Foram libertados, cerca das 12 horas, os 3 activistas da Quercus-A.N.C.N. que ontem foram detidos na sequência da acção conjunta da Greenpeace e da Quercus no sentido de evitar a descarga de madeira resultante de cortes ilegais na floresta tropical africana dos Camarões.
Os 3 activistas ocuparam durante um curto espaço de tempo uma ponte que poderia eventualmente dar acesso ao cais de atracação do navio, prendendo-se á ponte.
De acordo com a Quercus, a detenção decorreu de forma extremamente correcta por parte da P.S.P., tendo aliás os activistas da Quercus seguido as exigências dos agentes no quadro do protesto pacifista.
Os activistas foram libertados depois de ouvidos no Tribunal de Matosinhos por um funcionário, sendo que a acusação ou arquivamento do processo será decidido posteriormente por um Magistrado.
Ao contrário do comportamento da P.S.P. Matosinhos, a Policia Marítima tem tido uma atitude provocatória e ameaçadora tendo posto em perigo, desnecessariamente, vários activistas, em particular do Greenpeace. Este facto, que obviamente repudiamos, mostra a enorme falta de preparação deste corpo policial em Leixões, para lidar com protestos desta natureza.
A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
11 de Julho de 2000