber o Alto Patrocínio de Sua Excelência, o Presidente da República.

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Comércio de emissões 2006 | Indústria portuguesa não usou 4 milhões de toneladas de CO2 https://quercus.pt/2021/03/04/comercio-de-emissoes-2006-industria-portuguesa-nao-usou-4-milhoes-de-toneladas-de-co2/ Thu, 04 Mar 2021 18:09:11 +0000 https://quercus.pt/?p=12855 Recuo do Governo em relação ao montante de licenças para 2008-2012 confirma posição da Quercus.

 

Quercus faz balanço preliminar do 2º ano de comércio de emissões de dióxido de carbono na Europa

 

O comércio de emissões de gases de efeito de estufa envolve as grandes indústrias de toda a Europa de sectores como a produção de electricidade, cimento, pasta de papel, refinação, entre outros. A distribuição das licenças de emissão é feita país a país para o período entre 2005 e 2012 (ano final do primeiro período de cumprimento do Protocolo de Quioto) através dos denominados Planos Nacionais de Alocação de Licenças de Emissão (PNALE).

 

O primeiro PNALE correspondeu ao período de 2005-2007 e abrangeu 38,161 Mton milhões de toneladas ou megatoneladas) divididos entre 36,896 Mton para 244 instalações industriais e uma parte restante para novas instalações (em 2006, 10 instalações estão consideradas para além das 244 iniciais). Na altura, a Quercus e as demais associações de ambiente, defenderam que os quotas atribuídas à indústria eram excessivas, tendo tal facto sido parcialmente corrigido pela Comissão Europeia.

 

2006 foi o segundo ano em que o comércio de emissões esteve em funcionamento. Cada uma das indústrias tem uma licença atribuída pelo Estado para emitir uma determinada quantidade anual de dióxido de carbono: se emitir menos pode vender no mercado europeu ou passar para o ano seguinte; se precisar de emitir mais tem de comprar no mercado com preços que nos últimos meses têm estado demasiado baixos na ordem das dezenas de cêntimos por tonelada, o que mostra a falência de um mercado devido ao excesso de oferta (atribuição de emissões a mais em relação ao utilizado).

 

A Quercus analisou os resultados empresa a empresa divulgados a 15 de Maio para os diversos países da União Europeia incluindo Portugal, precisamente entre a quantidade que lhes foi atribuída e o que utilizaram, ficando-se a saber se tiveram de comprar emissões ou se podem reter os direitos de emissão para o próximo ano (final do primeiro período de aplicação dos planos) ou os puderam/poderão vender.

 

 

Portugal deu muito mais emissões às empresas em relação às necessidades – 3,9 milhões de toneladas (5,1 milhões se considerarmos também o montante da reserva) – folga foi oito vezes superior a 2005

 

No caso de Portugal, em 2006, fazendo o balanço entre o que não se utilizou e o que se comprou, houve 3,9 milhões de toneladas de dióxido de carbono não usadas (10,6% das emissões distribuídas). Este valor é oito vezes superior às 479 mil toneladas (1,3% das emissões distribuídas) do ano de 2005, onde as emissões do sector eléctrico devido à seca foram bastante mais elevadas. O valor de 3,9 milhões de toneladas representa cerca de 6,5% do total de emissões do ano base de 1990 para cumprimento do Protocolo de Quioto.

 

9 instalações aparentemente emitiram um total de cerca de 59 mil toneladas de dióxido de carbono mas não apresentaram licenças para cobrir essas emissões. No balanço, 59 empresas tiveram de usar mais emissões que as atribuídas e 190 emitiram menos do que estava atribuído. 33 instalações ficaram com uma folga de emissões em relação ao atribuído em mais de 50%, enquanto que 4 instalações tiveram de comprar mais de metade do que lhes tinha sido atribuído.

 

A Quercus apresenta as dez indústrias que mais emissões tiveram de comprar e as dez que maior quantidade de emissões não utilizaram:

 

As 10 empresas que mais tiveram de comprar em quantidade absoluta de emissões em 2006:

 

Lugar              Designação                                        CO2 usado p/ além da licença (ton.)

