Floresta Laurissilva volta a respirar

Imagem: SPEA

As organizações que têm defendido a floresta Laurissilva (SPEA, AAPEF, ANP/WWF, GEOTA, FAPAS, LPN, QUERCUS, SPECO e ZERO) recebem com ânimo e esperança redobrada as declarações da Secretária Regional de Agricultura e Ambiente, que vieram consolidar a retirada da verba destinada à estrada das Ginjas no Orçamento do Governo Regional da Madeira para 2024.

Um autêntico balão de oxigénio que nos leva a considerar que a primeira batalha está ganha. Uma vitória que é fruto do trabalho conjunto destas organizações não-governamentais, que deram parecer negativo no processo de discussão pública do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) e, mais recentemente, interpuseram uma ação no Tribunal Administrativo do Funchal para impugnação da Declaração de Impacte Ambiental favorável a esta construção que hipoteca o futuro da Floresta Laurissilva, Património Mundial Natural da UNESCO.

“Esta nossa ação travou, para já, o projeto e esperamos que esta pausa sirva para que a justiça atue, e que mais tempo traga também maior lucidez aos novos governantes com a tutela da proteção do bem natural da floresta Laurissilva”, diz Domingos Leitão, Diretor Executivo da SPEA.

Relembramos estas ONGs deram parecer negativo aos EIA do projeto e interpuseram uma ação em tribunal para impugnação da Declaração de Impacte Ambiental favorável a esta construção que hipoteca o futuro da Floresta Laurissilva, Património Mundial Natural da UNESCO.

A Quercus juntou-se à SPEA e às outras ONGs neste processo, através do seu Núcleo Regional da Madeira.