Podemos identificar dois grandes grupos de metais:
– Ferrosos: este é o tipo de metal mais frequente, podendo apresentar ligas de ferro com as mais variadas composições;
– Não ferrosos: englobam as restantes ligas metálicas como o zinco, cobre, alumínio, latão, bronze, etc.
Algumas aplicações em que os podemos encontrar são:
Ferrosos:
– Ferro: utensílios domésticos, ferramentas, peças de automóveis, estruturas de edifícios, latas de alimentos e bebidas;
– Aço: latas de alimentos, peças de automóveis, aço para a construção civil;
Não-ferrosos:
Alumínio: latas de bebidas, esquadrias;
Cobre: cabos telefónicos, ligações elétricas, canalizações.
A grande vantagem da reciclagem dos metais está relacionada com a eliminação das despesas associadas à fase de transformação do minério em metal, em que existe um elevado consumo de energia, bem como necessidade de transporte de grandes quantidades de matéria-prima e respetivo acondicionamento em instalações dispendiosas.
Esta situação deve-se ao fato das latas, quer de ferro ou de alumínio, serem 100% recicláveis e podem ser recicladas vezes sem conta.
De tal forma este é um processo vantajoso, que se conseguem reduções muito significativas de consumos e impactes ambientais na produção de novos materiais a partir de metais reciclados:
A reciclagem de 1 tonelada de alumínio permite:
– Reduzir o consumo energético em 95%, em relação à produção de alumínio primário
– Reduzir a poluição atmosférica em 95% e a poluição dos recursos hídricos em 97%
– Facilitar a recolha e o transporte, uma vez que as latas são facilmente identificáveis, leves e compactáveis
– Uma total eficiência da reciclagem, visto que uma lata é 100% reciclável
A reciclagem de uma tonelada de aço permite poupar:
– 1,5 toneladas de minerais de ferro
– 70% no consumo energético
– 40% no consumo de água