Quercus estará presente em representação das Organizações Não-Governamentais de Ambiente portuguesas
A 22ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (COP22) terá início no próximo dia 7 de novembro, e decorrerá até ao dia 18 de novembro de 2016, na cidade de Marraquexe, em Marrocos.
Integrada na delegação oficial portuguesa e como representante das organizações não-governamentais portuguesas de Ambiente, a Quercus estará presente ao longo de toda a Conferência, através do seu Presidente, Eng.º João Branco, e do Coordenador do Grupo de Energia e Alterações Climáticas, Eng.º Luís Moreira.
A participação da Quercus surge depois de um processo de escolha e seriação realizado no âmbito da CPADA – Confederação Portuguesa das Associação de Defesa do Ambiente, Confederação que integra cerca de 110 Associações de Defesa do Ambiente e Organizações Não Governamentais de Ambiente, de âmbitos Nacional, Regional e Local, e que representam, no seu todo, muitas dezenas de milhares de cidadãos portugueses.
A Quercus estará ainda representada na COP22 através de uma equipa de cinco técnicos que irão desenvolver e participar em várias iniciativas, tais como a divulgação das ações, atividades e projetos da Associação, através de uma presença institucional com um stand próprio na feira de exposições, além da representação e participação em diversos eventos paralelos à Conferência principal.
É importante referir que a Quercus, que é também membro da Rede Europeia para a Ação Climática (CAN-Europe), marca presença em todas as Conferências das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (COP) desde 2000, e irá acompanhar permanentemente esta COP22 em Portugal, dando conta dos principais desenvolvimentos nos seguintes meios:
Blogue: climaticas.blogs.sapo.pt
Twitter: twitter.com/QuercusCOP22
Facebook: facebook.com/quercusancn
Com a confirmação de que o Acordo de Paris entrará em vigor a 4 de novembro de 2016 – quatro anos antes do prazo oficial – os esforços concentram-se agora na sua implementação e no financiamento para a adaptação às alterações climáticas. A COP22 será essencial para perceber o grau de ambição das partes que ratificaram o Acordo de Paris no sentido de manter o aumento da temperatura média global muito abaixo dos 2oC, em relação à era pré-industrial, e desenvolver esforços para ir mais além e limitar esse aquecimento a 1,5oC.
Enquanto voz ativa em representação da sociedade civil, a Quercus irá cooperar com outros atores-chave para que a COP22 tenha como resultado o compromisso para uma ação climática efetiva e vinculativa, transversal aos setores com maiores níveis de emissão de gases com efeito de estufa.
Lisboa, 28 de outubro de 2016
A Direção Nacional da QUercus – ANCN