1    Central  Termoeléctrica de Sines                  892955

2    Central Termoeléctrica do Pego                    155418

3    Portucel Viana Energia                                      79804

4    Central Termoeléctrica da Vitória/Açores      53533

5    Central Termoeléctrica do Ribatejo                45879

6    Central  Termoeléctrica do Barreiro                38603

7    Central Termoeléctrica Caldeirão Açores     10642

8    CeltiCerâmica                                                       6755

9    Portucel Cacia                                                       4711

10   Umbelino Silva Monteiro                                    4606

 

As 10 empresas que mais folga tiveram em quantidade absoluta de emissões em 2006:

 

Lugar    Designação                                                    CO2 não utilizado (ton.)

1    Central  termoeléctrica de Setúbal                 1531703

2    Central  termoeléctrica Tapada do Outeiro   1056318

3    Central  termoeléctrica do Carregado              899964

4    Galp – Refinaria de Sines                                    197714

5    Secil – Outão                                                         130931

6    Central de Cogeração de Cacia                        102405

7    SPCG – Soc. Port. Cogeração Eléctrica              84712

8    ENERPULP Leprosa                                              83126

9    Repsol -Central termoeléctrica                             57789

10   Fábrica do Seixal da Siderurgia Nacional         51928

 

 

Quercus tinha razão – Governo revê em baixa licenças de emissão para o período 2008-2012.

PNALE 2008-2012 já está muito atrasado e corte face a estes dados poderá ser ainda maior. Portugal e a União Europeia têm de reduzir quotas dadas à indústria para conseguir cumprir as metas de Quioto.

 

O Ministro Nunes Correia anunciou esta quarta-feira uma revisão em baixa (menos 2 milhões de toneladas/ano) na atribuição de licenças de emissão no quadro do PNALE 2008-2012 que previa apenas uma redução de 0,7% das emissões em relação ao PNALE em vigor (2005-2007). Portugal, antecipando o corte por parte da Comissão Europeia, tem vindo a anunciar medidas como o aumento da fracção de biocombustíveis e uma meta mais ambiciosa para a electricidade proveniente de energias renováveis para 2010, mas é sabido que a Comissão Europeia quer limitar fortemente as emissões da indústria globalmente para não se repetir a actual falência do mercado de carbono a partir de 2008 e os países cumprirem as metas de Quioto.

 

Convém lembrar que a proposta inicial de PNALE 2008-2012 apresentada pelo Governo em Junho de 2006 recebeu fortes criticas da indústria, tendo o Governo depois ajustado o montante de licenças em alta, prevendo uma reserva de emissões de 5,1 milhões de toneladas/ano. Este facto suscitou a discordância da Quercus que enviou uma carta ao Comissário Europeu do Ambiente, tendo o Governo pedido a Bruxelas para ainda não se pronunciar sobre o PNALE de Portugal e estando agora a repropô-lo com cortes que se calhar, e face a estes dados, vir a ser ainda mais substanciais.

 

A Comissão Europeia aponta para o período de 2008-2012 para uma redução média de 6% em relação aos valores fixados para 2005-2007, sendo no entanto que os países que estiverem mais distantes do cumprimento das metas de Quioto terão de fazer um esforço maior, o que acontece precisamente no caso de Portugal onde a nossa meta é de 27% de aumento para o período 2008-2012 tendo por base o ano de 1990 e em 2005 já estávamos 45% acima.

 

Lisboa, 18 de Maio de 2007

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Alterações Climáticas e Perda de Biodiversidade: Portugal Será um dos Países da Europa mais Afectados https://quercus.pt/2021/03/04/alteracoes-climaticas-e-perda-de-biodiversidade-portugal-sera-um-dos-paises-da-europa-mais-afectados/ Thu, 04 Mar 2021 18:09:06 +0000 https://quercus.pt/?p=12854 A Terra está a perder biodiversidade a uma taxa sem precedentes. No Dia Internacional da Biodiversidade, 22 de Maio, as alterações climáticas voltam a constituir a preocupação central assumindo-se como uma das maiores ameaças à diversidade de vida no Planeta, juntamente com a destruição de habitats, poluição e proliferação de espécies invasoras.

 

A Terra está a perder biodiversidade a uma taxa sem precedentes. No Dia Internacional da Biodiversidade, 22 de Maio, as alterações climáticas voltam a constituir a preocupação central assumindo-se como uma das maiores ameaças à diversidade de vida no Planeta, juntamente com a destruição de habitats, poluição e proliferação de espécies invasoras.

 

Península Ibérica: zonas húmidas e anfíbios entre os mais afectados

Na Europa, a subida do nível do mar poderá ser até 50 % mais acentuada do que a média global. Cerca de 20% das zonas húmidas podem correr o risco de desaparecer até 2080, arrastando as espécies animais e vegetais que delas dependem. Os ecossistemas mediterrânicos, incluindo os de Portugal, estão entre os mais vulneráveis a uma subida de 2 a 5º C, sob um efeito combinado da seca e dos fogos florestais.

No Sul da Europa, o potencial hidroeléctrico diminuirá entre 20 a 50 % até 2070, o que é particularmente alarmante no caso de Portugal, se pensarmos que o Governo tenciona construir mais barragens.

A isto somam-se mudanças drásticas na distribuição das espécies animais. Os anfíbios na Península Ibérica serão especialmente afectados e condenados a viver em áreas cada vez mais limitadas, tal como os répteis, que dependem de charcos e pântanos para a sua reprodução. Quanto às florestas já estão a sofrer dos Verões excessivamente quentes e consecutivos incêndios florestais, aos quais se irá juntar a problemática da escassez de água.

 

Que resposta para estes problemas?

Dada a dimensão e inter-relações do problema das alterações climáticas, é necessária uma forte vontade e determinação colectiva aos vários níveis; global, nacional e local. Concretamente é importante preservar a biodiversidade especialmente sensível às alterações climáticas, criar refúgios e preservar habitats que permitam uma adaptação de longo termo (ex: vales fechados onde algumas espécies possam migrar em altitude), estabelecer redes de áreas protegidas terrestres, aquáticas e marinhas que tenham em linha de conta as alterações climáticas previstas, reforçar a investigação sobre as ligações alterações climáticas-biodiversidade, e integrar plenamente a biodiversidade nos planos de mitigação e adaptação que cada país deve criar.

 

Portugal – um caminho estruturante na Conservação da Natureza é preciso

A nível europeu e mesmo nacional algumas iniciativas voluntárias estão em curso, mas é necessário actualizar as Directivas já existentes. Portugal é reconhecido como um dos países da Europa com maior riqueza ao nível da biodiversidade. Porém, nos últimos anos temos vindo a constatar um desinvestimento na Conservação da Natureza levando a graves problemas na gestão das áreas protegidas e na preservação dos habitats. As alterações climáticas, que se fazem sentir cada vez mais, associadas à ausência de medidas adequadas de gestão de espécies e habitats e ao desregrado ordenamento do território, poderão fazer com que Portugal perca parte substancial da sua riqueza biológica.

 

Os serviços prestados pela Biodiversidade

A diversidade biológica é a base da vida na Terra e um dos pilares do desenvolvimento sustentável. A riqueza e variedade da vida tornam possível o “fornecimento de serviços” dos quais dependemos: água potável, alimento, abrigo, medicamentos e vestuário. Os ambientes ricos em biodiversidade são mais resistentes quando atingidos por uma calamidade natural. Tudo isto é de particular importância para os cidadãos mais pobres do mundo, pelo que sem a conservação e uso sustentável da biodiversidade não será possível atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. A avaliação dos ecossistemas do mundo e seus serviços feita num estudo à escala mundial permitiu a identificação das alterações climáticas como a maior causa da perda de biodiversidade do nosso planeta, em conjunto com a alteração do padrão de uso dos solos.

 

A nova grande ameaça à Biodiversidade. Uns conseguirão adaptar-se…

As alterações climáticas já estão a forçar a biodiversidade a adaptar-se, seja através de mudanças de habitat, alterações nos ciclos de vida, ou o desenvolvimento de novas características físicas. Os impactes já observados incluem por exemplo o branqueamento de corais causados pelo aumento de temperaturas do mar, que está a causar a morte de recifes de coral da Austrália às Caraíbas. As aves são bons indicadores das alterações climáticas: algumas espécies já adiantaram a sua época de nidificação, outras movem-se, desaparecendo totalmente das áreas originais. As populações de urso polar estão a ficar em risco à medida que o alimento se torna cada vez mais difícil de caçar. Outras espécies enfrentam desafios mais singulares: o sexo das tartarugas marinhas por exemplo, depende da temperatura, sendo que as temperaturas mais quentes fazem aumentar o número de fêmeas em detrimento dos machos.

 

Outros não… 1 milhão de espécies sob risco de extinção

Porém nem todas as espécies conseguem adaptar-se e nesse caso enfrentam a extinção. As previsões apontam que até cerca de 1 milhão de espécies ficará extinta como resultado das alterações climáticas. Os recentemente extintos Sapo-dourado e a Rã-parteira-gástrica – descoberta em 1972 na Austrália – já foram identificados como as primeiras vítimas das alterações climáticas. Várias espécies de montanha vêem também ameaçada a sua sobrevivência, o que poderá conduzir à extinção de espécies endémicas. Um estudo feito com 1.350 espécies de plantas de montanhas europeias prevê que a taxa de extinção possa atingir os 60%.

 

A Biodiversidade também é necessária no combate às alterações climáticas

A ligação entre a biodiversidade e as alterações climáticas funcionam em ambos sentidos: a biodiversitdade é ameaçada pelas alterações climáticas induzidas pelo Homem, mas os recursos da biodiversidade podem reduzir os impactes sobre as pessoas e produção agrícola; a conservação dos habitats pode reduzir a quantidade de CO2 libertado na atmosfera. Estima-se que a desflorestação actual seja responsável por 20% das emissões de CO2. Conservar certas espécies como mangais e culturas agrícolas resistentes à seca pode reduzir impactes desastrosos, tais como as inundações e a fome. Aumentando a resistência dos ecosssitemas podemos melhorar a sua capacidade para nos fornecerem serviços vitais sob a pressão das alterações climáticas.

 

Lisboa, 22 de Maio de 2007

 

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Fontes:

Europe Information Service (EIS).

Science for Environment, issue 63, 3 Maio 2007, (DG Environment News)

Idem, issue 50, 18 Janeiro 2007

Mensagem do Secretário Geral das Nações Unidas no Dia internacional para a Biodiversidade, 22 de Maio

Público, 11-04-2007

http://www.cbd.int/programmes/outreach/awareness/biodiv-day-2007.shtml

http://portal.icn.pt/ICNPortal/vPT/Noticias/Files/Dia+Biodiversidade.htm

 

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Quercus divulga resultados finais do Programa EcoFamílias, com 30 famílias de Lisboa, Oeiras e Cascais. Novo desafio envolve 225 famílias de Portugal Continental https://quercus.pt/2021/03/04/quercus-divulga-resultados-finais-do-programa-ecofamilias-com-30-familias-de-lisboa-oeiras-e-cascais-novo-desafio-envolve-225-familias-de-portugal-continental-3/ Thu, 04 Mar 2021 18:09:01 +0000 https://quercus.pt/?p=12853 O programa EcoFamílias – desenvolvido no âmbito do projecto EcoCasa da responsabilidade da Quercus – Associação Nacional da Conservação da Natureza – fez o acompanhamento de 30 famílias – as EcoFamílias –, num total de 82 pessoas, residentes nos concelhos de Lisboa, Oeiras e Sintra, com o objectivo de avaliar os consumos energéticos no sector doméstico, e implementar medidas com vista à redução de consumos.

 

O relatório encontra-se disponível para download no final da seguinte página http://www.ecocasa.pt/e_ecofamilias.php.

 

A avaliação do comportamento energético das EcoFamílias foi efectuada através da medição real dos consumos de electrodomésticos e outros equipamentos, bem como dos hábitos de utilização dos mesmos. Recorreu-se também à medição dos níveis de temperatura e humidade das habitações e análise das suas características. Foram igualmente efectuadas leituras dos contadores de electricidade, gás e água. Outro aspecto em análise foi a utilização de equipamentos de energias renováveis ao nível doméstico e a sua influência na factura energética.

 

O programa EcoFamílias, com duração de 16 meses (entre Outubro de 2005 e Janeiro de 2007), foi dividido em duas fases: a primeira fase de diagnóstico (duração de 8 meses) e a segunda de intervenção com vista a alteração de comportamentos (duração de 8 meses). Com os dados recolhidos na primeira fase foram dados conselhos para a alteração de hábitos e substituição, se possível e necessário, de equipamentos e lâmpadas. A avaliação final do programa teve por base as alterações de comportamento verificadas e as diferenças passíveis de analisar na factura energética.

 

No período em análise foram realizadas 215 visitas às EcoFamílias e foram medidos os consumos de 353 equipamentos eléctricos. Não foi no entanto possível fazer a medição dos consumos dos equipamentos a gás.

 

Do ponto de vista da construção, as EcoFamílias residem na sua maioria em apartamentos, construídos antes de 1990. A tipologia de parede exterior nas habitações das EcoFamílias é maioritariamente composta por parede simples sem isolamento (52%). O sombreamento é feito pelo exterior, maioritariamente através de estores. A orientação solar destas habitações é predominantemente a Este e Sul.

 

Dos dados recolhidos e analisados pode afirmar-se que o número de elementos das EcoFamílias não é directamente proporcional aos gastos energéticos da mesma. Os hábitos de utilização dos equipamentos e tempo de permanência na habitação são factores mais determinantes nestes consumos.

 

Todas as EcoFamílias possuem frigorífico ou combinado, máquina de lavar roupa e televisão. O computador e aparelhagem de som estão presentes em mais de 80% delas. Os equipamentos identificados e avaliados foram agrupados nas seguintes categorias: Climatização, Cozinha, Entretenimento, Frio, Iluminação, Informática e Telecomunicações, Máquinas e Outros.

 

O grupo de entretenimento, composto pela televisão, aparelhagem de som, vídeo/DVD, apresentou consumos na ordem dos 30 kWh/mês, em média por EcoFamília, que corresponde a 9% da factura mensal de electricidade. O grupo de informática apresentou valores médios de consumo na ordem dos 27 kWh/mês. O consumo de electricidade médio mensal das EcoFamílias foi de 405 kWh.

 

Nas outras categorias realizou-se uma análise individual de alguns equipamentos, como o caso do micro-ondas (que representam 3% do consumo da electricidade), frigorífico/combinado (9% em média) e máquina de lavar roupa (4%).

 

Pela análise dos dados pode afirmar-se que a utilização dos equipamentos eléctricos não tem uma relação directa com o número de pessoas que habitam uma casa. Outro dado que se pode retirar é que a maioria dos equipamentos apresentam consumos fantasma, também designados por off-power, e/ou de stand-by. As lâmpadas incandescentes ainda são o tipo de lâmpadas mais utilizadas nas habitações em estudo. Esta categoria representa 10% do consumo das famílias que foi medido, existindo em média 7,4 lâmpadas por assoalhada.

 

As EcoFamílias já têm, em 69% dos casos, abastecimento por gás natural, tendo apresentado um consumo médio de 25 m3 (n) GN/mês. As famílias que possuem sistemas de aquecimento central a gás foram as que apresentaram maiores consumos.

 

A avaliação da temperatura e da humidade em determinadas assoalhadas das EcoFamílias permitiu verificar a existência de amplitudes térmicas significativas nas divisões, o que conduz a situações de desconforto térmico. Esta situação conduz à necessidade de alguns agregados familiares recorrerem de modo sistemático a aquecimento no período de Inverno. No interior da maioria das habitações a temperatura de conforto era menor em relação ao que seria desejável (18 ºC), oscilando bastante em função da temperatura exterior, o que mostra problemas de isolamento.

 

O irradiador a óleo é o equipamento para aquecimento presente no maior número de EcoFamílias, e o desumidificador encontra-se presente com maior frequência nas famílias residentes no concelho de Sintra.

 

No que respeita às emissões de gases de efeito de estufa (em particular de dióxido de carbono) associadas aos consumos de energia, verificou-se, tal como para os consumos de electricidade e gás, uma variação muito significativa de emissões entre famílias. Em média, estas emissões foram na ordem das 254 kg CO2/mês, havendo emissões de famílias com valores próximos dos 800 Kg de CO2 /mês. Este valor médio de emissões pode traduzir-se como a emissão equivalente do consumo realizado por 12 lâmpadas incandescentes de 60W ligadas 24 horas por dia, durante um mês.

 

A partir dos dados recolhidos foram avaliados os potenciais de poupança energética das EcoFamílias. Foram identificados potenciais de redução através da eliminação de consumos de stand-by e off-power e substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas. Uma medida benéfica para algumas famílias, e que traz também benefícios ambientais, é a substituição do contador simples pelo Bi-Horário.

 

Os consumos de stand-by e off-power representam uma fatia nada desprezável na factura energética total das famílias. Uma vez que estes consumos não representam um bem acrescido às famílias, esta foi uma das áreas de actuação na redução dos consumos. As categorias do Entretenimento e Informática são as áreas onde estes consumos têm um peso significativo.

 

As recomendações realizadas, na anulação de consumos de stand-by e off-power e utilização correcta dos equipamentos permitiram uma redução de 150 kWh/mês. Conseguiu-se, desta forma, uma redução de 74,7 kg CO2/mês.

 

Para além das reduções conseguidas com as medidas implementadas, verificou-se um elevado potencial de poupança relativamente à categoria de iluminação, podendo-se atingir uma redução de cerca de 7 kWh/mês, pela substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas, bem como pela utilização de lâmpadas de halogéneo de menor potência.

 

A forma como as recomendações foram transmitidas revelou-se eficaz na maioria dos casos, por vários motivos. Entre os mais significativos pode referir-se o facto das famílias terem-se inscrito de forma voluntária, estando mais dispostas para a mudança, o acompanhamento directo das famílias e os conselhos adaptados a cada família.

 

Com este estudo conclui-se que se podem atingir reduções significativas de consumo de electricidade com pequenas alterações de comportamento, sem alterar o conforto das famílias. Assim, prevê-se uma redução de cerca de 11,4 kWh/mês em média por família, que representa cerca de 3% do consumo total de electricidade mensal e 5,7 kgCO2/mês.

 

No total, com as recomendações realizadas e o potencial de redução identificado, pode atingir-se uma poupança de 342 kWh/mês, evitando-se a emissão de cerca de 171 kgCO2/mês.

 

Se todas as famílias portuguesas conseguissem esta redução de emissões, contribuiriam com uma redução de 0,4% de emissões para o cumprimento do Protocolo de Quioto tendo por base o ano de referência de 1990.

 

Seguindo os moldes do Programa EcoFamílias 30 (Fase I), o programa EcoFamílias 225 vai agora acompanhar, entre 2007 e 2008, os consumos energéticos de 225 famílias em todo o território nacional continental (dividido pelas 9 zonas climáticas consideradas no RCCTE), actuando directamente nas habitações através da alteração de hábitos, com vista à redução desses consumos.

 

O programa EcoFamílias 225 promovido pela EDP Distribuição, insere-se no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo financiado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

 

 

Lisboa, 15 de Junho de 2007

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A Quercus e a Reutix | Juntam-se para angariar fundos para o CERAS https://quercus.pt/2021/03/04/a-quercus-e-a-reutix-juntam-se-para-angariar-fundos-para-o-ceras/ Thu, 04 Mar 2021 18:08:55 +0000 https://quercus.pt/?p=12852 A QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza e a Reutix avançam com uma campanha de angariação de fundos para o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS).

 

A Reutix estará presente na Expo–Ambiente, no pavilhão do NERCAB, entre os dias 31 de Maio e 03 de Junho e por cada unidade reutilizada vendida contribuirá com 1€ para o CERAS.

No stand da Reutix, o publico terá acesso a um painel informativo relativo aos centros de recuperação geridos pela Quercus e poderão contribuir de forma activa para o funcionamento do Centro de e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco

O CERAS é um projecto gerido pela Quercus Associação Nacional de Conservação da Natureza com o apoio da Escola Superior Agrária de Castelo Branco.

O objectivo principal deste centro é a recepção de animais selvagens debilitados, sua recuperação e devolução ao meio natural. A recuperação dos animais tem como finalidade última contribuir para a conservação da Natureza, sendo dada prioridade a animais de espécies consideradas ameaçadas. O funcionamento do CERAS é assegurado por voluntários.

Desde Janeiro que o funcionamento do CERAS está em causa, uma vez que, o  ICN – Instituto de Conservação das Natureza  (Instituto Público que tem a tutela das espécies protegidas) cancelou o financiamento deste centro de recuperação. Desde então o CERAS tem estado a receber os animais debilitados, prestando os primeiros socorros e após a sua estabilização encaminha-os para outros centros de recuperação, através do ICN.

 

A colaboração de todos é fundamental para garantir o funcionamento do CERAS!

 

Castelo Branco, 29 de Maio de 2007

 

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